segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasil recua de fórmula de sucesso e investidores se protegem

A situação financeira provoca perda de credibilidade em três políticas chaves que colocaram fim a décadas de crises

Investidor

Investidores no País se voltaram para ativos protegidos da inflação após BC reduzir o juro

Autoridades brasileiras estão recuando de uma fórmula de quinze anos de sucesso, com a situação financeira provocando perda de credibilidade em três políticas chaves que colocaram fim a décadas de crises. A avaliação é de pessoas que já trabalharam no Banco Central e também analistas.

O tripé de meta de inflação, baixo déficit orçamentário e câmbio flutuante sustentou o mais longo período de crescimento na maior economia da América Latina desde os anos 70, que ajudou a tirar milhões de pessoas da pobreza e levou o Brasil a receber nota de grau de investimento pela primeira vez na história.

Enquanto o governo da presidente Dilma Rousseff diz que ainda segue tal modelo, suas ações contradizem as políticas do tripé, disse Edmar Bacha, que arquitetou o Plano Real de 1994 que pôs fim à hiperinflação.

O BC, que pode reduzir o juro básico do País novamente hoje, está afrouxando a política monetária em um momento em que a inflação chega ao nível mais alto em seis anos.

Os gastos colocam em risco as metas orçamentárias, enquanto esforços para conter a apreciação do real estão protegendo indústrias não competitivas, disse ele.

“Não é uma ruptura, como na Argentina ou Venezuela”, disse Bacha, que também é membro do Partido da Social Democracia Brasileira, em referência a países com políticas que barram investidores e cuja inflação ronda os 20 por cento. “É mais uma curvatura do que um rompimento neste momento.”

Busca de proteção

Investidores no País se voltaram para ativos protegidos da inflação após o presidente do BC, Alexandre Tombini, em 31 de agosto reduzir a taxa Selic para 12 por cento. A decisão surpreendeu todos os 62 analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam a taxa inalterada em 12,50 por cento diante da inflação acima do teto da meta de 6,5 por cento.

A taxa implícita de inflação, refletida na diferença do rendimento entre títulos pré-fixados e aqueles atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo, subiram de 5,86 pontos em 31 de agosto para 6,22 por cento. No México e Chile, a taxa recuou no mesmo período.

Rousseff apoiou a decisão de corte na Selic, dizendo a um grupo de líderes empresariais no último mês que o Brasil não pode perder a oportunidade de reduzir a taxa básica de juro, a maior entre o Grupo dos 20, diante da crise da dívida na Europa e desaceleração da economia global.

Na reunião do Comitê de Política Monetária hoje, a Selic deve ser reduzida em meio ponto percentual para 11,50 por cento, segundo a estimativa mediana de 66 analistas consultados pela Bloomberg.

Fonte: Revista Exame

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gigantes da e-commerce invadem o Brasil

Comércio eletrônico faturou no Brasil 8,4 bilhões de reais nos primeiros seis meses de 2011, um salto de 24% sobre igual período do ano passado 

Amazon.com

A estreia de maior impacto é a da Amazon, que, ao contrário do que se imaginava, não será pelo e-commerce, mas por seu braço de serviços

São Paulo - A qualidade da banda larga, as deficiências de infraestrutura e o complexo sistema tributário brasileiro tornaram-se problemas menores para grandes companhias de internet, como Amazon e Netflix, que preparam sua chegada ao Brasil para os próximos meses. Às voltas com a estagnação dos lucros nos mercados onde atuam, esses gigantes do e-commerce vão encontrar por aqui um mercado de internet que cresce ao ritmo de dois dígitos há mais de dez anos e consumidores ávidos por uma experiência de compra online de produtos e serviços com um padrão de qualidade ao qual não estão acostumados.

A estreia de maior impacto é a da Amazon, que, ao contrário do que se imaginava, não será pelo e-commerce, mas por seu braço de serviços. Segundo INFO apurou, a maior varejista online do mundo começa suas operações no Brasil pela divisão de Web Services, responsável pela oferta de serviços de computação em nuvem e armazenamento de dados.

Para isso, contratou o especialista em cloud computing José Nilo Cruz Martins, que deixou, há quatro meses, o cargo de gerente de vendas no Google para assumir a estruturação dos serviços da Amazon no país. Para contornar as dificuldades causadas pelos quase 10 mil quilômetros que separam os parques de servidores da Amazon nos Estados Unidos dos clientes brasileiros, a empresa deve associar-se a pequenos data centers locais e criar redes intermediárias, capazes de entregar, com resposta rápida, ao menos os arquivos mais acessados.

A entrada da gigante americana, dona de um faturamento de 32 bilhões de dólares ao ano, deve mexer com o mercado brasileiro. Gilberto Mautner, CEO da Locaweb, fala da concorrência que enfrentará: “Admiro a Amazon pelo pioneirismo, mas hoje temos condições iguais de competir pelos menores preços e melhores tecnologias”. Para Mautner, o atendimento em inglês e o fato de a Amazon optar por não ter data centers próprios no Brasil, num primeiro momento, deixará as companhias nacionais ainda em vantagem.

Analistas ouvidos por INFO afirmam que dificilmente a Amazon limitará sua atuação aos serviços de nuvem. “Essa deverá ser a porta de entrada para a empresa abrir uma operação de e-commerce no país”, afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.

Nos primeiros seis meses de 2011, o comércio eletrônico faturou no Brasil 8,4 bilhões de reais, um salto de 24% sobre igual período do ano passado. Segundo Gerson Rolin, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, esse número tende a se multiplicar nos próximos anos e pode se tornar ímã para grandes companhias internacionais. “A Amazon não está fascinada com os resultados atuais, mas com as perspectivas de expansão dos próximos dez anos”, afirma Rolin.

Nos últimos dois meses, representantes da loja americana se reuniram com editoras brasileiras para negociar a publicação de seus autores no formato .azw, de seu leitor eletrônico Kindle. A Amazon tem em catálogo 950 mil e-books e pretende ter ao menos 5 mil livros digitais em português. Saraiva e Cultura não possuem mais que 4 mil. Para Mauro Widman, coordenador de e-books da Cultura, o cenário para o livro eletrônico no Brasil é animador. “Hoje, 1% do nosso faturamento vem de formatos digitais, mas a tendência é chegar a 5%, mesmo patamar dos Estados Unidos”, diz Widman.

Um estudo realizado pela consultoria e-bit aponta a nova classe média brasileira como o principal motor do comércio eletrônico. Há dois anos, o país tinha 17,6 milhões de consumidores online, número que deve saltar para 32 milhões até o final do ano. Segundo o estudo, 61% dos novos adeptos pertencem a famílias com renda de até 3 mil reais.

Os números crescentes atraíram a atenção da americana Netflix, que iniciará no Brasil, até o fim do ano, a venda de filmes, novelas e seriados por streaming. Com acervo de 75 mil títulos, concorrerá com a brasileira NetMovies, que possui 4 mil, uma fração do catálogo da americana. Capitalizado por um aporte da gestora americana de investimentos Tiger Global, Daniel Topel, fundador da NetMovies, tem planos de expandir o acervo e a atuação de sua empresa.

“O mercado brasileiro está em alta e haverá muita concorrência”, diz Topel. A expectativa é que a Netflix ofereça, no primeiro momento, apenas o serviço de filmes por streaming, deixando o de entrega de DVDs na casa dos consumidores para uma segunda etapa.

Games online e e-books

O bom cenário que se desenha para o e-commerce brasileiro animou também a Sony. A empresa de origem japonesa abriu, no final de julho, sua loja online de games, a PS Store, que funciona integrada à PlayStation Network, rede para jogos online e compra de software. Antes, os usuários brasileiros só tinham acesso aos produtos gratuitos da marca. Quem quisesse comprar um jogo, realizava uma ginástica de irregularidades, como preencher um cadastro falso e se passar por usuário de outro país. Nos primeiros dias após a estreia, a PSN Brasil chegou a 300 mil usuários e, segundo a Sony, deverá somar 1 milhão até dezembro. Para atrair consumidores sem conta em banco ou cartão de crédito, a Sony quer vender cartões pré-pagos da rede PSN em livrarias e lojas de games. “Estamos em fase de negociação com o varejo”, afirma Glauco Rozna, responsável pelas divisões Vaio e PS3 no país.

Música na rede

E o iTunes? Quando, afinal, aterrissa no país? Sempre avessa a especulações, a Apple mantém seus planos fechadíssimos. Mas os últimos movimentos indicam um interesse crescente no mercado brasileiro. Depois de acordos para ampliar as revendas no país e do anúncio de que a parceira chinesa Foxconn irá fabricar iGadgets por aqui, a Apple pode, sim, estrear uma versão brasileira de seu iTunes, o serviço mais popular do mundo para a venda de músicas e conteúdo multimídia. Na América Latina, o serviço restringe-se ao México. A venda de música ainda é um negócio modesto no Brasil para os padrões da Apple, que obtém quase 5% de seu lucro global com as vendas do iTunes. Uma maneira de ampliar o potencial do iTunes é com a venda de cartões pré-pagos em revendas como Fast Shop e Fnac. Apple e parceiros não comentam a estratégia.

A chegada de jogadores de peso, como Netflix, Amazon e Sony, mostra que o Brasil caminha para entrar definitivamente para a primeira divisão do comércio eletrônico mundial.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que é “gamification”?

Conheça essa nova tendência do marketing digital, que ajuda a divulgar a marca e captar novos clientes

O jogo social FarmVille, da Zynga

Lógica do mundo dos games pode ajudar a promover seu negócio

O que é “gamification”?

Gamification é a estratégia de interação entre pessoas e empresas com base no oferecimento de incentivos que estimulem o engajamento do público com as marcas de maneira lúdica.

Na prática, as empresas oferecem recompensas a participantes que realizam tarefas pré-determinadas, voltadas para a recomendação, a divulgação, a avaliação ou a captação de novos clientes para a marca.

A mecânica envolve a definição de tarefas que estejam de acordo com o objetivo da empresa, a criação de regras e a aplicação de sistemas de monitoramento. As recompensas pelas interações dos usuários podem variar desde incentivos virtuais, como medalhas (ou "badges", como é mais usual), até prêmios físicos.

Um exemplo interessante é a plataforma GetGlue, em que os participantes recebem "prêmios" por suas atividades culturais, como leitura de livros e filmes ou programas de TV assistidos. Além de receber adesivos virtuais que identificam seus "gostos", os usuários também passam a contar com descontos e acesso a promoções ligadas aos produtos culturais que mais consomem no mundo físico.

A vantagem do modelo é que ele instiga duas fortes características do ser humano: a cooperação e a competitividade.

A participação cada vez maior das pessoas nas redes sociais contribui para a criação de um solo fértil para o uso de mecanismos de games na divulgação de marcas, já que existe uma tendência natural de recomendação e interação do público com empresas com as quais tem afinidade.

Fonte: Exame.com - Marketing Digital

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

“Buy more, buy more!”, dizia o americano

Um episódio vivido pelo empresário carioca Marcelo Conde, dono da STX Desenvolvimento Imobiliário, dá uma boa ideia do que está acontecendo em Itaboraí, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. Semanas atrás, Conde estava ansioso durante um voo de helicóptero sobre a cidade. A ansiedade nada tinha a ver com medo de voar, mas com a opinião de seu sócio – um representante da americana Shelter Rock Asset Management – sobre o terreno que ambos estavam prestes a comprar na cidade. Como a área ainda é bastante desocupada e o tempo estava ruim, Conde receava que o sócio não conseguisse ver nada e ficasse desanimado.

Ocorreu justamente o contrário. No momento em que o helicóptero alcançou a área do terreno, eles avistaram dezenas de ônibus passando próximo ao possível futuro empreendimento. O americano contou 90 ônibus, e ficou admirado ao saber que todos transportavam trabalhadores do Comperj, complexo petroquímico da Petrobras e uma das maiores obras em construção no país. Animado, o americano gritava: “Buy more, Marcelo, buy more!”, incentivando que o sócio brasileiro encontrasse mais terrenos na região. O negócio foi fechado.

Atualmente, cerca de 8.000 pessoas trabalham na construção do complexo, que terá duas refinarias e várias instalações petroquímicas e só ficará pronto em 2018. As obras foram iniciadas em março de 2008, e a primeira refinaria entrará em funcionamento em dezembro de 2013. A área do complexo ocupará um espaço de 45 milhões de metros quadrados, o equivalente a 6.000 campos de futebol.

A valorização dos imóveis é um caminho natural para a cidade. Mauro Scher, gerente da imobiliária Patrimóvel, uma das maiores da região metropolitana do Rio e que passou a atuar em Itaboraí em 2010, afirma que os imóveis valorizaram cerca de 30% na região nos últimos 12 meses.

Fonte: Exame.com - Blog do Rio

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Palestra sobre mercado de trabalho para estudantes terá transmissão online

A Faculdade de Tecnologia do Colégio Bandeirantes, BandTec, promoverá uma palestra que terá como foco o mercado de trabalho para estudantes.

Ministrada pelo consultor e expert em conflitos de gerações, Sidnei Oliveira, a palestra acontece no dia 25 de outubro, às 19h30, no campus Vila Mariana, que fica na rua Estela, 268. O encontro também será transmitido ao vivo pelo site da faculdade.

A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo telefone (11) 5072-4346.

Os profissionais que arranharam sua imagem por causa da "língua"

Caso Rafinha Bastos lança luz sobre o perigo de determinados tipos de comentários no ambiente de trabalho ou nas redes sociais

Rafinha Bastos, integrante do CQC

Rafinha é dono do perfil de Twitter mais influente do mundo, segundo o New York Times

 “Estou aqui porque nosso querido Rafinha Bastos andou tendo umas câimbras ‘brabas’ na língua e eu vim aqui para substituí-lo”. Foi assim, com uma pitada de ironia, que a humorista Mônica Iozzi justificou a ausência e a consequente substituição de Rafinha Bastos no programa CQC de ontem.

O real motivo, contudo, boa parte dos telespectadores já sabiam. O humorista foi suspenso da atração por tempo indeterminado após a repercussão de um comentário sobre a cantora Wanessa Camargo. No último dia 19, ele disse que “comeria ela e o bebê”.

Apesar das críticas a Bastos nas últimas semanas, a hashtag #voltarafinha foi parar no topo dos “Trending Topics” do Brasil no Twitter. Enquanto isso, ele postou em seu perfil na rede de microblogs algumas fotos com modelos junto com a imagem de uma TV com o programa CQC do dia e a frase “Que noite triste para mim”. Nas próximas semanas, ele já deve voltar para a atração.

Mas os escorregões de Bastos são suficientes para fazer a carreira e a popularidade dele nas redes sociais naufragar? Para Rogério Sepa, da DBM, a resposta é não. “De modo geral, uma pessoa que não tivesse representatividade no mundo virtual, as chances de acabar com uma carreira devido a uma polêmica seria bem maior”.

Para André Assef, diretor operacional da Desix, o bom senso deve prevalecer ao fazer comentários em público – leia-se: redes sociais também. “As pessoas deveriam se perguntar se agiriam da mesma maneira na vida real. É preciso ter consciência de que a representação no Facebook e no Twitter faz parte da pessoa, não é uma coisa separada”, afirma.

Confira quais foram os profissionais e celebridades que também foram vaiados após comentários em entrevistas, em público ou nas redes sociais:

Charlie Sheen

Em março, após ser afastado do seriado Two and a Half Man, o ator Charlie Sheen chamou os executivos da Warner Bros de “baratas amarelas”. Entretanto, não era a primeira vez que Sheen “soltava a língua” com comentários ofensivos. Ele chamou o criador da série, Chuck Lorre de “charlatão” e “um estúpido pequeno homem”.

John Galliano

Outro exemplo de profissional que perdeu seu emprego por causa de seu comportamento foi o estilista John Galliano. A grife Christian Dior o demitiu em março deste ano após vídeo divulgado pelo tablóide britânico The Sun, em que Galliano dizia “eu amo Hitler”. Antes disso, a companhia já tinha suspendido o estilista após ele ser acusado de racismo por um casal judeu em Paris.

Servidores Públicos

Em agosto desse ano, um funcionário da assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento teve a demissão anunciada no Diário Oficial da União. O servidor publicou no Twitter oficial do ministério a frase: “Dilma será a garota propaganda do Veja Limpeza Pesada” seguido do link do site de humor “Sensacionalista” com uma notícia satírica sobre a presidente.

Já em fevereiro, uma funcionária terceirizada também usou o twitter oficial do Supremo Tribunal Federal para escrever a seguinte frase: “"Ouvi por aí: 'agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?'". Apesar do próprio Sarney ter agradecido a servidora em um vídeo pela comparação com o jogador, ela também foi demitida.

Thiago Vieira

Em janeiro deste ano, durante a votação para eleger o novo presidente do Palmeiras, o fotógrafo Thiago Vieira foi demitido do Grupo Folha após fazer comentários ofensivos aos palmeirenses no Twitter. Ele escreveu: “Enquanto os porcos não se decidem poderiam mandar mais lanchinhos e refrigerante para a imprensa que assiste ao jogo do ‘Timão’ na sala de imprensa”.

Alex Glikas

O diretor comercial da Localweb Alex Glikas foi demitido da empresa após enviar mensagens no Twitter aos torcedores do São Paulo Futebol Clube em março do ano passado. Com os comentários, o executivo, que é corintiano, deixou a companhia em uma “saia justa”: a Localweb havia firmado um contrato de aluguel com o São Paulo por dois jogos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Samsung apresenta o Galaxy Nexus S

Não se fala em outra coisa no mundo da tecnologia: foi lançado, hoje, em um evento em Hong Kong, o novo smartphone Galaxy Nexus S, fruto de uma saudável parceria entre o Google e a Samsung. Enquanto a fabricante de hardware entrou com seu expertise na criação de bons smartphones, a gigante da internet concedeu a exclusividade para o lançamento da versão 4.0 de seu sistema Android - também chamada de Ice Cream Sandwich.

E de nada adianta um bom software se você não tem um bom hardware, certo? O Nexus S parece reunir o melhor dos dois mundos. Tivemos a sorte de visitar a fábrica da Samsung, em Seoul, na Coréia do Sul, no mesmo dia em que o aparelho foi lançado aqui perto, em Hong Kong. Dentro do prédio que abriga os desenvolvedores e executivos da linha de smartphones, fomos apresentados à novidade em uma sessão exclusiva para 9 jornalistas.

As primeiras impressões foram bastante positivas: o design é muito parecido com o do Galaxy S II, com duas principais diferenças: uma delas é a base mais "gordinha" (talvez para abrigar os elementos mais espessos que não cabem no corpo fino de 8,8 mm) e a outra é a tela "curvada" - que, segundo a fabricante, faz com que o aparelho se ajuste melhor ao rosto do usuário. Na prática, essa diferença é pouco percebida. No entanto, a velocidade do novo aparelho surpreende: com um processador dual core de 1.2 GHz, as telas deslizam de forma bastante esperta e a câmera tira fotos em uma rapidez surpreendente (são apenas décimos de segundo entre o apertar do botão, a foto gravada e a câmera estar disponível para uma segunda imagem). Aliás, a home do aparelho também oferece um atalho para a câmera, assim como no iOS5.

Para os que gostaram da super tela do Galaxy S II, aqui vai uma boa notícia: a tela do Nexus S é ainda maior (4,65 polegadas contra 4,3 polegadas do modelo anterior). O engraçado é que, mesmo com a tela maior, o tamanho do corpo não é tão diferente do Galaxy S II, por exemplo. O que acontece é que os botões capacitivos deixaram de existir - na verdade, eles se tornaram "parte" da imagem. Assim, ao rodar um vídeo no formato landscape, por exemplo, eles desaparecem e a imagem passa a ocupar o espaço que era "gasto" por esses botões.

A tecnologia dos displays também não para de evoluir, e o novo Nexus tem uma tela HD com 1280 x 720 pixels (a primeira com tal resolução no mundo mobile). E a câmera de 5 MP é capaz de tirar fotos e gravar vídeos com uma cor e brilho únicos (é claro, a tela AMOLED HD ajuda… para termos uma ideia melhor do resultado da câmera, seria bom que pudéssemos ver a foto em algum outro display também).

O Ice Cream Sandwich é, talvez, o Android que trouxe mais mudanças em relação à versão anterior. Os ícones, agora, são alinhados ao centro e não nas laterais e, para criar uma pasta, é só jogar um app para cima do outro. A pasta, então, é criada instantaneamente. Para adicionar um terceiro elemento à pasta, é só repetir o procedimento. Os widgets também podem ter seus tamanhos alterados da forma como o usuário quiser, e a barra de favoritos (ou a linha de apps no pé da tela) pode trazer aqueles programas que o usuário julgar mais convenientes, ou que utilizar com mais frequência. O navegador, agora, permite que você salve sites para visualização offline e o travamento do smartphone via reconhecimento facial também funciona bem. Em locais com pouca luz, ou quando o aparelho não reconhece o seu "dono", o sistema direciona o usuário para a senha ou o "swipe", caso configurado.

Estas foram as primeiras impressões ao utilizarmos o aparelho por pouco mais de meia hora. Os executivos da Samsung afirmaram que o Nexus S deve ser disponibilizado no Brasil antes mesmo do Natal. Portanto, aguardem um review mais completo assim que o lançamento for anunciado!

Fonte: Olhar Digital
 

domingo, 23 de outubro de 2011

Universidades americanas oferecem bolsas a brasileiros

Universidades dos Estados Unidos oferecerão bolsas de estudo no próximo dia 24, em São Paulo, durante o evento American Education Expo Scholarship Fair. Agentes de admissão de 23 das mais importantes instituições norteamericanas vêm ao país em busca de estudantes brasileiros para cursos de graduação, mestrado, doutorado e extensão.

A feira é organizada pela International Student Network (ISN), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e o American Center. Os estudantes interessados devem levar múltiplas cópias do boletim, do histórico escolar e da pontuação do Test of English as a Foreign Language (TOEFL). A documentação será avaliada pelos representantes das faculdades, que podem conceder no ato bolsas parciais ou integrais de até US$ 40 mil.

Os Estados Unidos são o principal destino de estudantes que procuram uma formação universitária no Exterior. Em 2010, mais de 560 mil alunos de todas as partes do mundo matricularam-se em instituições locais. A International Student Network (ISN) promove regularmente feiras e eventos sobre oportunidades de ensino superior no país.

A American Education Expo Scholarship Fair possibilitará também obter informações imediatas sobre custos, opções de bolsas, moradia e os procedimentos de admissão em seletas instituições de ensino. O evento será realizado no Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej e terá início com um seminário sobre o processo para obtenção do visto americano, às 17h30. A abertura oficial acontecerá às 18h e a feira seguirá até 21h. A entrada é gratuita.

Confira a lista de universidades participantes:

Augustana University

Berkeley College

College of Southern Nevada

Columbia College

Drexel University

Drury University

East Texas Baptist University

Eastern Washington University

ESLI

Ferris State University

Fisher College

Fontbonne University

Loyola University

Oklahoma City University

Pace University

Saint Joseph University

Saint Louis University

Shorter University

Stephen F. Austin University

Texas San Antonio University

University of Kentucky

Valdosa State University

Winona State University

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Entrevista de emprego: por que você deve ser contratado?

Especialistas afirmam que a melhor resposta tem que aliar realizações profissionais com o cargo pretendido

Executivos conversando

O candidato precisa citar feitos para chamar a atenção do entrevistador durante a resposta

Perguntas como ”por que devo contratar você” ou “por que você é melhor que os seus concorrentes?” são parecidas com a pergunta do título e recorrentes nas entrevistas de emprego. O candidato tem que estar ciente que o entrevistador só quer saber de uma coisa: se você realmente é a pessoa ideal para a vaga.

Lea Federmann, recrutadora do setor Construção e Infra-Estrutura e sócia da 2GET, explica que a instrução é clara, o candidato tem que brilhar aos olhos do entrevistador. Na hora de responder, ela afirma que a resposta pode custar uma contratação.

Confira abaixo, as recomendações dos especialistas:

Preparação

Antes de qualquer entrevista de emprego, uma pesquisa prévia sobre a empresa e sobre sua experiência profissional é indispensável. Para os especialistas, esse ponto deve ser constantemente lembrado pelos candidatos.

“Existem pessoas que chegam à entrevista despreparadas e não sabem se vender. Não é porque teve uma atuação generalista durante toda a carreira que pode falar ‘faço de tudo um pouco’”, explica Lea.

Para Gerson Correia, sócio da Talent Solution, é visível quando o candidato não se preparou. “Um profissional despreparado é inseguro e não consegue mostrar para o entrevistador quais são os seus diferenciais”, diz.

A pesquisa, entretanto, tem que ir além dos valores e da missão da empresa. Rafael Souto, CEO da Produtive, explica que o candidato tem que coletar informações do mercado, do histórico da empresa e pensar em longo prazo como ele poderá contribuir com suas competências.

Lea lembra de um profissional que diante dessa pergunta, disse que gostava do desafio do empreendedorismo e detalhou sobre a última experiência, que foi um trabalho com startups. Por que ele acertou? “Ele justificou as afirmações com informações sobre ele e sobre o cargo. Como a vaga tinha relação direta com startups, ele foi o escolhido”, conta ela.

Construção da resposta

Segundo especialistas, para responder bem a essa pergunta, o candidato precisa ter capacidade de síntese, percepção e noção do que já fez e o que ainda pode fazer. Para Lea, o entrevistador quer saber informações práticas, ou melhor, sobre como o profissional “põe a mão na massa”.

“Quando faço essa pergunta, espero que a pessoa seja consistente com aquilo que está falando, tenha auto confiança e um brilho nos olhos”, explica Correia.

Para Souto, a melhor linha de raciocínio é conectar a experiência e os feitos com a oportunidade. “Se o candidato vai entrar na área financeira, citar exemplos de atividades que foram realizadas e que combinam nessa área é um bom direcionamento”, diz.

Fique longe

Frases repetitivas não são bem vistas. Para quem está acostumado a fazer várias entrevistas, respostas formatadas como ‘quero um desafio diferente’ ou ‘você deve me contratar porque sou muito esforçado’ não acrescentam nada.

“Esse é o erro mais comum, pois a resposta fica vazia e subjetiva. A autopromoção não deve ser feita somente com frases carregadas de adjetivos”, afirma Souto. Para ele, o profissional tem a falsa impressão de que está atendendo às demandas da pergunta, mas não está.

Para Correia, a prolixidade faz com que o candidato dê muita volta e retome a assuntos que o entrevistador já sabe. E é um erro constante. Lea afirma que com o mercado aquecido, alguns candidatos são prepotentes, pois acreditam que a empresa tem de contrata-los somente pelo seu currículo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TIM aposta em nichos e desenvolve planos específicos para médicos

Os médicos são a nova aposta da TIM na venda de pacotes de voz e dados para o segmento corporativo. Após estudar sua base de clientes, a operadora percebeu que há uma forte demanda por conectividade dentre os profissionais liberais, que têm espaço relevante dentre os clientes da empresa. “Identificamos que aí existe um potencial enorme, talvez até maior do que a média da base”, diz o diretor de marketing business da TIM, Alexandre Trindade.

Hoje os médicos são um quarto dos assinantes identificados como profissionais liberais e os que têm maior potencial de uso dos serviços. Por isto, desde agosto, a operadora desenvolveu um modelo de assinatura específico para essa classe profissional. Com base em hábitos de consumo e necessidades dos médicos-empresários, a TIM disponibiliza pacotes de ligações ilimitadas entre telefones da mesma operadora, conexão em banda larga móvel, e linha fixa para os escritórios. Trindade também ressalta que, além dos serviços convencionais de conexão, a empresa firmou parceria com uma empresa de tecnologia para levar aplicativos aos aparelhos dos médicos. “Neste plano eles terão seis meses de gratuidade no MobileCare”, app desenvolvido pela brasileira MTM e que permite o acesso a prontuários eletrônicos, últimas prescrições aos pacientes e agenda de atendimentos.

Segundo Trindade, a empresa estuda expandir a iniciativa e desenvolver planos de acesso direcionados a outros profissionais liberais com alto potencial de consumo mensal na rede da TIM. “Até o final deste ano fecharemos mais um setor que terá oferta exclusiva”, comenta.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Impressora 3D mais barata permite criar objetos em casa

Modelos mais baratos de impressoras que produzem objetos tridimensionais de plástico, chamadas impressoras 3D, começam a chegar ao mercado brasileiro. A empresa Robtec lançou no Brasil duas opções de impressoras 3D com preços mais acessíveis que permitem ao usuário criar objetos como capinha de celular ou peças de Lego.

Um dos modelos custa R$ 5,7 mil e permite imprimir pequenas peças em cerca de 20 minutos. Antes, impressoras 3D custavam a partir de R$ 60 mil e eram adquiridas apenas por grandes empresas. “Essas máquinas estão mais baratas porque são menores, o que limita o tamanho dos objetos, e por não proporcionarem tanto acabamento e precisão”, explica Luiz Fernando Dompieri, diretor-geral da Robtec.

Agora, consumidores domésticos podem ter a máquina para produzir peças de decoração ou como hobby. “No dia do lançamento, um cliente comprou uma das máquinas para tê-la em casa”, conta Dompieri.

Impressora 3D criou uma pequena peça de xadrez em 25 minutos (Foto: Laura Brentano/G1)Impressora 3D criou uma pequena peça de xadrez em 25 minutos (Foto: Laura Brentano/G1)

Além dos consumidores finais, as máquinas também estão mais acessíveis aos pequenos empresários e escolas. “O objetivo das companhias menores é apenas visualizar como a peça ficará em 3D. Eles não estão preocupados com o acabamento”, explica Dompieri. “Nas escolas, um professor de Física poderá usar a impressora para criar uma peça geométrica, por exemplo”.

As máquinas usam fios de plástico que são carregados por um tubo quente que esquenta o material até deixá-lo bem fino. Os objetos 3D são desenhados camada por camada por esse fio quase líquido

Para imprimir os objetos, o cliente precisa usar programas que criam desenhos em 3D, como o AutoCAD. Isso limita o uso da tecnologia hoje, segundo Michele Marchesan, vice-presidente da 3D Systems, que comprou a companhia inglesa Bits From Bytes (BFB), fabricante das máquinas.

Por isso, a BFB estuda disponibilizar desenhos já pré-montados que poderão ser apenas adaptados pelos consumidores. “As pessoas poderão baixar pela internet alguns arquivos e personalizá-los sem precisar ter nenhum conhecimento nesses programas”, afirma Marchesan.

“Quando compramos a Bits From Bytes, consideramos uma grande aquisição porque poderíamos democratizar o acesso as impressoras 3D. Nós acreditamos que esse é o futuro, que todo mundo terá uma impressora 3D em casa”, conclui.

A impressora RapMan 3. custa R$ 5,7 mil, pesa 17 kg e precisa ser montada pelo cliente em casa. A segunda máquina é a “BFB – 3000”, que custa R$ 12,4 mil e pesa 37 kg. Nesse caso, a impressora já vem montada, por isso é mais cara. Ambas são fabricadas pela companhia inglesa Bits From Bytes (BFB).

O rosto de uma peça com muitos detalhes pode levar 4 horas para ficar pronto (Foto: Laura Brentano/G1)A peça com o rosto de uma pessoa levou 4 horas para ficar pronta (Foto: Laura Brentano/G1)
 
Fonte: Portal G1

terça-feira, 18 de outubro de 2011

IBM passa Microsoft e é a segunda empresa maior em tecnologia

Pela primeira vez em quinze anos, a IBM superou a rival Microsoft e assumiu a segunda posição no segmento de tecnologia em termos de valor de mercado, informou o "Wall Street Journal". O jornal destacou que esse movimento é mais um sinal de que o setor está deixando de ter ênfase nos computadores pessoais.

A Microsoft ocupa agora a terceira posição no ranking e fechou a quinta-feira (29) com uma capitalização de mercado de US$ 213,2 bilhões, de acordo com a FactSet Research. A IBM, por sua vez, atingiu US$ 214 bilhões. As duas seguem o rastro da Apple, cujo valor de mercado subiu para US$ 362 bilhões.

A mudança no ranking acontece mais de um ano depois da Microsoft ter perdido seu posto de empresa de tecnologia mais valiosa para a Apple. Em 1999, a companhia atingiu seu pico, com o valor estimado em cerca de US$ 600 milhões, entrando em tendência de queda desde então, pelo fato de não conseguir transferir seu domínio no plano dos sistemas para computadores em outros mercados, como o de busca na internet e dispositivos móveis.

Ao mesmo tempo, a centenária IBM vem se recuperando depois de reformular sua estratégia ao longo da última década. Nessa direção, uma das medidas adotadas pela companhia foi a venda de sua divisão de computadores para a chinesa Lenovo, em 2005. Durante 2010, informa o Wall Street Journal, as ações da empresa subiram 34%, em comparação com um avanço de 3,9% da rival Microsoft.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

200 mil britânicos caem no golpe do namoro na internet

Mais de 200 mil britânicos foram vítimas de criminosos que usam dados falsos para desenvolver relacionamentos românticos 

Alianças de casamento

O estudo revela que os golpes em sites na namoro são muito mais comuns do que se pensava

Um estudo feito no Reino Unido revelou que mais de 200 mil britânicos já foram vítimas de golpes em namoros pela internet. O número é muito superior ao que estimativas anteriores haviam indicado. No golpe, os criminosos empregam dados falsos e fotos de outras pessoas, como modelos e oficiais militares, e pretendem desenvolver uma relação romântica com as vítimas. O esquema é feito por meio de sites de relacionamento social ou de encontros.

Durante o relacionamento, os criminosos alegam problemas financeiros urgentes e pedem ajuda. Muitos dos entrevistados pela pesquisa afirmaram ter despendido grandes somas antes de descobrir que foram vítimas de um esquema fraudulento. A pesquisa foi liderada por Monica Whitty, da Universidade de Leicester, e Tom Buchanan, da Universidade de Westminster. Os pesquisadores verificaram que 52% dos entrevistados disseram conhecer golpes do tipo e 2% conheciam pessoalmente alguém que havia sido vítima.

Segundo os autores, os números podem ser maiores, uma vez que em muitos casos as vítimas, constrangidas, acabam não denunciando o ocorrido à polícia ou a órgãos competentes. O Action Fraud, órgão britânico que atende vítimas de fraudes, identificou 592 vítimas de golpes românticos on-line entre 2010 e meados de 2011. Desse total, 203 pessoas disseram ter tido prejuízos superiores a 5 mil libras (cerca de R$ 14 mil). No estudo, os participantes descreveram perdas entre 50 e 240 mil libras.

Segundo o Serious Organised Crime Agency, outro órgão britânico, os romances fraudulentos são na maior parte das vezes obra do crime organizado, de operações que geralmente funcionam fora do Reino Unido. Há casos também em que as vítimas não têm prejuízo financeiro direto, mas recebem depósitos em suas contas, sendo usadas pelos criminosos em operações de lavagem de dinheiro.

“Os dados sugerem que o número de vítimas britânicas desse tipo relativamente novo de crime é muito maior do que os incidentes registrados podem indicar. O estudo também confirma as suspeitas de que se trata de um crime muito mais sério do que se suspeitava”, disse Whitty, que destaca, além do prejuízo financeiro, os danos emocionais promovidos pelo golpe.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nokia cortará 3.500 empregos e fechará fábrica na Europa

A companhia fechará a fábrica que abriu há somente quatro anos em Cluj, Romênia

Fachada de predio da Nokia

Os cortes desta quinta-feira fazem parte de um plano de economizar mais de 1 bilhão de euros

A Nokia Oyj, maior fabricante de celulares do mundo em volume, cortará 3.500 postos de trabalho em uma segunda grande reestruturação em seis meses em um momento em que enfrenta queda nas vendas e no lucro.

O presidente-executivo, Stephen Elop, que assumiu a Nokia há um ano, revelou nesta quinta-feira os planos que incluem o fechamento de uma fábrica e um novo presidente do conselho de administração para a joint-venture Nokia Siemens Networks.

A companhia fechará a fábrica que abriu há somente quatro anos em Cluj (Romênia) e cortará, com isso, 2.200 postos de trabalho. A unidade produz celulares mais simples que smartphones.

A Nokia anunciou também que cortará 1.300 postos de trabalho na unidade que inclui o maior serviço de mapeamento digital do mundo, a Navteq.

A companhia também avalia o futuro de fábricas na Finlândia, México e Hungria e isso resultará em demissões no próximo ano.

Os cortes desta quinta-feira fazem parte de um plano de economizar mais de 1 bilhão de euros, revelado em julho.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os planos de Mark Zuckerberg para o Facebook

Ao integrar aplicativos de vídeo, música, notícias e jogos ao Facebook, Zuckerberg procura criar uma nova internet dentro da internet

Mark Zuckerberg, do Facebook, no evento f8 2010

Mark Zuckerberg anuncia as novidades do Facebook durante o evento f8, em São Francisco

Se fossem reunidos em uma só pátria, os 800 milhões de usuários do Facebook formariam o terceiro mais populoso país do planeta. Nessa nação, as regras são determinadas por Mark Zuckerberg, de apenas 27 anos, criador e CEO da maior rede social do planeta. Há poucos dias, ele veio a público para anunciar mudanças que vão tocar a vida de todas as pessoas que utilizam o site – o que inclui 28 milhões brasileiros, entusiastas de redes.

Para Zuckerberg e seu time, que comandam a rede a partir de Palo Alto, na Califórnia, as mudanças representam a tentativa de atingir um objetivo audacioso: transformar o Facebook em uma espécie de internet dentro da internet, um ambiente onde usuários podem realizar quase todas as suas atividades. É algo sem precedentes, como mostra reportagem de VEJA desta semana.

Do lado do usuário, o plano do Facebook permitirá assistir a filmes, ouvir músicas e ler notícias provenientes de serviços como Netflix e Spotify, que oferecem conteúdos por demanda. Além disso, haverá espaço ilimitado para que cada usuário construa, em uma Linha do Tempo, uma biografia virtual. Entender as mudanças é algo fundamental para a vida on-line – e também off-line – dos cadastrados.

Confira, a seguir, nove histórias de pessoas que estão dando à redes novos significados. Há gente utilizando o serviço com fins educativos, religiosos, comerciais, sociais, profissionais e também para mobilização social ou caridade. Grandes companhias e famosos também estão lá.

1 Música O ídolo curtiu

Em julho, o publicitário Rafael Ziggy, de 26 anos, decidiu lançar no Facebook uma campanha para trazer ao Brasil a banda americana Foo Fighters, que há dez anos não se apresenta no país. A estratégia: reunir em uma página da rede fãs dispostos a desembolsar 50 reais para o cachê dos músicos. Cerca de 75.000 pessoas aderiram ao financiamento coletivo, ou crowdfunding, o que daria 3,75 milhões de reais. Mas ninguém teve que desembolsar nada - ainda. Em contato com empresários da banda, Ziggy soube que a repercussão da campanha alcançou Dave Grohl e companhia e os convenceu a negociar um show no Brasil em abril de 2012. As negociações avançaram: o show está 99% garantido.

2 Educação Teatro sem drama

No início do ano, Barbara Araujo, professora de teatro da escola bilíngue Stance Dual, em São Paulo, propôs aos alunos do nono ano a criação coletiva de uma peça teatral. Na primeira semana, ninguém acessou a pasta do projeto no Google Docs, ferramenta para o compartilhamento de documentos. Foi quando um aluno sugeriu o uso do Facebook. Barbara criou um perfil exclusivo para as atividades escolares, e a classe formou uma comunidade dentro da rede social. A extensão do curso na internet ampliou as discussões travadas em classe e entusiasmou os alunos. "No início, compartilhávamos apenas ideias em pequenos posts. Com o tempo, passamos a criar documentos coletivos", diz. De quebra, o projeto ajudou a criar um vínculo mais sólido entre professora e alunos.

3 Cidadania A voz rouca das redes

Em agosto, o designer Chester Martins, de 41 anos, resolveu compartilhar no Facebook sua indignação com a série de escândalos de corrupção que já derrubou quatro ministros do governo Dilma Rousseff. Com ajuda de quatro amigos, criou a página 'Todos juntos contra a corrupção', em que os usuários da rede eram convidados a participar de um protesto nas ruas do Rio de Janeiro. Mais de 30.000 pessoas demonstraram seu apoio on-line à marcha – e 10% deles compareceram de fato à Cinelândia, no último dia 20. A iniciativa estimulou outras pessoas a organizar mais protestos de repúdio à impunidade em diversas cidades, como São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte. O próximo ato está marcado para 12 de outubro, no Rio.

4 Animais Socorro compartilhado

O Clube dos Vira-Latas, que se dedica a encontrar lares para cães abandonados, ingressou no Facebook em abril de 2010. Desde então, saltou de 10 para 30 o número médio mensal de adoções mediadas pela ONG, que tem sede em São Paulo. "A rede social foi um divisor de águas na nossa história", diz Marina Antzuk, uma das administradoras. O número de pessoas interessadas em contribuir também cresceu e o salto na arrecadação permitiu à ONG reformar canis e aparelhar um centro cirúrgico. A página da entidade no Facebook conta com 261.000 fãs que ajudam a divulgar informações sobre cerca de 500 animais. "Quando surgiu a ideia do Facebook, pensei que seria uma perda de tempo", conta Marina. Isso porque o Clube já havia testado o Orkut e o Twitter. "Estava enganada."

5 Empreendedorismo – Só a loja virtual

Que tal abrir uma loja on-line sem gastar nada? Foi nisso que a empresa brasileira LikeStore decidiu apostar em agosto. A plataforma permite que qualquer pessoa abra um ponto de venda on-line no Facebook e teste seu desempenho no chamado 'social commerce', subgênero do comércio eletrônico em que o comprador é guiado por indicações on-line dos amigos. Quase 2.000 lojas já foram criadas com ajuda da ferramenta. Gabriel Borges, um dos fundadores da empresa, explica que o serviço não cobra mensalidade, mas participação nas vendas: 2% do valor negociado. Uma das grandes vantagens do LikeStore é que o processo de compra é feito inteiramente pelo Facebook. É sabido que o índice de confirmações de compras cai drasticamente quando o usuário é direcionado de um site a outro para concretizar o negócio. Borges espera que a LikeStore seja responsável por 150 mil vendas até agosto de 2012, com o valor médio de 120 reais.

6 Trabalho – Emprego novo (e aumento)

Em janeiro, o americano Shawn Brinson, de 36 anos, foi demitido da empresa onde trabalhava havia quase nove anos. Pai de um bebê de cinco meses, Brinson correu se cadastrar em diversos serviços pagos de anúncios de vagas, mas foi por meio de um aplicativo gratuito do Facebook que acabou arranjando um novo emprego: desde junho é o representante de vendas de uma grande empresa da área de saúde, que atua na Flórida. E com salário 45% maior. Brinson fez uso do BranchOut, um serviço de recrutamento social que permite ao usuário não só candidatar-se a uma vaga como também saber se alguém da sua lista de contatos no Facebook trabalha na mesma companhia. Foi o que salvou Brinson: as pessoas que ele conhecia na rede o colocaram em contato direto com os recrutadores da empresa. "Até então, eu não estava conseguindo falar com as pessoas que tomam decisões", diz ele.

7 Religião Fé na rede

Com mais de 8 milhões de fãs, a página Jesus Daily, criada pelo médico Aaron Tabor, é a mais popular de um filão crescente: o das religiões no Facebook. Em um único dia, cinco ou seis postagens rendem 21.800 comentários de usuários e 553.300 "curtidas". Por semana, são mais de 4 milhões de interações, o que faz desta comunidade a mais engajada de todo o Facebook, segundo levantamento do blog especializado AllFacebook.com. A página ganhou uma versão brasileira, batizada de Jesus Diário e lançada em março deste ano pelos amigos João Pedro Salata e Augusto Men. "A ideia inicial era apenas traduzir o conteúdo postado pelo site americano. Com o tempo, criamos a nossa própria identidade", conta João Paulo. A exemplo da página americana, a Jesus Diário é abastecida com citações da Bíblia, provérbios e passagens da vida de Jesus Cristo. Mas, com apenas 6.300 fãs, ainda está longe do sucesso da versão original.

8 Celebridades "É a refeição completa"

Nos próximos dias, Luciano Huck completa um ano de atividade no Facebook. Uma das celebridades brasileiras mais atuantes na rede, o apresentador da Rede Globo diz que sua página no Facebook - com quase dois milhões de fãs - se tornou ao longo destes 12 meses um valioso instrumento de pesquisa para a produção de seu programa semanal, o Caldeirão do Huck. "Uma mensagem postada por uma brasileira na minha página permitiu que a gente conhecesse a sua história e promovesse, na França, um reencontro de seu filho, um bebê de onze meses, com o pai, que havia conhecido a mãe em um cruzeiro e nunca havia visto a criança", conta. Para Huck, há uma grande diferença entre o Facebook e as demais plataformas sociais da web. "O Twitter é o aperitivo. O Facebook é a refeição completa", compara. "No Facebook, a troca de discussões é mais intensa - e não há limitação de caracteres."

9 Marketing Folia estratégica

Em agosto, o Guaraná Antarctica tornou-se a primeira marca do país a alcançar um milhão de fãs no Facebook. O feito, ocorrido apenas em dez meses, foi obtido graças a uma estratégia específica para a rede social: ações publicitárias e criação de recursos que atendam exclusivamente ao Facebook. "No Carnaval, apresentamos um vídeo ao vivo e do show de Claudia Leitte em Salvador", diz Sérgio Esteves, gerente de marketing de refrigerantes da Ambev. Para estreitar laços - e angariar mais fãs - Esteves conta que há oito profissionais destacados para dialogar em quatro plataformas sociais populares. "Só que no Facebook, temos uma conversa mais consistente", diz.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Participação da RIM cai mais rápido do que o esperado, dizem analistas

Papeís da empresa de tecnologia caíram 20% hoje, nos Estados Unidos 

Apresentação do Blackberry pelo presidente da RIM, Mike Lazaridis

Na quinta-feira, a RIM anunciou queda no lucro trimestral, revelou números ruins sobre o trimestre em curso e informou que deve ficar perto de sua projeção anual mais baixa

Bangalore - A Research In Motion está perdendo mercado muito mais rápido do que o esperado diante das rivais Apple e Google, em meio a preocupações crescentes quanto ao seu fluxo de caixa e capacidade para cumprir suas projeções, alertaram analistas na sexta-feira.

As ações da companhia nos Estados Unidos desabavam cerca de 20 por cento perto das 11h (horário de Brasília).

No final da quinta-feira, a empresa --fabricante do celulares inteligentes BlackBerry-- anunciou forte queda no lucro trimestral, revelou números ruins sobre o trimestre em curso e informou que deve ficar perto do extremo mais baixo de sua projeção anual, que já havia sido reduzida.

"A perda de participação no mercado norte-americano persiste, e acreditamos que essa tendência esteja começando a se espalhar aos mercados internacionais... e já existem sinais de desaceleração no Reino Unido", escreveu o analista Pierre Ferragu, da Sanford C Bernstein, em nota aos clientes.

O fraco desempenho demonstrou até que ponto o BlackBerry, um dia o instrumento preferencial de comunicação corporativa, perdeu terreno diante dos avanços do iPhone, da Apple, e de aparelhos equipados com o sistema operacional Android, dos Google, especialmente nos EUA.

E, no entanto, os executivos da RIM continuam "em negação gritante" às evidências de perda de mercado, segundo Ferragu, que acredita que as projeções da empresa para o terceiro trimestre fiscal e o ano ainda parecem "irrealistas".

"Os co-presidentes (da RIM) não reconhecem o fracasso do tablet PlayBook e continuam a alardear seus méritos em termos de segurança", disse, apontando que os embarques do aparelho caíram de 500 mil a 200 mil unidades em um trimestre.

Mike Lazaridis, um dos co-presidentes executivos da RIM, declarou, em conversa com analistas depois do anúncio de resultados, que estava confiante em que a empresa retomaria o crescimento no terceiro trimestre, enquanto o co-presidente Jim Balsillie prometeu uma atualização de software que designou como PlayBook 2.0.

Mas o analista Kris Thompson, do National Bank, definiu o PlayBook como "nada menos que um desastre", e afirmou que agora a RIM precisa gastar dinheiro para promover suas vendas.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Brasileiro já paga mais caro por quase tudo

De batom a carro, estudo da RC Consultores mostra que em uma cesta de 29 produtos, Brasil cobra mais que Estados Unidos, França, Reino Unido, Austrália e África do Sul 

Hyundai Santa Fe

Hyundai Santa Fe: 69.310 dólares no Brasil, 58.900 na África do Sul e 21.850 nos EUA

Quem costuma carimbar o passaporte internacional sabe: de eletroeletrônicos a roupas, é só deixar o Brasil para encontrar preços muito mais baratos no exterior. E a disparidade não se resume a valores praticados pelos mesmas lojas instaladas aqui e em países ricos, como Estados Unidos e Reino Unido.

Na África do Sul, por exemplo, um mesmo tênis Nike encontrado no Brasil por 315 dólares é vendido com um desconto de 44% do lado de lá do globo. A diferença é ainda maior se o produto em questão é o videogame Xbox 360, da Microsoft. Se para os sul-africanos o produto sai por 515 dólares, os consumidores tupiniquins desembolsam mais que o dobro para levá-lo para casa.

Segundo os dados mais atuais da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), se o fluxo de riqueza produzido pelo Brasil fosse dividido entre todos os seus habitantes, cada um ficaria com 10.466 dólares. Enquanto esse valor é de 30.600 dólares nos EUA e 38.637 dólares na Austrália, os moradores da África do Sul praticamente empatariam conosco, com PIB per capita de 10.136 dólares.

Por que então nossos preços são tão caros? "É o fenômeno de sobreposição de impostos, típico de um modelo tributário caótico", afirma o economista Fábio Silveira, sócio da RC Consultores. Responsável pela coleta de dados, a RC comparou o custo dos mesmos itens no Brasil, Estados Unidos, França, Reino Unido, Austrália e África do Sul.

De veículos a notebooks, passando por camisas e perfumes, foram 29 itens analisados pela empresa. Mas os resultados mostram que, no Brasil, apenas oito deles ficaram abaixo da média de preços apurada para o conjunto de países: máquina de lavar, calça jeans de loja de departamento, jornal, shampoo, leite, açúcar, café e cerveja. Considerando a cesta como um todo, pagamos o preço mais alto entre as nações pesquisadas. "Não somos competitivos na área de produtos de maior valor agregado porque as cadeias de produção são mais longas e o efeito de acumulação de tributos é mais notável", diz Silveira.

No Brasil, três tipos de tributação acabam tornando o desembolso do consumidor mais oneroso. Do lado dos impostos sobre o consumo, a sopa de letrinhas inclui PIS, Cofins, ICMS e IPI, sendo que os dois últimos impostos variam de acordo com a utilidade do produto. "Quanto menos necessário ele for à população, maior será a carga tributária. Por isso, itens considerados de luxo ou que fazem mal à saúde acabam sendo mais caros", explica João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

As empresas também arcam com a tributação sobre a folha de pagamento, bancando INSS e FGTS para os funcionários, e com os tributos sobre o lucro, pagando imposto de renda e contribuição social. No caso dos produtos que vêm de fora, há o acréscimo do imposto de importação.

Não por menos, a carga que incide sobre perfumes importados é de impressionantes 78,43%. Na prática, um frasco de Gucci Guilty que é vendido por 180 dólares no país, é encontrado por 66 dólares na Austrália e 95 dólares nos Estados Unidos. Olenike reforça que muitos eletroeletrônicos também são taxados como supérfluos pela legislação, contribuindo para que sejam vendidos a preços bem mais salgados no Brasil. "A tributação é muito alta sobre o preço final dos produtos. Isso acaba fazendo com que a pessoa que tenha menor poder econômico pague proporcionalmente mais, já que os valores finais são os mesmos para todo mundo", diz o presidente do IBPT.

Paixão nacional, o carro talvez seja o exemplo mais cabal dos altíssimos preços com os quais os brasileiros lidam. Vendido por 69.310 dólares nas concessionárias daqui (em torno de 118.000 reais), o Hyundai Santa Fe é comprado pelos ingleses por 36.800 dólares. Nos Estados Unidos, o valor cai para 21.485 dólares - aproximadamente 36.600 reais, ou o preço de um carro popular como o Gol ou Palio no Brasil.

Juntos, IPI, ICMS, PIS e Cofins representam entre 27% e 36% do valor de um automóvel. A alíquota fica mais cara para os veículos com mais cilindradas. Os importados, por sua vez, também pagam seguro, frete e uma alíquota de 35% referente ao imposto de importação. Nas contas da Abeiva, associação das empresas importadoras, o automóvel de fora custará, em média, 2,7 vezes o preço do original em dólar ou euro.

A aritmética também deixa espaço para que a margem de lucro praticada pelas montadoras - que já é embutida no preço dos veículos nos países de origem - ganhe fermento no Brasil. Se multiplicado por 2,7, o valor do Hyundai vendido na Coréia do Sul seria de 66.000 dólares. Mas por aqui, ele é comercializado por 3.300 dólares a mais. “O lucro das empresas junta a fome com a vontade de comer”, afirma Fábio Silveira, da RC Consultores. Afinal, ainda que a carga tributária seja alta e a margem de lucro também, os consumidores continuam comprando.

Para o especialista, os altos juros praticados no país também ajudam a explicar o valor dos produtos. “Quem precisa financiar para produzir um componente irá arcar com juros reais da ordem de 6,5% ao ano, uma taxa que entra no custo do processo produtivo. E isso não tem paralelo no mundo”, diz Silveira.

Confira nas próxima páginas quanto custam os produtos em que há maior diferença de preços no Brasil e em outros cinco países do mundo:

 

Videogame Xbox 360

 

 

Videogame Xbox 360 4GB + Kinect

Estados Unidos - 299 dólares
França - 373 dólares
Austrália - 375 dólares
Reino Unido - 397 dólares
Média - 405 dólares
África do Sul - 515 dólares
Brasil - 1.196 dólares

 

 

Hyundai Santa Fe

 

Hyundai Santa Fe

Estados Unidos - 21.845 dólares
Média - 31.367 dólares
Austrália - 34.850 dólares
Reino Unido - 36.799 dólares
França - 44.500 dólares
África do Sul - 58.888 dólares
Brasil - 69.310 dólares

 

 

Blu ray – X-men Origens

Blu-ray X-men Origens

Estados Unidos - 11 dólares
Média - 15 dólares
Reino Unido - 15 dólares
Austrália - 19 dólares
África do Sul - 25 dólares
França - 22 dólares
Brasil - 35 dólares

 

 

iphone4-460-jpg.jpg

 

Celular iPhone4 32GB

Estados Unidos - 299 dólares
Média - 589 dólares
Reino Unido - 993 dólares
Austrália - 941 dólares
África do Sul - 1.016 dólares
França - 1.064 dólares
Brasil - 1.323 dólares

 

 

Tênis Nike Air Max Courtballistec 3.3

 

Tênis Nike Air Max Courtballistec 3.3

Estados Unidos - 125 dólares
Reino Unido - 146 dólares
Média - 153 dólares
Austrália - 170 dólares
África do Sul - 175 dólares
França - 180 dólares
Brasil - 315 dólares

 

Batom MAC

 

Batom MAC

Estados Unidos - 15 dólares
Média - 20 dólares
Reino Unido - 22 dólares
África do Sul - 24 dólares
França - 25 dólares
Austrália - 34 dólares
Brasil - 45 dólares

 

 

Perfume Gucci Guilty

 

Perfume Gucci Guilty Feminino 75ml

Austrália - 66 dólares
Estados Unidos - 95 dólares
Reino Unido - 99 dólares
Média - 107 dólares
França - 130 dólares
África do Sul - 134 dólares
Brasil - 189 dólares

 

 

Notebook Samsung NF210

 

 

Notebook Samsung NF210

Estados Unidos - 352 dólares
Média - 397 dólares
África do Sul - 415 dólares
Reino Unido - 425 dólares
França - 468 dólares
Austrália - 470 dólares
Brasil - 549 dólares

 

 

Fraldas Pampers

 

Fralda Pampers 104 unidades jumbo

Reino Unido - 16 dólares
África do Sul - 19 dólares
Austrália - 24 dólares
França - 28 dólares
Média - 32 dólares
Estados Unidos - 35 dólares
Brasil - 39 dólares

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Kalunga está à venda, mas quem quer comprá-la?

A Kalunga está à procura de um comprador. Conforme antecipou o blog Faria Lima, de EXAME.com, a maior varejista especializada em material de escritórios e informática do país contratou os serviços do banco francês Crédit Agricole para conduzir as negociações.

A rede possui um modelo quase exclusivo de negócio no varejo brasileiro, é bem posicionada, e o próprio setor no qual atua deve permanecer aquecido ainda por um longo período de tempo. Diante desse cenário, segundo especialistas consultados por EXAME.com, razões não faltam para que existam interessados nas operações da varejista. A dúvida, no entanto, é saber quem pode comprar a Kalunga, uma vez que no Brasil nenhuma outra rede se aproxima de seu modelo de negócio.

“Aqui, não consigo enxergar nenhuma companhia que possa gerar sinergia com as operações da Kalunga. Minha aposta é em fundos de privite equity, ou varejistas internacionais com modelos similares de negócios”, afirmou Ricardo Paixão , professor da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Estrangeiros

Dentre as redes citadas por Paíxão, a americana Paper Depot é um dos destaques. “A rede já mostrou interesse no mercado brasileiro e, por meio de uma aquisição, ficaria mais fácil começar a operar aqui”, afirmou o especialista.

A Paper Depot possui operações em mais de 50 países, inclusive na América Latina. Em 2010, a varejista registrou vendas de 11,6 bilhões de dólares e, no mundo, soma mais de 40.000 funcionários. Uma de suas concorrentes no mercado americano, a Staples, também pode entrar na disputa pela varejista brasileira.

A Staples é uma das que mais se aproximam do modelo de negócios da Kalunga. No passado, a rede já tentou, sem sucesso, operar por aqui. Em 2010, as vendas da Staples somaram mais de 24 bilhões de dólares.

Caixa para comprar a varejista brasileira não seria problema. Segundo Paixão, a rede é avaliada entre 300 e 500 milhões de reais. O que pode atrapalhar as negociações é o fato de ambas as companhias possuírem capital aberto nos Estados Unidos e a Kalunga ser uma empresa fechada aqui – algo tradicionalmente relacionado pelos acionistas a falta de transparência.

Investidores

“Diante das possibilidades, minha aposta é que fundos de investimentos possam fazer ofertas pela Kalunga. O setor varejista vive uma de suas melhores fases no país, o que chama a atenção de diversos fundos”, afirmou Eugênio Foganholo, especialista de varejo.

O mesmo pensamento é compartilhado por José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. Para ele, a compra das operações, ou pelo menos do controle da Kalunga por um fundo pode reposicionar a marca e elevá-la a um novo patamar no varejo. “Não descartaria, inclusive, a abertura de capital da companhia”, afirmou o especialista.

Fundada no início da década de 70, a Kalunga possui hoje quase 70 pontos de vendas. Segundo estimativas da própria rede, seu faturamento, no ano passado, somou mais de 1 bilhão de reais. A varejista atualmente é controlada por Roberto e Paulo Garcia, filhos de Damião Garcia, seu fundador.

Procurada, a Kalunga afirmou que a possibilidade de venda de suas operações não passa de boatos. “Nossa relação com o Crédit Agricole não é recente, e o banco francês há anos nos presta assessoria”, disse Hoslei Pimenta, diretor-geral da varejista.

Fonte: Revista Exame

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Você daria carona se ganhasse dinheiro?

Em cima dessa pergunta, Márcio Nigro, um ex-aluno da Poli, especializado em transportes, lança nesta semana, quando se comemora o Dia Mundial Sem Carro, uma ideia que, se pegar, vai colocá-lo na galeria de empreendedores inovadores.

Fazer com que cada dono de automóvel possa ganhar dinheiro (o detalhamento está no www.catracalivre.com.br), desafogando o trânsito e combatendo a poluição.

Ele criou há algum tempo um site gratuito de carona para empresas, chamado Caronetas. Já conseguiu a adesão de 700 empresas. O problema é que existe muita resistência em dar carona, seja pela cultura individualista, seja pelo medo.

O projeto de Marcio: convidar quem pega carona a depositar uma quantia num fundo que se transforma em milhagens a serem convertidas em produtos (gasolina, comida, passagens aéreas) para quem se dispõe a compartilhar o carro.

Ou seja, quem pega a carona economizaria dinheiro (pagaria menos que o táxi ou se fosse no próprio carro, levando em conta o estacionamento) e quem cede espaço do carro passaria a ter uma renda extra.

Se uma ideia como essa pega (e começou a pegar em algumas cidades do mundo) pode-se tirar centenas de milhares de carros da rua. E ainda por cima estimular a convivência.
Sonho? É melhorar sonhar do que aceitar o pesadelo das nossas cidades.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ações da Apple batem recorde e sobem 9,2% desde saída de Jobs

Papéis superam marca de US$ 410 e atingem maior valor da história. Fabricante do iPad passou por troca de CEO há menos de um mês.

iPad 2 (Foto: Kimihiro Hoshino/AFP)
Vendas do iPad 2 ajudam a impulsionar valor de mercado da Apple (Foto: Kimihiro Hoshino/AFP)

As ações da Apple negociadas na bolsa tecnológica de Nova York, a Nasdaq, atingiram nesta segunda-feira (19) seu maior valor na história, a US$ 411,50. Os papéis subiram mais de 9% desde o anúncio da saída de Steve Jobs do cargo de presidente da companhia.

Com a valorização desta segunda-feira, que chegou a cerca de 2,5% na abertura da bolsa, a Apple chegou a superar a marca de US$ 380 bilhões de valor de mercado. Em agosto, a fabricante do iPad e do iPhone se tornou a maior empresa de capital aberto do mundo em valor de mercado, superando a Exxon Mobil.

Desde a saída de Jobs da liderança da companhia, há menos de um mês, os papéis da Apple acumulam valorização de mais de 9%. A empresa agora é comandada por Tim Cook, ex chefe de operações da Apple. No segundo período de liderança de Jobs, de 1997 até o final de agosto, a Apple viu suas ações sofrerem uma valorização de 6.785%.

Em 10 de agos, pela primeira vez em seus 35 anos de história, a Apple foi listada no fechamento como a líder na lista de gigantes em valor de mercado. Ou seja, neste dia, no fechamento do pregão da bolsa de valores Nasdaq, em Nova York, a somatória das ações da companhia - índice conhecido como capitalização de mercado - superou o da petrolífera Exxon Mobil.

O caminho da Apple até a liderança - Apple ações Exxon maior empresa do mundo market cap capitalização mercado (Foto: Editoria de Arte/G1)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Falta de Pepsi em promoção põe Coca-Cola em evidência

Com estoques baixos para a demanda, "Leve dois, pague um" feita pela marca no fim de semana gerou distribuição de Coca-Cola para conter reclamações de consumidores 

Campanha da Pepsi

Pode Ser Pepsi em Dobro: promoção esbarrou em estoques baixos

No último fim de semana, a Pepsi fez uma promoção que prometia dois refrigerantes da marca pelo preço de um. Com demanda superior ao planejado, a oferta acabou gerando a inclusão da rival Coca-Cola na jogada, além de gerar um pedido de desculpas do Grupo Pão de Açúcar, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Com estoque programado para durar o sábado e o domingo e que permitia que cada consumidor levasse até 24 unidades pagando apenas por 12, os refrigerantes duraram apenas poucas horas em várias das cidades onde a promoção ocorreu.

Segundo Wilson Branquilha, diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar, diz ao jornal, ao perceber que as 150 carretas de Pepsi - o equivalente ao mês inteiro de vendas - não seriam suficientes, a rede, dona dos supermercados Extra, Pão de Açúcar e Assaí, pediu à AmBev que providenciasse mais 60. A distribuidora, porém respondeu com apenas 20. O resultado foi a falta do produto em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Com a semana encerrando sem a quantidade suficiente do refrigerante nas prateleiras, o Grupo Pão de Açúcar negociou com a AmBev que a promoção se estenderia a qualquer refrigerante da distribuidora. Mesmo assim, a procura ainda superou o calculado, motivo que garantiu a inclusão da principal concorrente da Pepsi, a Coca-Cola, nos carrinhos de compras.

Com a repercussão negativa da promoção, o Grupo Pão de Açúcar publicou um pedido de desculpas em anúncios de TV e em jornais de grande circulação.

No sábado, a Pepsi disse em seu perfil oficial no Facebook que a participação na promoção havia superado as expectativas de vendas e que por isso, em alguns lugares, os estoques já haviam acabado. Neste momento, o post já passa de 200 comentários. A maioria deles, negativo. "Fui a três supermercado por volta das 8:00 da manhã e em nenhum tinha mais estoques", comentou uma consumidora de São Paulo, no sábado.

Procurada por EXAME.com, a AmBev divulgou uma nota oficial sobre o episódio, repetindo o posicionamento já adotado no Facebook no sábado:

"A Promoção Pepsi em Dobro superou em muito as já altas expectativas de vendas da marca para o fim de semana. Por isso, a operação de produção e logística foi dimensionada para atender à forte demanda que esperávamos para o período e colocou nas lojas, para venda nestes dois dias, volume superior a um mês de vendas regulares. Ainda assim, vários pontos de venda esgotaram os seus estoques em poucas horas, e algumas lojas estão optando por limitar a quantidade para que o máximo de consumidores possam participar.

Agradecemos a forte adesão dos consumidores à ação e permanecemos com os nossos canais de comunicação abertos para atender às dúvidas sobre a promoção."

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Danone distribui geladeiras que tuítam

Aparelhos ganharam “vida digital” devido a um dispositivo eletrônico capaz de integrá-los à web 

Geladeira que tuíta, da Danone

Danone: empresa distribuiu geladeiras portáteis conectadas à internet wireless

A união da criatividade com tecnologia é a arma da Danone para se aproximar das principais formadoras de opinião da internet. Com o objetivo de promover a Bonafont, a empresa distribuiu geladeiras portáteis conectadas à internet wireless e abastecidas com garrafas da bebida entre influentes tuiteiras.

Os aparelhos ganharam “vida digital” devido a um dispositivo eletrônico capaz de integrá-los à web. Toda vez que a porta do eletrodoméstico for aberta, um tweet é postado automaticamente no perfil da pessoa, aos seguidores que ela está bebendo água e os incentivando a fazer o mesmo. Caso o dono da geladeira fique 12 horas sem abri-la, o equipamento envia uma mensagem direta via Twitter para lembrá-lo de que é preciso se hidratar.

“Essa é uma forma inusitada e divertida que encontramos para alertar as pessoas sobre a necessidade de beber água diariamente. Atualmente, a média de consumo dos brasileiros é de apenas 41 litros de água engarrafada por ano”, destaca Eduardo Gagliardi, diretor de marketing de Bonafont da Danone.

Assinada pela Wunderman, agência de interatividade do Grupo Newcomm, a estratégia consiste na distribuição total de seis minigeladeiras. “Importamos as geladeiras e desenvolvemos toda a tecnologia – o dispositivo eletrônico e a programação – aqui na Wunderman.

Com a capacidade tecnológica disponível atualmente, essa iniciativa demonstra que as agências focadas no segmento digital e no relacionamento entre marca e consumidor podem se transformar em verdadeiros laboratórios de invenções”, comenta Rodrigo Jatene, diretor de Criação da Wunderman.

Recentemente, a agência também criou para a Danone torradeiras que customizavam a superfície do pão com a frase “Tomou Actimel hoje?”, a fim de divulgar o leite fermentado entre blogueiras da área de saúde, alimentação e família.

A criação da ação para a água Danone Bonafont é de Rodrigo Jatene, Alexandre Lima, Daniel Xavier e Guto Chicanelli, com direção de criação de Rodrigo Jatene e Adriano Abdalla, e desenvolvimento tecnológico de Bruno Mosconi e Ricardo Ramos. A equipe responsável pelo gerenciamento da ação com as blogueiras e pelo monitoramento constante é formada por Anny Atti e Fernanda Loredo.