sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sephora quer abocanhar mercado com 40 lojas em 5 anos

A inauguração da primeira loja física da Sephora no Brasil, no dia 13 de julho no shopping JK Iguatemi em São Paulo, abriu as portas para um novo formato de negócio no setor cosmético do país. A experiência de compra diferenciada que permite ao consumidor testar todos os produtos disponíveis antes de efetuar a compra e a organização clara dos itens, por marca e linha, são os carros chefes da empresa controlada pelo grupo francês de luxo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton.

Outra novidade é a chegada de 15 marcas até então ausentes no mercado brasileiro, entre elas Kat Von D, OPI, Keratin Perfect, Urban Decay, Stila, Oscar Blandi, bareMinerals e Make Up For Ever. A promessa é que a cada mês outras aportem por aqui. Com o plano de lançar quatro lojas até o fim de 2012, duas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro, e 35 lojas nos próximos cinco anos, sendo pelo menos uma em cada capital do país, a Sephora encontra a facilidade de não ter concorrentes diretos no mercado brasileiro.

A escolha do país não foi aleatória. A crise econômica que os Estados Unidos e a Europa enfrentam nos últimos anos, onde a marca está em mais de 500 pontos de venda, somada ao momento economicamente positivo do Brasil foram os principais motivos para o grupo fundar a primeira loja na América Latina.

Para chegar ao Brasil, a Sephora se adaptou ao modelo de parcelamento ao qual os brasileiros estão acostumados a comprar, tanto na loja física como na virtual. Outro desafio é manter o interesse do consumidor, após a fase de novidade. “O segmento é muito ativo e focado em lançamentos, sempre tem uma coleção nova surgindo e, como empresa, a Sephora está indo atrás de novas tecnologias constantemente. Tudo nesse momento de fato é novidade, mas temos a inovação como parte do nosso DNA”, afirma Andrea Bedricovetchi, Diretora Geral da Sephora.

Pequenos tentarão se mostrar

Apesar do formato diferenciado, a marca francesa deve enfrentar concorrência em pequenos nichos. A Renner com os perfumes e cosméticos em espaços bem definidos e assimilados pelo consumidor, assim como a recém-inaugurada Zara Home ou ainda as lojas regionais, fortes em seus estados de origem, podem entrar na briga por espaço no setor.

A chegada do grupo reflete, por exemplo, em novas estratégias nos pontos de venda. “São diversos players que podem vir a ter uma concorrência, mas não no formato da Sephora em si, mesmo porque não existem empresas com esse sistema no país. A Renner e a Zara Home podem se destacar em nichos como o de produtos masculinos ou beleza negra. Certamente a chegada da marca francesa ao Brasil vai impulsionar a tomada de novas ações ou mesmo cópia do modelo de experimentação da Sephora”, avalia Paula Warick, gerente de projetos da GS&MD – Gouvêa de Souza, em entrevista ao portal.

A loja online adquirida da brasileira Sacks pelo grupo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton em 2010, no entanto, pode ser o calcanhar de Aquiles dos outros grupos por aqui. A compra foi o impulso para a empresa francesa chegar ao país: ainda em 2009 a Sacks havia faturado R$ 100 milhões. O Brasil é um mercado emergente na área de perfumaria: o setor fatura R$ 20 bilhões anualmente, o que o leva a estar entre os três maiores do mundo.

Antes mesmo da troca de nomes, o site já era sucesso entre os consumidores brasileiros e a mudança deve acelerar as vendas, fazendo o grupo abocanhar boa parte do mercado nacional. O setor de cosmético faturou em 2011 US$ 43 bilhões, apresentando um crescimento de 18,9%. O que o colocou entre os 10 principais mercados do mundo, segundo o Instituto Euromonitor. Os bons resultados devem fazer com que o país ultrapasse, até o fim de 2012, o Japão, segundo maior em número de consumidores no setor.

Expansão criteriosa

A forma única de atuação da Sephora, a pouca concorrência e o mercado em crescimento, não são impeditivos para que a marca encontre desafios pela frente. Além da adaptação à forma de comprar do brasileiro, a expansão agressiva deve ser avaliada criteriosamente. “O principal impeditivo é do ponto de vista imobiliário. Os preços estão exorbitantes. A segunda avaliação é quanto às 40 lojas que ela se propõe. Não é um número inviável, mas, certamente, a Sephora vai ver uma agressividade no pagamento de luvas”, afirma Paula.

Outra dificuldade é enxergar e direcionar o consumidor da loja física. As altas taxas de impostos por aqui refletem diretamente nos produtos, que em comparação aos mercados norte-americanos e europeus podem ser considerados caros. “Em relação ao imposto não tem o que fazer, faz parte da nossa estrutura brasileira e de nossa economia. Ao estudarmos a vinda para o Brasil já sabíamos disso. Porém, em se tratando de consumidor brasileiro, temos ofertas e oferecemos quase 10 mil itens, que são muito abrangentes. A mulher pode comprar um esmalte ou o último lançamento com tecnologia anti-idade. Somos bastante democráticos, depende muito do que o consumidor quer gastar naquele momento”, avalia Andrea.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

15 notícias de marketing que talvez você não tenha visto

Coca-Cola Zero: a marca lança em agosto uma edição de embalagens customizadas com os 150 nomes mais comuns entre jovens adultos. A ação faz parte da campanha “Descubra a Sua Coca-Cola Zero.

Schincariol: o comercial "Homens Invisíveis", da Nova Schin, tem gerado mobilização nas redes sociais, sob acusações de incentivar a violência sexual contra a mulher. Apesar de já ter motivado a abertura de um processo no Conar e de ter sido arquivado, o filme continua sendo alvo de protestos no órgão. A Nova Schin já se posicionou sobre o caso.

Heineken: a cervejaria está lançando neste mês a Desperados, cerveja com tequila e limão. A bebida estará em 300 pontos de venda de São Paulo e Curitiba e é voltada principalmente para jovens de 18 a 24 anos.

Alimentação nas ruas: a pesquisa “Truth about street” (ou “A verdade sobre a rua”), da WMcCann, mapeou as hábitos dos latino-americanos em relação à prática de comer na rua. Entre outros pontos, o estudo conclui que as marcas ainda conhecem pouco o comportamento desses consumidores.

Zumbis em NY: uma campanha viral do canal de TV AMC colocou zumbis ultra-realistas andando pelas ruas de Nova York para promover a série The Walking Dead. Assista ao filme e divirta-se com a reação das pessoas.

Ranking: o site Adweek publicou uma lista com os 20 comerciais mais vistos da história do YouTube. Com Angry Birds liderando o ranking, passam por ali também Volkswagen, em 3º, Pepsi (4º e 6º), Nike, em 14º com "My Time Is Now", o Matthew's Day Off da Honda (18º) e o Evolution de Dove, em 20º. Assista às propagandas que integram o top 10.

Infográfico: veja quais foram as marcas que mais cresceram e engajaram no Facebook neste primeiro semestre. Conheça também os horários de maior movimentação na rede social, segundo a GraphMonitor.

Kaiser: depois de adotar nova estratégia e passar por reformulação, a marca brasileira surpreende aparecendo hoje como uma das 10 mais importantes para o grupo holandês no mundo.

"Dieta do Sexo": o anúncio da marca de camisinhas Prudence gerou acusações de incentivo ao estupro nas redes sociais e mobilizou mais de mil denúncias no Conar nesta semana. Construída em formato de tabela calórica, a peça trazia um item que dizia que tirar a roupa de uma mulher queima 10 calorias, enquanto fazer o mesmo sem o consentimento da parceira consome 190 calorias.

Arte urbana: a GE convidou o Estúdio Colletivo, Rui Amaral e a dupla Mulheres Barbadas para criarem obras em três painéis instalados no alto de prédios da capital paulista.

"Febre do MMA prejudica boxe": o pugilista Everton Lopes é a grande aposta do Brasil para conquistar uma medalha em Londres, na categoria do boxe. O atleta, porém, não tem qualquer patrocínio pessoal.

Adidas: a campanha “Take the Stage”, da marca de artigos esportivos que é patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, conquistou o título de melhor campanha publicitária do campeonato deste ano, segundo ranking da Fast Company. Estrelada pela delegação olímpica britânica, campanha teve até vídeo de encontro entre fãs e David Beckham - em uma cabine fotográfica.

O alívio do Facebook: a primeira divulgação de resultados desde que o site abriu capital revelou que as Histórias Patrocinadas - ou Sponsored Stories -, lançadas há cerca de dois meses em celulares, já são responsáveis por metade do valor que o a rede social fatura por dia em publicidade.

Nike: o novo vídeo da campanha "Find Your Greatness", da Nike, é sobre Nathan, um corredor de apenas 12 de anos de idade em London, Ohio. Cativante, comovente.

Volkswagen: em sua campanha para os Jogos Olímpicos de Londres, a montadora criou uma corrida de 100 metros para desafiar os torcedores holandeses. Atenção para os detalhes: a corrida não é com as pernas, e sim com um carro, o modelo Up!. O carro não tem acelerador. A única maneira de tirar o Up! do lugar é no grito.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como manter o foco mesmo trabalhando em casa

Cada vez mais as empresas liberam seus funcionários para adotar o sistema home office. Uma pesquisa elaborada pela consultoria Hays, por exemplo, indica que essa já uma realidade para 30% das empresas.

Qualidade de vida e a preocupação em manter talentos no quadro de funcionários, são os motivos apontados para a adoção do trabalho em casa.

Mas, mesmo longe da empresa, a cobrança por resultados ainda é a mesma. Portanto, confira dicas de especialistas consultados por EXAME.com para tornar o trabalho mais eficiente mesmo sem pôr os pés na empresa:

Tenha um local dedicado para o trabalho

O primeiro passo é destinar um ambiente da casa apenas para trabalhar. "As pessoas confundem local de trabalho com o laptop", diz Cesar Kaghofer, representante da Dale Carnegie Training no Brasil.

Ficar com o computador no colo, na sala, com a televisão ligada, conversando com alguém da família vai, na certa, prejudicar o rendimento. "Nessa situação ninguém consegue fazer nada direito", diz o especialista.

"Além de caracterizar qual é o espaço físico de trabalho, é possível separar melhor o aspecto pessoal do profissional", afirma Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Tenha expediente

Pessoas ativas tendem a alongar excessivamente o período de trabalho, quando adotam o sistema home office. "Por estar em casa, o profissional acaba trabalhando mais", diz Rodrigo Soares, líder da Hays em Campinas.

Já os menos disciplinados se perdem no meio do caminho "É mais fácil fazer outra coisa não relacionada ao trabalho, tomar um café ou assistir televisão, quando se está em casa", diz Kaghofer.

Estabelecer um horário fixo é importante para regular esses aspectos."É preciso ter hora para começar e hora para terminar o trabalho", diz Kaghofer.

Gerencie o tempo

Evitar as pausas desnecessárias aumenta a produtividade. Para isso, de acordo com o especialista da Dale Carnegie, é essencial adotar a estratégia de "time block", numa tradução literal "bloquear o tempo". Na prática, a estratégia pressupõe atenção total no trabalho - sem olhos para interrupções. Manter o foco no trabalho, com atenção total é o que o especialista da Dale Carnegie chama de bloquear o tempo.

"Sessenta minutos de tempo bloqueado valem mais do que 20 espaços de 10 minutos", explica Kaghofer. Em outros termos, a produtividade durante uma hora com foco total no trabalho é maior do que em mais de três horas de atividades recheadas de interrupções.

Por isso, no home office, fuja de telefonemas não relacionados ao trabalho, não atenda a campainha e evite ser interrompido por membros da família durante o expediente.

Negocie

Para conseguir colocar em prática as três primeiras dicas, é preciso estabelecer um acordo com quem mora com você. "Teoricamente, a casa não é um local de trabalho", diz Kaghofer.

Por isso, "é preciso explicar para a família", diz Soares. Se você não mora sozinho, negociar com a família é a regra básica do home office.

Vá à empresa de tempos em tempos

"Se o profissional apresenta resultados ele se torna visível mesmo trabalhando em casa", diz Kaghofer. Mesmo assim, ele diz que é importante aparecer na empresa, eventualmente, e conversar com os colegas e superiores.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

DJ mais bem pago, Tiesto faturou US$22 mi no ano, diz Forbes

O holandês Tiesto é o DJ mais bem pago do mundo, segundo uma lista divulgada nesta quinta-feira pela Forbes, num ano em que a música eletrônica dançante (EDM, na sigla em inglês) entrou definitivamente para o cardápio da música pop.

Tiesto, ou Tijs Verwest, seu nome de batismo, ganhou 22 milhões de dólares no último ano, graças a trabalhos como a apresentação no festival Coachella e a residência exclusiva no Wynn Las Vegas, segundo a Forbes.com, que compilou a lista.

O artista, de 43 anos, tem fãs no mundo todo graças ao seu estilo de electro house. Depois de lançar seu álbum "Kaleidoscope", em 2009, ele emendou uma turnê de 15 meses e 175 apresentações, muitas delas com lotação esgotada.

O segundo lugar da lista é do DJ Skrillex, de Los Angeles. Aos 24 anos, ele faturou 15 milhões de dólares, além de ganhar três prêmios Grammy com seu álbum de estreia, "Scary Monsters and Nice Sprites", misturando dubstep, house e eletrônica.

Enquanto o setor musical em geral vive uma crise, a EDM está em alta, especialmente porque as apresentações dos DJs têm custos menores do que as turnês de bandas ou cantores.

A lista da Forbes.com se baseia em estimativas dos rendimentos com shows, vendas de músicas, publicidades e licenciamento de produtos. Juntos, os dez DJs mais bem pagos faturaram 125 milhões de dólares, mais do que todo o time de basquete do Los Angeles Lakers, por exemplo.

O "top five" da lista é complementado pelo coletivo sueco House Mafia, pelo francês David Guetta e pelo californiano Steve Aoki.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Burger King dará 1 milhão de sanduíches para fãs no Facebook

Burger King: 1 milhão de sanduíches por 1 milhão de fãs

A rede de fast food Burger King premiará os consumidores que já são fãs da marca no Facebook com um sanduíche Whopper, o carro-chefe de vendas da empresa. A promoção comemora a marca de 1 milhão de fãs alcançados pela fan page brasileira na rede social.

Para ganhar, é necessário se cadastrar no aplicativo disponível na fan page, escolher o restaurante participante da promoção mais próximo e adquirir uma batata-frita média ou grande e um refrigerante.

Quem já é fã da marca terá uma semana para fazer o cadastramento dos seus dados na fan page - ou até atingir o número de 1 milhão de cadastros, o que acontecer primeiro. Depois, terá mais três semana

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Outlook.com, o novo Hotmail, chega a 1 milhão de usuários

 


Conversa via Skype no Outlook.com, da Microsoft

A Microsoft promete, para breve, a integração do Outlook.com com o Skype

Ninguém sabe, com certeza, se o Outlook.com, novo serviço de e-mail gratuito da Microsoft, vai mesmo pegar. Mas a empresa já pode comemorar uma primeira vitória. Em apenas seis horas, 1 milhão de pessoas se registrou no webmail. O número foi divulgadopela própria Microsoft no Twitter.

O site foi aberto ontem em caráter experimental. Ele vai substituir o veterano Hotmail, criado em 1996 por dois empreendedores e comprado pela Microsoft no ano seguinte. O novo serviço tem a cara do Windows 8 e sua interface foi projetada para funcionar bem também tablets.

A tela mostra gráficos compactos, que ocupam pouco espaço. Os menus são contextuais e mostram apenas os comandos relacionados com o que o usuário está fazendo. O Outlook.com trabalha integrado às redes sociais FacebookTwitter e LInkedIn. O usuário pode importar contatos dessas redes e ver atualizações na própria tela do Outlook.

Naturalmente, também há integração com serviços da própria Microsoft, como o Messenger, que se transformou no recurso Mensagens do Outlook.com. A empresa encoraja os usuários a usar o SkyDrive para compartilhar arquivos em vez de enviá-los como anexos. Documentos são exibidos no próprio Outlook.com por meio da versão online do pacote de aplicativos Office. E há um visualizador para fotos integrado. Falta a integração com o Skype, prometida para breve. 

A Microsoft não esconde que seu objetivo é competir com o Gmail, do Google. Tanto no texto onde anunciou o serviço no blog oficial do Outlook como na mensagem de apresentação enviada aos usuários, a empresa convida as pessoas a configurarem o Outlook para receber, nele, também as mensagens do Gmail e do Yahoo! Mail. Mas competir com o Google nessa área não vai ser fácil. A maioria dos usuários do Gmail gosta dele e dificilmente vai se dar ao trabalho de migrar para outro webmail.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Samsung vende duas vezes mais smartphones que a Apple

Smartphone Galaxy S III, da Samsung

 

Samsung teria vendido mais smartphones do que a Apple, segundo dados da empresa de pesquisa e análise Juniper Research divulgados nesta quinta-feira, 26. De acordo com a previsão (a fabricante sul-coreana não revela oficialmente seus números), foram 52,1 milhões de aparelhos, pouco mais de o dobro de iPhones vendidos.

No entanto, dois pontos precisam ser considerados. Enquanto a Samsung teve as vendas impulsionadas por seu modelo top Galaxy S III em junho, a Apple está em um período de véspera de apresentação de um novo iPhone. Outra questão é que a fabricante sul-coreana investe mais em smartphones de entrada, com recursos mais básicos e menor preço no varejo, alcançando um maior público principalmente em mercados emergentes. 

De acordo com o balanço financeiro da Apple, divulgado na última terça-feira, a companhia de Cupertino vendeu 26 milhões de smartphones. Atualmente, a marca vende os modelos 3GS, 4 e 4S. A Juniper afirma que o próximo modelo de iPhone precisará de uma característica "matadora" como teria sido o recurso de voz Siri, como uma tela equiparada a dos concorrentes Android (o Galaxy S3 tem 4,8 polegadas, contra um display de 3,5 polegadas do atual iPhone). 

Enquanto isso, outros fabricantes não conseguem tanta projeção quanto Samsung e Apple. A RIM entregou 7,4 milhões de smartphones no segundo trimestre e, de acordo com a consultoria, tem problemas para se adaptar na transição para a "era touchscreen", além de um sistema operacional que "deixa a desejar na base de usuários para atrair desenvolvedores".

Já a Nokia, com 10,2 milhões de aparelhos no mercado durante os meses de abril a junho, ainda precisa mostrar uma "indicação clara" sobre os benefícios de ter mudado do Symbian para o Windows Phone 7, ainda segundo a Juniper. A firma diz que, ao todo, foram 132,9 milhões de smartphones chegando ao mercado durante o segundo trimestre de 2012, 105,2 milhões a mais do que no ano passado.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O alívio do Facebook: US$ 500 mil em anúncios móveis por dia

Facebook no celular

Lançadas há cerca de dois meses em celulares, as Histórias Patrocinadas - ou Sponsored Stories - já são responsáveis por metade do valor que o Facebook fatura por dia em publicidade.Os números vieram a público ontem, na primeira divulgação de resultados desde que o site abriu capital, e representam um alívio para Mark Zuckerberg, já que as maiores dúvidas relacionadas à capacidade da empresa de gerar rentabilidade moravam justamente nos dispositivos móveis.

As Histórias Patrocinadas foram o primeiro recurso publicitário a aparecer no feed de notícias dos usuários no app, e geram US$ 500 mil dólares por dia. O valor representa cerca de 50% do que o Facebook fatura com publicidade diariamente (US$ 1 milhão).

Sem levar em conta possíveis crescimentos, esse número já daria ao site cerca de US$ 182 milhões em receita publicitária no período de um ano, e pode fazer da rede social a segunda companhia de publicidade móvel em receita, atrás apenas do Google.

A taxa de adesão dos usuários móveis foi outro número significativo trazido pelo balanço: cresceu 67% desde o ano passado, de 325 milhões para 540 milhões. Isso sem contar os 80 milhões de membros do Instagram, adquirido pelo Facebook há alguns meses.

De acordo com os dados divulgados ontem, a receita do site cresceu 32%, somando US$ 1,1 bilhão. Mesmo assim, a rede social teve um prejuízo de US$ 157 milhões em relação ao ano passado. Segundo o balanço, o Facebook tinha 955 milhões de usuários mensais ativos em junho, contra 901 milhões em março.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Anatel admite que pode haver falhas durante mudança de dígito em SP

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) admitiu que as ligações de celular poderão apresentar falhas no domingo, quando as operadoras terão que acrescentar o dígito 9 antes do número de celulares com DDD 11.

O gerente de interconexão da agência, Adeílson Nascimento, disse que haverá instabilidade nas conexões móveis na região metropolitana de São Paulo. Ele disse que a troca de equipamentos das operadoras, no primeiro dia de mudança, poderá trazer problemas "momentâneos", como impossibilidade de fazer e receber chamadas.

Segundo Nascimento, porém, a instabilidade pode durar "de dois a três minutos", tempo necessário para a troca dos equipamentos nos sistemas das operadoras e posterior reconhecimento dos novos números pelo novo aparelho.

A recomendação da agência, nestes casos, é que o usuário ligue e desligue o aparelho celular --o que deve reestabelecer a normalidade do sistema.

Segundo a Anatel, o Rio de Janeiro também pode ter um nono dígito até 2015. "Mas pode ser até antes", disse Nascimento.

A agência informou que pode implantar o nono dígito em outras cidades do país para padronizar a numeração, independentemente da necessidade.

SMS AOS CLIENTES

A TIM já enviou mensagens aos celulares de seus clientes para avisar sobre a possível instabilidade de serviços no domingo e diz que "está trabalhando para que esta mudança ocorra sem impacto para o cliente".

As demais operadoras não confirmam que haverá falhas para os clientes.

CLARO, OI E VIVO

A Claro disse que trabalha para que "esta mudança tenha o menor impacto possível para seus clientes".

A Oi informou que mobilizou uma equipe para "garantir o bom funcionamento dos serviços e o melhor atendimento durante a transição do sistema".

A Telefônica Vivo falou que tomou "as providências técnicas para a adoção do nono dígito sem que haja instabilidade ou qualquer outro problema para os usuários".

MUDANÇA AUTOMÁTICA

Segundo a Anatel, os clientes não vão precisar fazer nenhuma alteração na configuração do seu aparelho, já que as mudanças serão feitas na rede e atualizadas automaticamente no celular.

A inclusão do dígito 9 à frente dos atuais números ocorre por medida da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), necessária para ampliar as possibilidades de numeração nos municípios comDDD 11.

  Editoria de Arte/Folhapress  

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Governo prepara projeto para celular funcionar como cartão de banco

 

O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular.

Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria --tendo por trás uma instituição financeira.

A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.

Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.

Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".

A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.

A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos.

Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita --e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.

Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G --estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos.

NOVA MOEDA

Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.

O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" --e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".

Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.

Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.

Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica.

As operadoras começam a preparar seus sistemas para permitir produtos desse tipo. A decisão é uma vitória para a Vivo, que já tem o sistema tecnológico preparado para funcionar como "banco".

Líder do mercado de celular, com uma cobertura de quase 85% do território nacional, ela está presente em lugares nos quais nem sequer existe agência bancária.

O QUE JÁ EXISTE

As outras operadoras avançam com cautela nessa direção. A Oi já oferece pagamentos via celular, mas eles só ocorrem pela função crédito.

Além disso, as transações são feitas via torpedos trocados entre a máquina eletrônica do lojista e o celular (previamente cadastrado pelo site da operadora e atrelado a um novo cartão emitido pelo Banco do Brasil).

Em vez de digitar a senha na máquina, o cliente envia o código por torpedo. A máquina, então, realiza a operação com o banco.

Por esse modelo, a Oi apenas presta um serviço de telecomunicação (troca de torpedos).

Dependendo da extensão da nova lei, as operadoras seriam intermediárias nas transações financeiras, que apareceriam na tela como se fossem aplicativos.

  Alex Argozino/Editora de Arte/Folhapress  

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como pedir feedback para seu chefe (e lidar bem com retornos negativos)

Executivos conversando

Muitas empresas têm mecanismos de feedback específicos para que chefes e funcionários se avaliem e compreendam como está o trabalho e a performance de cada um. São procedimentos úteis e que funcionam com um formato determinado.

Entretanto, muitas vezes o funcionário busca receber esse feedback de maneira menos formal – ou quer um feedback dirigido (sobre algum projeto ou evento, por exemplo). Quando isso acontece, ou quando sua empresa não possui procedimentos de avaliação, abordar o chefe pode parecer uma situação meio chata.

Para o especialista em gestão comportamental Luiz Fernando Garcia, a situação é constrangedora, mesmo. E delicada. Para lidar da melhor maneira possível, Garcia dá o passo a passo de como pedir feedback para seu chefe.

Crie um vínculo com o chefe

O processo todo começa antes do pedido em si: “Você precisa estreitar o vínculo com o chefe”, afirma.

Na prática, isso significa ter algum contato com ele antes de sair perguntando sobre seu desempenho. “Sem vínculo, o feedback acaba trazendo impressões distorcidas, influenciadas por terceiro”, explica Garcia. E para criar o vínculo vale aquilo que for mais natural para você, desde perguntar sobre questões de trabalho, dividir ideias ou até comentar sobre o jogo de futebol da semana.

O pedido não pode parecer uma cobrança

“Essa é uma regra que vale para qualquer pedido feito ao chefe: ele não pode se parecer com uma cobrança ou vai deixá-lo em uma posição defensiva”, diz Garcia.

 

A sugestão do especialista é uma abordagem com menos assertividade: “Diga que você quer ouvir seu chefe sobre seu desempenho, por exemplo”. E deixe claro que não vai ser algo que vai tomar o tempo dele – e nem precisa ser feito imediatamente.

Na conversa, escute...

Para o especialista, a melhor atitude durante o feedback é de ouvir tudo o que seu chefe tem a dizer, bom ou ruim, e prestar muita atenção. “Se você não o interromper, ele sai da defensiva. E anotar os comentários também pode deixá-lo menos armado”, diz Garcia.

Mesmo durante críticas, o especialista defende que o melhor é não retrucar e nem tentar se justificar. “O contra-argumento cria um conflito, se você ficar quieto é capaz até de o chefe perceber que está exagerando em críticas duras”, explica Garcia.

...ao final, fale.

Conseguiu ouvir críticas e elogios sem tentar se justificar ou sem interromper o chefe o tempo todo? Agora é a hora de falar. E para esses momentos há uma boa dica: “Chame o chefe pelo nome, isso aumenta a empatia e diminui qualquer clima de conflito”, diz o especialista.

Se ele der abertura, vale até contra-argumentar algumas questões. Mas, de novo, para não parecer um embate, Garcia recomenda um cuidado com a linguagem: “Algumas expressões, como ‘eu discordo’ ou ‘no meu ponto de vista’ podem dar a impressão de que a conversa é um debate. Evite”.

No lugar, ele recomenda que você diga como se sentiu em determinado momento: “Dá para dizer coisas como: ‘no último evento, me senti muito atribulado e talvez ter mais alguém no projeto teria me ajudado’”, sugere o especialista.

Por fim, a dica básica, mas que tem de ser dita: “Nunca seja acusatório, você não quer ser o dedo duro da empresa”, diz Garcia.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CEO da RIM aposta em portfólio enxuto

RIM anunciou durante conferência com investidores realizada na cidade canadense de Waterloo, uma nova estratégia de mercado, focada na promoção de um menor número de dispositivos. A nova abordagem tem como objetivo reverter a crise que se abate sobre a empresa nos últimos anos, com perda de share e demissões em massa.

A conferência ocorreu em meio à maior crise da história da RIM, que recentemente comunicou a demissão de mais de 5 mil funcionários e adiou para 2013 o lançamento de seu novo sistema operacional, o BlackBerry 10, tido por muitos como a última cartada da empresa para se manter viva no mercado. Boatos que circularam nesta semana dão conta de que a RIM pode ser dividida ou mesmo vendida.

Segundo o novo CEO da RIM, Thorsten Heins, que comandou sua primeira assembleia geral de acionistas desde que assumiu o posto mais alto da empresa, em janeiro, a meta é tornar a companhia mais enxuta e eficiente, com o lançamento da uma nova geração de smartphones equipados com o BlackBerry 10. Alguns detalhes sobre o novo sistema operacional já são conhecidos, mas o atraso em seu lançamento levantou dúvidas sobre a viabilidade da empresa levar à frente o projeto.

Heins reconheceu a insatisfação dos acionistas com o desempenho da companhia, mas garantiu ter montado uma equipe capaz de reconduzir a empresa à liderança, com um portfólio de aparelhos mais restrito e focando nos pontos fortes da RIM.

A RIM anunciou em junho o seu primeiro prejuízo operacional em oito anos. Além das demissões em série, a empresa informou que reduzirá o número de fábricas produzindo o BlackBerry, como parte do esforço para reequilibrar as contas e tornar-se mais competitiva perante a intensa competição de gigantes como Samsung e Apple.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Site Cinese.me reúne quem quer ensinar e aprender

Com base no princípio de crowdlearning, que defende que todo mundo tem alguma coisa para ensinar e para aprender e que o conhecimento pode ser compartilhado sem burocracia, duas irmãs paulistanas vão lançar, no próximo dia 10, a Cinese.me. A plataforma digital, que pretende unir pessoas e promover os saberes coletivos, terá uma série de eventos presenciais de lançamento, a Semana Cinética, com debates gratuitos em São Paulo entre os dias 10 e 14 de julho.

Camila e Anna Haddad seguem a onda de redes colaborativas o que, fora do Brasil, já é muito comum. As palavras crowdsourcingcrowdfunding ecrowdlearning, todas derivadas de crowd, multidão em inglês, aos poucos começam a fazer sentido para jovens brasileiros, que estão criando esses novos canais para aprender e compartilhar recursos (sourcing), como o Nós.vc, ou para ajudar a arrecadar dinheiro e dar vida a projetos coletivos (funding), como o Catarse.

No caso do projeto das irmãs, o objetivo é ajudar pessoas a planejar encontros para compartilhar experiências e debater temas. Qualquer um pode se inscrever pelo site sem nenhum custo e, a partir de então, revelar ou descobrir novos saberes.

A seção Revelar é um espaço para propor um encontro sobre um tema que se queira discutir. O proponente define assunto, data, local e preço. Automaticamente, uma página de encontro é criada e vai para a sessão Descobrir, que reúne os eventos propostos. Por essa via, o usuário pode buscar encontros por localidade ou por tema. Se encontrar algo que lhe interesse, ele pode interagir e, por fim, se inscrever. Os encontros podem ser gratuitos ou cobrados. Quando há taxa, parte do valor vai para quem propôs o debate e uma porcentagem vai para as plataforma.

Não há nenhuma restrição quanto ao formato ou tema dos encontros. A única exigência é que reúna ao menos dois participantes, além do proponente. Segundo Camila, cofundadora do projeto, o objetivo dessa objeção se deve ao fato de a plataforma não ser de tutoria ou aulas particulares.

“A ideia é a da construção coletiva. Não fazemos curadoria nem participamos ativamente da organização de todos os encontros. A plataforma é livre. Não queremos validar o que é um encontro interessante ou que tipo de saber é válido. Se há alguém querendo falar sobre um assunto e há alguém querendo ouvir, ótimo! É essa troca que queremos incentivar!”, afirma Camila.

Semana Cinética

Parte do espírito do Cinese.me será apresentado durante os debates de lançamento da Semana Cinética, que ocorrem em três locais diferentes na zona oeste – na galeria Ouro Fino da rua Augusta, no parque Zilda Natel, no Sumaré, e no Plug N’Work, no Brooklin. Entre os temas previstos para serem discutidos estão educação, música, diversidade e cidades. A discussão de abertura, já na terça-feira, será sobre Educação e Desescolarização. A programação completa pode ser conferida no endereço blog.cinese.me.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os 4 P’s do Stress no Trabalho

Todos nós já lemos ou estudamos sobre os 4 P´s do Marketing – produto, preço, promoção e ponto-de-venda. Estes 4 aspectos dos estudos mercadológicos foram cunhados por Jerome McCarthy, professor da Universidade de Michigan, em 1950.

Mas e os 4 P´s do stress no trabalho, alguém conhece ou ouviu falar? Muito provavelmente não, até porque acabo de criar este paralelo…

Todos lidamos, de uma forma ou de outra, com estes 4 P’s fundamentais do stress no trabalho. Alguns os administram de forma mais equilibrada, outros nem tanto. Certos profissionais absorvem menos seus efeitos, outros chegam a adoecer por conta disso.

As reações, formas de lidar, estratégias de prevenção e de correção são certamente diferentes de pessoa para pessoa. Idem para as diferenças nas organizações, que possuem posturas e políticas muito diversas em relação ao tema. Mas uma coisa é fato: todos lidamos com estes 4 P’s de forma inegável em nossas rotinas, carreiras e trajetórias profissionais.

1. Pessoas – este é certamente o primeiro e mais importante P. Por vezes esquecemos que somos (e que estamos tratando com) seres humanos. Passamos do ponto, abusamos do ritmo, nos engalfinhamos em disputas (por vezes desnecessárias) com outros profissionais. Seres que tem emoções, razões, racionais e reações diferentes das nossas. E o jogo corporativo fica ainda mais desafiador com opiniões conflitantes, posturas agressivas, comportamentos simulados, fofocas, encenações, complôs, cascas de banana, agendas duplas, interesses, etc. Tudo isso vem no pacote Pessoas, e colabora muito para o nosso stress no trabalho. Pessoas diferentes tem perspectivas (outro P secundário) diferentes, por diferenças na origem, criação, família, costumes, formação, experiência profissional e história de vida.

Temos em comum o mesmo código genético, mas nossos pensamentos e reações são fundamentalmente diferentes em muitos casos. No trabalho, onde somos pagos para produzir,  temos que criar uma convivência civilizada com pessoas muito diferentes de nós, salvo raras exceções. Somos pagos para produzir o que se espera da função que ocupamos, quem sabe até superando as expectativas, o que pode nos gerar ascensão de carreira e novas oportunidades. Mas tudo isso depende de outras pessoas, além de nós mesmos. Pessoas que trabalham conosco, sejam elas nosso chefes, pares ou colaboradores de nossas equipes, fornecedores, clientes, investidores. Pessoas com quem podemos colaborar de forma produtiva, ou não, que podem nos ajudar ou não, que podem nos atrapalhar ou não (e o inverso é absolutamente verdade).

Pare para pensar em quanto do stress proveniente do seu trabalho está diretamente ligado às pessoas: a reação inesperada de um colega, um rompante do chefe, o comentário mal digerido de um cliente, uma discussão acalorada por conta de um projeto, uma reação destemperada que você não esperava ter.

Somos (e temos que ser) profissionais. Mas antes disso, somos pessoas. Temos, sim, que saber reagir, saber administrar, saber levar, saber jogar para crescer e prosperar. Mas isso não quer dizer que não sintamos todos os efeitos dessa lida, deste desafio diário de conviver, aprender, ensinar ou mesmo ter que aturar outras pessoas não por escolha, mas por necessidade, para passar a maior parte do nosso dia, no trabalho.

2. Processos – para uma empresa crescer e prosperar, ela deve desenvolver processos. É parte inegável das necessidades do crescimento, do aumento de porte, de mais pessoas trabalhando com os mesmos objetivos, às vezes em múltiplos locais, em diferentes línguas, com diferentes culturas. Processos significam a estrada pavimentada para que estas pessoas, os profissionais, possam produzir aquilo que é esperado de sua função, de forma orquestrada e sinérgica. Algumas empresas tem processos para tudo. Outras, quase para nada. Os dois cenários podem causar stress. Se trabalho numa multinacional ou empresa mais burocratizada e quero implementar algo novo, via de regra estou preso a processos e procedimentos, que são a forma de manter a organização organizada.

Ao mesmo tempo, se na empresa que trabalho não existem processos e cada um faz as coisas como bem entende ou acha que deve, as chances de caos são enormes, bem como a perda de oportunidades, acúmulo de problemas, entre outras consequências. Tudo isso causa stress, seja porque quero fazer mais e não posso, ou porque não consigo na velocidade que quero ou que o mercado exige.

Podemos levar isso para casa, podemos nos consumir, descontar isso nos colegas ou subordinados, na família, ou na saúde. O grau de convivência construtiva que temos com os processos de nossas empresas reflete muito sobre o quão estressados estamos ou podemos nos tornar.

3. Produtividade – a partir da convivência (construtiva ou não) com outras pessoas e com os processos da empresa,  podemos ser mais ou menos produtivos. Nosso objetivo é sempre a maior produtividade possível, o que traz junto com ela o stress gerado pelas demandas e pressões por desempenho, o eterno dar conta de mais e mais projetos e afazeres no trabalho.

Tecnologia? Está aí para nos ajudar a ser mais produtivos. Fato.

Mas também para nos controlar e nos viciar, para nos manter plugados no trabalho o tempo todo. Fato.

Queremos ser produtivos. Somos pagos para isso. E se não conseguimos produzir como esperado? Mais stress ainda. Pressão para chegar lá (onde?), interna de nós mesmos ou externa do time, do chefe, do cliente ou do mercado.

E a produtividade também pode ser entendida como os entregáveis finais do nosso trabalho: o lucro (p de profit), a conversão do novo cliente (prospect), a manutenção do cliente atual (parceria), entre outros. Todos com seu grau inerente de exigência e stress gerado, no ambiente do trabalho e em nossas vidas pessoais.

4. Prazos – por fim, o P que sempre nos acompanha como uma espada sobre a cabeça: o prazo. Temos prazos para tudo, deadlines e cronogramas, datas a serem cumpridas e calendários nos vigiando o tempo todo. Sonhamos com o momento em que um projeto estará entregue, esquecendo que quando isso chegar, teremos vários outros na pauta. Com mais e mais responsabilidades no trabalho, temos que ser multifuncionais.

Como ainda não inventaram uma forma de flexibilizar o tempo, e como os prazos nos exigem, empurram e medem nossa produtividade e entrega, o que fazemos? Trabalhamos mais. Invadimos as noites, abortamos o tempo da academia, emendamos o almoço no trabalho, abrimos mão do tempo com a família, levamos trabalho para o final de semana, produzimos no avião, no banheiro, na sala de espera ou até dentro do carro. Temos que cumprir, dar conta, entregar no prazo. Tudo isso com o stress como efeito diretamente proporcional.

Pessoas, processos, produtividade e prazos. 4 aspectos fundamentais do trabalho, do crescimento econômico e do sucesso no mundo dos negócios. 4 forças motrizes ou elementos-chave na geração do stress do trabalho, o stress ocupacional que pode invadir nossas vidas pessoais, nossa saúde, nossa sanidade, nosso propósito de vida. E que podem retornar com igual força e impacto no resultado das empresas: em suas pessoas, em seus processos, em sua produtividade e em seu cumprimento de prazos.

4 P´s que podem ser absolutamente construtivos ou destrutivos, no âmbito individual, empresarial e da sociedade como um todo.

Texto: André Caldeira

Google cria programa de publicidade digital para PMEs

Google Engage

Google acaba de lançar o Google Engage, um programa voltado especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs) e agentes da publicidade digital.

O serviço abrange uma série de treinamentos e ferramentas gratuitas que têm o objetivo de desenvolver profissionais e a propaganda online das PMEs.

O Engage já existe em outros países, como Estados UnidosPortugal e Reino Unido, mas no Brasil terá um recurso inédito: o Engage Office. Pela funcionalidade, os profissionais cadastrados poderão montar uma espécie de escritório virtual, preenchido de acordo com a evolução da pessoa nas diferentes fases do Engage.

Os participantes do programa receberão ainda dez cupons no valor de R$150 cada para utilizar em novas contas do Google AdWords.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rede social exclusiva para médicos

A rede social “Doctor Way” integra a comunidade médica e disponibilizar ferramentas de uso diário em um só local. A plataforma foi criada para os médicos compartilhar suas experiências clínicas em larga escala, aprender uns com os outros e enriquecer a prática médica. O profeissional poderá ampliar seu network, conhecendo novos colegas de outras especialidades, cidades e estados. A Doctors Way disponibiliza as seguintes ferramentas:

Perfil Pessoal: página pessoal com informações sobre a formação e especialidade do médico, arquivo de fotos de casos clínicos ou cirúrgicos e mural para troca de informações com os colegas.

Perfil público: página com foto, dados do currículo, área de atuação e endereço profissional. Como um cartão profissional virtual. Envie para seus pacientes, amigos, familiares ou outros médicos.

Fóruns: para atualização, discussão e opinião dos membros sobre diversos assuntos de interesse.

DW Consulta: faça sua pergunta, escolha as especialidades que receberão sua pergunta, anexe fotos de exames ou lesões e aguarde as respostas dos membros da Rede Doctors Way.

DW TV: aulas em vídeo para você assistir a qualquer hora e lugar.

DW Pesquisa: Pesquisas de opinião médica on line.

Artigos Médicos: acesso ilimitado a todo material produzido pelos nossos colaboradores e da comunidade participante.

Eventos: acesso a informações relativas a congressos e eventos de destaque no cenário médico nacional e internacional.

Reuters Health Medical News e Reuters Health eLine: acesso ilimitado a todo conteúdo. A Reuters Health News é uma fonte de informação de alta precisão, que fornece notícias oportunas e imparciais de última hora. A Reuters Health eLine apresenta relatos de descobertas nas pesquisas médicas, epidemiologia, novos avanços de tratamento, gestão de doenças, estilo de vida, dieta e nutrição, exercício, saúde do homem e da mulher, saúde pública e segurança de medicamentos.

Micromedex: Por dispor de informações atualizadas e baseadas em evidências, aproximadamente 3.500 organizações de assistência médica em mais de 80 países confiam na Micromedex. Sua equipe editorial interna conta com mais 90 profissionais altamente qualificados nas áreas médica e farmacêutica, além de outros profissionais aliados à saúde, que revisam e analisam mais de 7.000 periódicos médicos internacionais a cada mês com o objetivo de agregar confiabilidade nas informações disponibilizadas. Segue abaixo os módulos da Micromedex disponíveis na Doctors Way:

Bulário ( Drug Points ): Esta ferramenta disponibiliza, de forma breve e objetiva, informações relacionadas a diversos tipos de medicamentos, oferecendo inclusive, dados essenciais, tais como: a classe, a administração, as indicações, contra-indicações, interações e efeitos colaterais. Links aos monógrafos da DrugDex para acesso a informações mais detalhadas também são colocados a disposição.

Doenças ( Clinical Points ): Trata-se de um acesso instantâneo às informações críticas de emergência e de assistência específica, disponibilizando dados determinantes, como: diagnóstico, procedimento e aspectos de maior relevância.

Calculadoras médicas: Possibilita a seleção de ferramentas como dosagens de IV, dopamina, epinefrina, nitroglicerina, nitroprussiato e norepinefrina. Outros calculadores incluem ainda: nomogramas de antídotos e toxicidade, valores de laboratório (intervalo aniônico, clarificação de creatinina e o nível de fenitoína), calculadores clínicos e medições da (índice de massa corporal, peso magro/ ideal e conversões métricas).

Identificador de medicamentos: Este mecanismo auxilia na identificação rápida de cápsulas e comprimidos desconhecidos. É possível procurar entre mais de 74.000 termos indexados no código de impressão do fabricante e imagem das respectivas características físicas, tais como: tamanho, cor, e formato. Inclui mais de 4.500 termos coloquiais relacionados a medicamentos.

Comparação entre fármacos: Esta ferramenta de comparação de medicamentos permite que você possa selecionar diversos medicamentos para comparação em uma tabela de fácil leitura. Dois medicamentos podem ser vistos lado a lado de uma só vez e até 20 medicamentos podem ser comparados por meio de uma simples troca de itens. Através de uma lista suspensa que expõe as opções, pode-se clicar nos medicamentos, selecionando-os. Alternativamente, e possível realizar a busca também através da classe terapêutica.

5 tipos corporativos: aprenda a lidar com cada perfil

Mulher sexy

Você pode nem se dar conta, mas no dia a dia, trabalhando em uma empresa, tem de se relacionar com uma diversidade de tipos. Com alguns deles a convivência é pacífica e até harmônica. Com outros, a relação é tensa e beira o conflito.

"O desafio é trabalhar bem com cada perfil e evitar que uma pessoa prejudique o desempenho do grupo", diz Arlindo Felipe Jr., diretor da AFJ Consultoria, de São Paulo. Identificamos cinco tipos que estão presentes em todas as organizações. Saiba como você deve lidar com cada um deles.

1. Encosto

Ele se aproveita das oportunidades que aparecem para os outros

Não tem compromisso com nada nem com ninguém, a não ser com ele mesmo. Para tudo que é discutido, a resposta é quase sempre a mesma: "Não sei".

Cada equipe tem pelo menos um encosto. Não dura muito tempo em cargos mais altos devido às exigências da posição. Como lidar? "Basta designar tarefas e enchê-lo de trabalho", diz Arlindo.

2. Paciência zero

É o típico estressado, que está sempre irritado e distribuindo patadas

Dependendo do ramo de atuação da companhia, até 50% da força de trabalho se encaixa no perfil. Como lidar? Paciência, muita paciência.

 

Segundo Arlindo, se ele for realmente necessário, é fundamental o desenvolvimento desse profissional na companhia para que seu mau humor não contamine os outros. É caso para coaching.

3. Deus

É o funcionário que acredita ser perfeito e incapaz de cometer erros

Um grupo ou departamento tem de um a dois "deuses". Como lidar? "Ele nunca erra, aliás. Quando acontece um deslize em seu departamento, ele imediatamente procura alguém para culpar", diz Arlindo.

Para esse tipo de perfil, a solução é um bom feedback. Se nada disso funcionar, talvez seja o caso de falar com o chefe.

4. Duas caras

É o funcionário dissimulado, que nunca mostra suas reais intenções

Geralmente é um carreirista, que quer agradar a todos. É muito fácil identificá-lo; difícil mesmo é saber de que lado ele joga.

Como lidar? "Primeiro, precisa ser identificado e, depois, cortado da sua lista de confidentes. Ele exerce influência sobre os outros e pode comprometer o bom funcionamento do departamento", diz Arlindo.

5. Femme fatale

Ela usa de sua beleza para ganhar a admiração dos superiores

Elas são a minoria, porém, são facilmente identificáveis. Costumam se vestir como se fossem sair da firma para a balada.

Como lidar? Se o comportamento dela cria desavenças na equipe, é o caso de chamar a moça para uma boa conversa. Agora, isso pode não resolver e você corre o risco de se indispor com algum superior.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Steve Ballmer, da Microsoft, declara guerra à Apple

Steve Ballmer, CEO da Microsoft

Quero deixar absolutamente claro que não vamos deixar nenhum espaço livre para a Apple”. A frase é de Steve Ballmer, o CEO da Microsoft, numa entrevista à publicação americana CRN. Nela, Ballmer não descarta a possibilidade de a Microsoft lançar seu próprio smartphone em algum momento. 

Ballmer disse à CRN que, por enquanto, a prioridade da Microsoft está no Windows 8 e no Surface, o dispositivo com teclado removível que pode ser usado como tablet e como notebook. “Estamos trabalhando duro no Surface. É o nosso foco. Nosso negócio principal.”

A empresa apresentou dois modelos desse dispositivo híbrido. Um deles vai rodar o Windows RT, versão reduzida do Windows 8 que funciona apenas com aplicativos específicos para a nova interface gráfica Metro. O outro modelo do Surface roda o Windows 8completo e deverá ser compatível também com aplicativos atuais. O lançamento tanto dos tablets como do Windows 8 deve acontecer até ofinal de outubro.

Na entrevista à CRN, Ballmer diz que a Microsoft é forte no mercado corporativo: “Temos vantagens em termos de gerenciamento corporativo. Temos vantagens quando o dispositivo se conecta a uma infraestrutura de servidor”. Mas ele afirma que não vai se contentar com isso.

“Não vamos deixar nenhum pedaço disso para a Apple. Não vamos deixar os serviços na nuvem para o consumidor, nem a inovação em hardware”, diz ele, que não nega (e nem confirma) que a Microsoft possa desenvolver um smartphone no futuro. “Vamos ver o que acontece. Temos boas parcerias com Nokia e HTC na área de smartphones”, diz. 

 

Obviamente, falar é fácil. A Microsoft tem andado devagar, especialmente na área de produtos de consumo. Há quem fale em “década perdida” para a empresa de Redmond. Fora o Kinect, o inovador sensor para jogos do Xbox, é difícil apontar algum produto da empresa anunciado nos últimos anos que provoque entusiasmo.

Windows Phone 8 vem sendo elogiado por ser elegante e amigável ao usuário. Mas ele não traz inovações significativas em comparação com o Android e o iOS, da Apple. Em smartphones, a Microsoft basicamente tem seguido as rivais, em vez de liderar o mercado.

Quanto ao Surface, que também vem recebendo elogios, a Microsoft pretende vendê-lo, ao menos no início, apenas em suas próprias lojas. Isso significa que serão só 26 pontos de venda, todos nos Estados Unidos. Por isso, mesmo que o Surface faça muito sucesso, o volume de vendas será relativamente pequeno.

Na entrevista à CRN, Ballmer não nega a possibilidade de parceiros da Microsoft virem a vender o Surface. Mas ele cita apenas a opção de incluir o tablet em soluções para empresas, junto com outros produtos. Parece pouco para quem fala em enfrentar a Apple.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nokia deve apresentar prejuízo trimestral ainda maior

Os resultados trimestrais que a Nokia apresentará na próxima semana devem ser de um prejuízo ainda maior, tendo em vista que as vendas dos smartphones com sistema operacional da Microsoft não devem subir antes do fim deste ano.

A segunda maior fabricante mundial de celulares chegou com atraso ao mercado de celulares inteligentes, permitindo que a Apple e a Samsung Electronics o dominassem. A fabricante está contra-atacando com a linha de celulares Lumia, que usa Microsoft Windows.

Os aparelhos receberam algumas críticas positivas, mas não tiveram grande sucesso entre os consumidores, e suas vendas, lentas por enquanto, vêm prejudicando os esforços de recuperação da Nokia.

No segundo trimestre, as três grandes agências de classificação de crédito rebaixaram os títulos da Nokia para o grau de "junk", e a companhia fez dois alertas de lucro e anunciou a demissão de 20 por cento dos funcionários.

A Microsoft causou novo revés à Nokia ao anunciar que os atuais modelos Lumia não funcionarão com seu novo sistema operacional, o que os tornará obsoletos. Analistas dizem que as vendas dos modelos Lumia serão modestas até que a Nokia lance novas versões, no quarto trimestre.

"A questão é: até que ponto o quarto trimestre será ruim? Até que ponto a queda se estenderá?", questiona Hannu Rauhala, analista da Pohjola. A Nokia deve ter prejuízo operacional de 236 milhões de euros na divisão de celulares no segundo trimestre, quase o dobro do prejuízo de 127 milhões de euros no trimestre anterior, de acordo com uma pesquisa da Reuters com 38 analistas.

Os analistas esperam que a empresa lance mais modelos básicos de celulares para reduzir o prejuízo operacional da divisão a 149 milhões de euros no terceiro trimestre.

A projeção é de que o prejuízo líquido total da empresa caia para 557 milhões de euros no terceiro trimestre, ante 706 milhões no segundo. As ações da Nokia caíram nesta semana para menos de 1,50 euro pela primeira vez desde 1996, acumulando uma perda de mais de 60 por cento em um trimestre.