sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sephora quer abocanhar mercado com 40 lojas em 5 anos

A inauguração da primeira loja física da Sephora no Brasil, no dia 13 de julho no shopping JK Iguatemi em São Paulo, abriu as portas para um novo formato de negócio no setor cosmético do país. A experiência de compra diferenciada que permite ao consumidor testar todos os produtos disponíveis antes de efetuar a compra e a organização clara dos itens, por marca e linha, são os carros chefes da empresa controlada pelo grupo francês de luxo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton.

Outra novidade é a chegada de 15 marcas até então ausentes no mercado brasileiro, entre elas Kat Von D, OPI, Keratin Perfect, Urban Decay, Stila, Oscar Blandi, bareMinerals e Make Up For Ever. A promessa é que a cada mês outras aportem por aqui. Com o plano de lançar quatro lojas até o fim de 2012, duas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro, e 35 lojas nos próximos cinco anos, sendo pelo menos uma em cada capital do país, a Sephora encontra a facilidade de não ter concorrentes diretos no mercado brasileiro.

A escolha do país não foi aleatória. A crise econômica que os Estados Unidos e a Europa enfrentam nos últimos anos, onde a marca está em mais de 500 pontos de venda, somada ao momento economicamente positivo do Brasil foram os principais motivos para o grupo fundar a primeira loja na América Latina.

Para chegar ao Brasil, a Sephora se adaptou ao modelo de parcelamento ao qual os brasileiros estão acostumados a comprar, tanto na loja física como na virtual. Outro desafio é manter o interesse do consumidor, após a fase de novidade. “O segmento é muito ativo e focado em lançamentos, sempre tem uma coleção nova surgindo e, como empresa, a Sephora está indo atrás de novas tecnologias constantemente. Tudo nesse momento de fato é novidade, mas temos a inovação como parte do nosso DNA”, afirma Andrea Bedricovetchi, Diretora Geral da Sephora.

Pequenos tentarão se mostrar

Apesar do formato diferenciado, a marca francesa deve enfrentar concorrência em pequenos nichos. A Renner com os perfumes e cosméticos em espaços bem definidos e assimilados pelo consumidor, assim como a recém-inaugurada Zara Home ou ainda as lojas regionais, fortes em seus estados de origem, podem entrar na briga por espaço no setor.

A chegada do grupo reflete, por exemplo, em novas estratégias nos pontos de venda. “São diversos players que podem vir a ter uma concorrência, mas não no formato da Sephora em si, mesmo porque não existem empresas com esse sistema no país. A Renner e a Zara Home podem se destacar em nichos como o de produtos masculinos ou beleza negra. Certamente a chegada da marca francesa ao Brasil vai impulsionar a tomada de novas ações ou mesmo cópia do modelo de experimentação da Sephora”, avalia Paula Warick, gerente de projetos da GS&MD – Gouvêa de Souza, em entrevista ao portal.

A loja online adquirida da brasileira Sacks pelo grupo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton em 2010, no entanto, pode ser o calcanhar de Aquiles dos outros grupos por aqui. A compra foi o impulso para a empresa francesa chegar ao país: ainda em 2009 a Sacks havia faturado R$ 100 milhões. O Brasil é um mercado emergente na área de perfumaria: o setor fatura R$ 20 bilhões anualmente, o que o leva a estar entre os três maiores do mundo.

Antes mesmo da troca de nomes, o site já era sucesso entre os consumidores brasileiros e a mudança deve acelerar as vendas, fazendo o grupo abocanhar boa parte do mercado nacional. O setor de cosmético faturou em 2011 US$ 43 bilhões, apresentando um crescimento de 18,9%. O que o colocou entre os 10 principais mercados do mundo, segundo o Instituto Euromonitor. Os bons resultados devem fazer com que o país ultrapasse, até o fim de 2012, o Japão, segundo maior em número de consumidores no setor.

Expansão criteriosa

A forma única de atuação da Sephora, a pouca concorrência e o mercado em crescimento, não são impeditivos para que a marca encontre desafios pela frente. Além da adaptação à forma de comprar do brasileiro, a expansão agressiva deve ser avaliada criteriosamente. “O principal impeditivo é do ponto de vista imobiliário. Os preços estão exorbitantes. A segunda avaliação é quanto às 40 lojas que ela se propõe. Não é um número inviável, mas, certamente, a Sephora vai ver uma agressividade no pagamento de luvas”, afirma Paula.

Outra dificuldade é enxergar e direcionar o consumidor da loja física. As altas taxas de impostos por aqui refletem diretamente nos produtos, que em comparação aos mercados norte-americanos e europeus podem ser considerados caros. “Em relação ao imposto não tem o que fazer, faz parte da nossa estrutura brasileira e de nossa economia. Ao estudarmos a vinda para o Brasil já sabíamos disso. Porém, em se tratando de consumidor brasileiro, temos ofertas e oferecemos quase 10 mil itens, que são muito abrangentes. A mulher pode comprar um esmalte ou o último lançamento com tecnologia anti-idade. Somos bastante democráticos, depende muito do que o consumidor quer gastar naquele momento”, avalia Andrea.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

15 notícias de marketing que talvez você não tenha visto

Coca-Cola Zero: a marca lança em agosto uma edição de embalagens customizadas com os 150 nomes mais comuns entre jovens adultos. A ação faz parte da campanha “Descubra a Sua Coca-Cola Zero.

Schincariol: o comercial "Homens Invisíveis", da Nova Schin, tem gerado mobilização nas redes sociais, sob acusações de incentivar a violência sexual contra a mulher. Apesar de já ter motivado a abertura de um processo no Conar e de ter sido arquivado, o filme continua sendo alvo de protestos no órgão. A Nova Schin já se posicionou sobre o caso.

Heineken: a cervejaria está lançando neste mês a Desperados, cerveja com tequila e limão. A bebida estará em 300 pontos de venda de São Paulo e Curitiba e é voltada principalmente para jovens de 18 a 24 anos.

Alimentação nas ruas: a pesquisa “Truth about street” (ou “A verdade sobre a rua”), da WMcCann, mapeou as hábitos dos latino-americanos em relação à prática de comer na rua. Entre outros pontos, o estudo conclui que as marcas ainda conhecem pouco o comportamento desses consumidores.

Zumbis em NY: uma campanha viral do canal de TV AMC colocou zumbis ultra-realistas andando pelas ruas de Nova York para promover a série The Walking Dead. Assista ao filme e divirta-se com a reação das pessoas.

Ranking: o site Adweek publicou uma lista com os 20 comerciais mais vistos da história do YouTube. Com Angry Birds liderando o ranking, passam por ali também Volkswagen, em 3º, Pepsi (4º e 6º), Nike, em 14º com "My Time Is Now", o Matthew's Day Off da Honda (18º) e o Evolution de Dove, em 20º. Assista às propagandas que integram o top 10.

Infográfico: veja quais foram as marcas que mais cresceram e engajaram no Facebook neste primeiro semestre. Conheça também os horários de maior movimentação na rede social, segundo a GraphMonitor.

Kaiser: depois de adotar nova estratégia e passar por reformulação, a marca brasileira surpreende aparecendo hoje como uma das 10 mais importantes para o grupo holandês no mundo.

"Dieta do Sexo": o anúncio da marca de camisinhas Prudence gerou acusações de incentivo ao estupro nas redes sociais e mobilizou mais de mil denúncias no Conar nesta semana. Construída em formato de tabela calórica, a peça trazia um item que dizia que tirar a roupa de uma mulher queima 10 calorias, enquanto fazer o mesmo sem o consentimento da parceira consome 190 calorias.

Arte urbana: a GE convidou o Estúdio Colletivo, Rui Amaral e a dupla Mulheres Barbadas para criarem obras em três painéis instalados no alto de prédios da capital paulista.

"Febre do MMA prejudica boxe": o pugilista Everton Lopes é a grande aposta do Brasil para conquistar uma medalha em Londres, na categoria do boxe. O atleta, porém, não tem qualquer patrocínio pessoal.

Adidas: a campanha “Take the Stage”, da marca de artigos esportivos que é patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, conquistou o título de melhor campanha publicitária do campeonato deste ano, segundo ranking da Fast Company. Estrelada pela delegação olímpica britânica, campanha teve até vídeo de encontro entre fãs e David Beckham - em uma cabine fotográfica.

O alívio do Facebook: a primeira divulgação de resultados desde que o site abriu capital revelou que as Histórias Patrocinadas - ou Sponsored Stories -, lançadas há cerca de dois meses em celulares, já são responsáveis por metade do valor que o a rede social fatura por dia em publicidade.

Nike: o novo vídeo da campanha "Find Your Greatness", da Nike, é sobre Nathan, um corredor de apenas 12 de anos de idade em London, Ohio. Cativante, comovente.

Volkswagen: em sua campanha para os Jogos Olímpicos de Londres, a montadora criou uma corrida de 100 metros para desafiar os torcedores holandeses. Atenção para os detalhes: a corrida não é com as pernas, e sim com um carro, o modelo Up!. O carro não tem acelerador. A única maneira de tirar o Up! do lugar é no grito.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como manter o foco mesmo trabalhando em casa

Cada vez mais as empresas liberam seus funcionários para adotar o sistema home office. Uma pesquisa elaborada pela consultoria Hays, por exemplo, indica que essa já uma realidade para 30% das empresas.

Qualidade de vida e a preocupação em manter talentos no quadro de funcionários, são os motivos apontados para a adoção do trabalho em casa.

Mas, mesmo longe da empresa, a cobrança por resultados ainda é a mesma. Portanto, confira dicas de especialistas consultados por EXAME.com para tornar o trabalho mais eficiente mesmo sem pôr os pés na empresa:

Tenha um local dedicado para o trabalho

O primeiro passo é destinar um ambiente da casa apenas para trabalhar. "As pessoas confundem local de trabalho com o laptop", diz Cesar Kaghofer, representante da Dale Carnegie Training no Brasil.

Ficar com o computador no colo, na sala, com a televisão ligada, conversando com alguém da família vai, na certa, prejudicar o rendimento. "Nessa situação ninguém consegue fazer nada direito", diz o especialista.

"Além de caracterizar qual é o espaço físico de trabalho, é possível separar melhor o aspecto pessoal do profissional", afirma Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Tenha expediente

Pessoas ativas tendem a alongar excessivamente o período de trabalho, quando adotam o sistema home office. "Por estar em casa, o profissional acaba trabalhando mais", diz Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Já os menos disciplinados se perdem no meio do caminho "É mais fácil fazer outra coisa não relacionada ao trabalho, tomar um café ou assistir televisão, quando se está em casa", diz Kaghofer.

Estabelecer um horário fixo é importante para regular esses aspectos."É preciso ter hora para começar e hora para terminar o trabalho", diz Kaghofer.

Gerencie o tempo

Evitar as pausas desnecessárias aumenta a produtividade. Para isso, de acordo com o especialista da Dale Carnegie, é essencial adotar a estratégia de "time block", numa tradução literal "bloquear o tempo". Na prática, a estratégia pressupõe atenção total no trabalho - sem olhos para interrupções. Manter o foco no trabalho, com atenção total é o que o especialista da Dale Carnegie chama de bloquear o tempo.

"Sessenta minutos de tempo bloqueado valem mais do que 20 espaços de 10 minutos", explica Kaghofer. Em outros termos, a produtividade durante uma hora com foco total no trabalho é maior do que em mais de três horas de atividades recheadas de interrupções.

Por isso, no home office, fuja de telefonemas não relacionados ao trabalho, não atenda a campainha e evite ser interrompido por membros da família durante o expediente.

Negocie

Para conseguir colocar em prática as três primeiras dicas, é preciso estabelecer um acordo com quem mora com você. "Teoricamente, a casa não é um local de trabalho", diz Kaghofer.

Por isso, "é preciso explicar para a família", diz Soares. Se você não mora sozinho, negociar com a família é a regra básica do home office.

Vá à empresa de tempos em tempos

"Se o profissional apresenta resultados ele se torna visível mesmo trabalhando em casa", diz Kaghofer. Mesmo assim, ele diz que é importante aparecer na empresa, eventualmente, e conversar com os colegas e superiores.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

DJ mais bem pago, Tiesto faturou US$22 mi no ano, diz Forbes

O holandês Tiesto é o DJ mais bem pago do mundo, segundo uma lista divulgada nesta quinta-feira pela Forbes, num ano em que a música eletrônica dançante (EDM, na sigla em inglês) entrou definitivamente para o cardápio da música pop.

Tiesto, ou Tijs Verwest, seu nome de batismo, ganhou 22 milhões de dólares no último ano, graças a trabalhos como a apresentação no festival Coachella e a residência exclusiva no Wynn Las Vegas, segundo a Forbes.com, que compilou a lista.

O artista, de 43 anos, tem fãs no mundo todo graças ao seu estilo de electro house. Depois de lançar seu álbum "Kaleidoscope", em 2009, ele emendou uma turnê de 15 meses e 175 apresentações, muitas delas com lotação esgotada.

O segundo lugar da lista é do DJ Skrillex, de Los Angeles. Aos 24 anos, ele faturou 15 milhões de dólares, além de ganhar três prêmios Grammy com seu álbum de estreia, "Scary Monsters and Nice Sprites", misturando dubstep, house e eletrônica.

Enquanto o setor musical em geral vive uma crise, a EDM está em alta, especialmente porque as apresentações dos DJs têm custos menores do que as turnês de bandas ou cantores.

A lista da Forbes.com se baseia em estimativas dos rendimentos com shows, vendas de músicas, publicidades e licenciamento de produtos. Juntos, os dez DJs mais bem pagos faturaram 125 milhões de dólares, mais do que todo o time de basquete do Los Angeles Lakers, por exemplo.

O "top five" da lista é complementado pelo coletivo sueco House Mafia, pelo francês David Guetta e pelo californiano Steve Aoki.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Burger King dará 1 milhão de sanduíches para fãs no Facebook

Burger King: 1 milhão de sanduíches por 1 milhão de fãs

A rede de fast food Burger King premiará os consumidores que já são fãs da marca no Facebook com um sanduíche Whopper, o carro-chefe de vendas da empresa. A promoção comemora a marca de 1 milhão de fãs alcançados pela fan page brasileira na rede social.

Para ganhar, é necessário se cadastrar no aplicativo disponível na fan page, escolher o restaurante participante da promoção mais próximo e adquirir uma batata-frita média ou grande e um refrigerante.

Quem já é fã da marca terá uma semana para fazer o cadastramento dos seus dados na fan page - ou até atingir o número de 1 milhão de cadastros, o que acontecer primeiro. Depois, terá mais três semana