sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trident leva cabine ligada ao YouTube para o Rock in Rio

Interessados em fazer parte da ação poderão até "tocar" uma guitarra invisível 

Cabine de Trident para o Rock in Rio

Trident: Cabine possibilita a produção de sons apenas com a utilização de um par de luvas especiais

Quem for ao Rock in Rio conferir a performance de seus artistas preferidos não precisa ser mero espectador: graças à Cabine Trident Powered by YouTube, uma cabine vermelha inspirada nos telefones públicos londrinos, o público também terá a oportunidade de se sentir uma estrela.

Isso porque, desta vez, a instalação que permite gravar mensagens e compartilhá-las com o mundo por meio das redes sociais será uma das atrações do maior festival de música do Brasil, divulgando o produto Trident Rock Mint.

Os interessados em fazer parte da ação, que já ocorreu no Carnaval carioca e no Dia dos Namorados, poderão "tocar" uma guitarra invisível. A Cabine Trident estará disponível em dois locais da Cidade do Rock: no espaço Trident e também na Rock Street.

Para isso, será empregada uma tecnologia que possibilita a produção de sons apenas com a utilização de um par de luvas especiais, capaz de capturar os movimentos das mãos dos usuários. Além disso, a velocidade e a frequência da oscilação das mãos disparam a interação com três músicas instrumentais (nos ritmos pop, rock e heavy metal) compostas de duas trilhas: uma com toda a base e outra com a guitarra solo. Todas as performances serão registradas em vídeo e poderão ser compartilhadas com o mundo por meio do canal Trident Brasil no YouTube e também nas redes sociais (Facebook e Twitter).

“A nova versão da Cabine se alinha ao posicionamento de Trident, ‘Vamos Rir Mais’. A ideia é proporcionar às pessoas uma experiência única e muito divertida, a sensação de ser um verdadeiro rock star em pleno Rock in Rio”, afirma Vinicius Germano, gerente de Marketing de Gomas da Kraft Foods Brasil.

“Com a Cabine Trident o primeiro Rock in Rio da era digital fica muito mais social, pois permite que o fã compartilhe seus momentos alegres com o mundo inteiro. A instalação faz com o que o festival mais esperado do ano fique ainda mais divertido, levando a experiência do público para as redes sociais”, diz Gustavo Fortes, sócio-diretor de planejamento da Espalhe Marketing de Guerrilha, agência responsável pelo desenvolvimento da Cabine.

Para os mais tímidos, que não quiserem tocar o instrumento musical invisível, a Cabine disponibilizará adereços para que o fã possa gravar o seu recado caracterizado com o clima do festival.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Executivos da geração Y têm salário 23% menor

Apesar de ascensão meteórica na carreira, jovens ainda ganham menos do que os profissionais mais experientes, mostra levantamento da Mercer 

Geração Y: mais tolerantes

Pesquisa mostra que os salários não acompanham o crescimento dos jovens na carreira

Profissionais da geração Y, nascidos entre 1978 e 1999, crescem na carreira em curto prazo, mas a proporção dos salários não é a mesma. É o que diz pesquisa da consultoria Mercer, que comparou a remuneração e benefícios dos funcionários de 380 empresas do país.

A diferença salarial entre os baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e de profissionais da geração X (nascidos entre 1965 e 1977) chega a uma média de 11%. Esses últimos ganham, em média, 13% a mais que os jovens. Em todos os níveis profissionais, os baby-boomers ganham 23% a mais que os profissionais da geração Y.

Confira abaixo a tabela com a remuneração de acordo com a geração:

Cargo Baby-boomers Geração X Geração Y
Presidentes R$ 68.397 R$ 45.505 -
Diretores R$ 36.677 R$ 32.189 R$ 28.903
Gerentes Senior R$ 19.593 R$ 17.961 R$ 15.274
Gerentes R$ 12.864 R$ 11.733 R$ 10.291
Sup/Coord/Esp R$ 9.483 R$ 8.373 R$ 7.264
Profissionais R$ 4.129 R$ 3.161 R$ 2.168
Operacionais R$ 2.158 R$ 1.727 R$ 1.320

Fonte: Consultoria Mercer / Revista Exame

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

500 empresas querem oferecer TV paga no país

Empresas solicitaram autorização para oferecer serviço à Anatel 

Antenas da Embratel para transmissão

 

Ao menos 500 empresas já solicitaram à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorização para oferecer serviço de TV por assinatura no Brasil, disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

A presidente Dilma Rousseff aprovou nesta semana o projeto de lei 116 (PL-116), que permite que operadoras de telefonia possam entrar nesse mercado e possibilita também que empresas de capital estrangeiro atuem nesse mercado.

"Além de Telefônica, Oi, GVT e grandes empresas que estão nesse mercado e vão entrar, há 500 empresas com pedido na Anatel para fazer cabeamento e serviço (de TV)", disse o ministro Paulo Bernardo em evento no Rio de Janeiro.

"Tem gente do Nordeste, do Ceará, do Maranhão, dizendo que quer crescer e tem muito mercado. Será um impulso muito grande", adicionou.

Além do segmento de TV a cabo, o ministro reforçou as preocupações do governo com relação à qualidade de serviços de telefonia e Internet oferecidos no país. "O governo e a Anatel vão fazer mudanças regulatórias no setor em benefício do usuário", disse Bernardo.

Em outubro, o governo pretende, através da Anatel, instituir uma nova regulamentação para a Internet fixa e móvel no país para melhorar a qualidade de serviço e dar mais transparência aos contratos das empresas com os consumidores.

"Hoje você contrata a Internet com 5 megabits (por segundo) e as empresas entregam só 10 por cento disso. O regulamento vai ser diferente para fixa e móvel, e as exigências serão maiores nas redes fixas. Queremos que as empresas invistam em fibra ótica", disse o ministro ao afirmar que a nova regulamentação entrará em vigor em janeiro.

"As empresas estão reclamando muito porque terão que fazer mais investimentos, mas na hora da redução fiscal, ninguém reclama. Queremos ter a partir de 1o de janeiro um novo patamar de Internet no Brasil." complementou.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vivo terá serviços de preparação para concursos públicos e para Enem

Ambos funcionarão sob o modelo de assinatura semanal, tal como o Kantoo, serviço de línguas da operadora

Vivo-Novo

Vivo: meta é cobrir 2.832 municípios brasileiros até 2011

São Paulo - Depois do sucesso do Kantoo, seu serviço de aulas de inglês e espanhol pelo celular, a Vivo prepara o lançamento de dois novos produtos voltados à área de educação móvel: um para concursos públicos e outro para o Enem e vestibulares. Ambos funcionarão sob o modelo de assinatura semanal, tal como o Kantoo.

Na área de concursos públicos, o parceiro de conteúdo é a OneBrasil. Em uma primeira etapa, iniciada no fim de agosto, os assinantes da Vivo podem receber alertas por SMS sobre vagas em concursos e acessar mais detalhes por meio de um portal de voz, mediante pagamento de R$ 2,99 por semana. Em uma segunda fase, prevista para ser lançada até o final do ano, será disponibilizado material didático via celular para ajudar nos estudos para as provas.

No segmento de vestibulares e do Enem, o parceiro é o site Descomplica, que oferece vídeo-aulas preparatórias para o Enem. O conteúdo didático foi adaptado para SMS e será oferecido a partir desta semana gratuitamente para clientes da Vivo até o dia da prova do Enem, que acontece no fim de outubro. Depois disso, o recebimento das mensagens custará R$ 2,50 por semana. A integradora que fará a entrega dos SMS é a Movile.

Ao contrário do curso de inglês Kantoo, que é considerado um serviço "white label" pois leva a marca da Vivo, os dois novos produtos terão as marcas de seus respectivos provedores de conteúdo.

Mobile+

Na quarta edição do Forum Mobile+ haverá um painel dedicado a m-learning, no qual estão confirmadas as presenças de: Eduardo Alcalay, presidente do grupo Estácio; Rocio Del Campo, executiva responsável por América Latina da La-Mark, empresa que criou o Kantoo; Rodrigo Estrela, gestor de ensino à distância do Sebrae; e Ana Teresa Ralston, diretora de tecnologia da educação da Abril Educação. O Forum Mobile+ acontece nos dias 27 e 28 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Para mais informações, acesse o site do evento.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carrefour tem loja fechada pelo Procon devido a produtos vencidos

Unidade ficará fechada por 12 horas, como medida “pedagógica” 

Loja do Carrefour fechada pelo Procon

Loja fechada pelo Procon: meio dia de paralisação "pedagógica" para o Carrefour

São Paulo – O Procon de São Paulo determinou o fechamento de um supermercado do Carrefour por 12 horas. Fiscais do Procon encontraram produtos com a data de validade vencida na unidade, que fica no bairro paulistano de Vila Guilherme.

Segundo nota do Procon à imprensa, esta não foi a primeira vez que os fiscais encontraram produtos irregulares no Carrefour. Por isso, o supermercado foi considerado “reincidente” e teve seu fechamento determinado durante esta quarta-feira para “fins pedagógicos”.

A loja também terá de pagar uma multa de 87.680 reais. Segundo o Procon, o Carrefour contestou o fechamento do supermercado na Justiça, mas sem sucesso.

Em nota, o Carrefour afirma que "participa ativamente de um grupo técnico, promovido pelo órgão (Procon), para desenvolvimento de ações que promovam a melhoria contínua dos serviços prestados em suas lojas. Na unidade de Tietê, o Carrefour reforçou seus procedimentos de segurança alimentar, buscando manter a qualidade dos produtos e serviços que oferece aos seus clientes."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mercado de tablets quase dobra no segundo trimestre

Entre abril e junho, 13,6 milhões de unidades chegaram a lojas de todo o mundo

 
 

iPad com o adaptador Amplitube iRig, da IK Multimedia

A participação do iPad no mercado vem caindo, mas a Apple ainda lidera com folga, com 68% das unidades vendidas no trimestre

O setor de tablets passa por um ótimo momento, de acordo com dados de um estudo publicado nesta quarta-feira pelo instituto IDC – especializado em análise de mercado. O documento aponta que, só no segundo trimestre de 2011, 13,6 milhões de dispositivos chegaram aos pontos de distribuição ao redor do mundo, o que representa um aumento de 88,9% em relação ao primeiro trimestre do ano.

Se comparado com o mesmo período de 2010, o crescimento é ainda mais impressionante: 303,8%. Apesar do desempenho claramente positivo da indústria, é importante lembrar que muitas companhias só começaram a lançar seus produtos no começo de 2011, quando existiam poucas opções além do iPad.

O produto da Apple, aliás, é responsável 68,3% da conta do trimestre. Já os aparelhos com o sistema Android, do Google, ficam em segundo lugar, com 26,8%, enquanto o Playbook, da RIM, representa 4,9% do total de itens.

Até o fim do ano, o IDC acredita que cerca de 65 milhões de tablets devem chegar às lojas – previsão que supera a expectativa anterior, de 53 milhões de unidades. Já o mercado de computadores pessoais está experimentando um ritmo mais lento de crescimento, de acordo com os analistas. A previsão de crescimento para 2011 é de apenas 2,9% em relação a 2010, o que demonstra o maior interesse dos consumidores em dispositivos móveis, incluindo os smartphones.

“Passada a empolgação dos usuários com os notebooks, a indústria de PCs começou a lutar para chamar a atenção dos compradores. Ela acabou perdendo espaço para smartphones e tablets”, afirmou Jay Chou, analista do IDC.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Ambev supera a AB Inbev

O bom momento vivido pela economia brasileira, a valorização do real frente ao dólar nos primeiros oito meses do ano e o domínio de aproximadamente 70% do mercado de cervejas do país colocaram a Ambev em uma situação inusitada. A empresa comandada pelo executivo João Castro Neves passou a valer mais do que sua principal acionista, a AB Inbev, dona de marcas globais tradicionais como Budweiser e Stella Artois.

Em valores de mercado baseados nas cotações das ações das duas- empresas no início de setembro, a Ambev estava avaliada em 95 bilhões de dólares, enquanto a AB Inbev, que detém 62% da Ambev, valia 87 bilhões de dólares. Com sede na Bélgica, a companhia-mãe teve seus resultados afetados negativamente pela crise que atinge boa parte da Europa e pela fraqueza da economia dos Estados Unidos.

O fortalecimento da operação brasileira ocorre no momento em que começa a se discutir a sucessão do brasileiro Carlos Brito na presidência da AB Inbev. Segundo pessoas próximas à corporação, Castro Neves, um dos candidatos naturais ao posto, larga com vantagem nessa disputa.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Perspectivas da RIM, e não resultados, são foco do mercado

A Research in Motion planeja lançar uma versão do smartphone Torch que funciona apenas com tela de toque, para competir com o iPhone no futuro

BlackBerry Torch

O desafio da RIM provavelmente será complicado pelo aguardado lançamento de um novo aparelho da Apple e pela feroz competição entre aparelhos Android

Toronto - A Research in Motion deve anunciar fortes quedas de faturamento e lucro, depois do fechamento dos mercados nesta quinta-feira, depois que uma série de novos modelos e BlackBerry só chegaram ao mercado no final do trimestre.

Mas os investidores, que já esperam um trimestre ruim da fabricante de celulares inteligentes, vão concentrar suas atenções nas perspectivas da companhia, que alguns esperam sejam positivas apesar da concorrência ferrenha.

A RIM espera que versões mais potentes e equipadas com telas sensíveis a toques de seus celulares Bold, Torch e Curve, e um novo Torch que funciona exclusivamente com tela de toque, encontrem espaço junto aos consumidores acostumados ao estilo popularizado pelo Apple iPhone. O estilo também foi adotado por empresas como a Samsung Electronics e HTC em aparelhos equipados com o sistema operacional Google Android.

O desafio da RIM provavelmente será complicado pelo aguardado lançamento de um novo iPhone e pela feroz competição entre aparelhos Android, cujos preços estão cada vez mais baixos.

"Mesmo que uma plataforma viável venha a surgir, ganhar terreno contra os sistemas Android e iPhone, já bem estabelecidos, não será fácil", disse Ed Snyder, analista da Charter Equity. Ele afirmou que a base tradicional de clientes empresariais da RIM estaria interessada nos modelos renovados "mas que eles não bastarão para compensar toda uma linha em decadência".

O tablet PlayBook, da RIM, lançado mundialmente no trimestre depois de chegar ao mercado na América do Norte em abril sem causar grande impacto, não deve se estabelecer antes que possa enviar emails de forma autônoma e executar aplicativos Android, uma capacidade muito aguardada.

Os analistas estimam, em média, que a RIM tenha vendido 600 mil PlayBooks e menos de 12 milhões de BlackBerrys nos três meses até 27 de agosto, o segundo trimestre consecutivo de declínio.

Os embarques dos BlackBerry devem crescer a mais de 14 milhões no trimestre em curso, com o avanço dos novos modelos.

A expectativa é de que a RIM apresente lucro por ação de 87 centavos de dólar sobre receita de 4,47 bilhões de dólares no segundo trimestre, dizem analistas, e que salte a 1,36 dólar por ação e 5,27 bilhões de dólares de faturamento neste trimestre. No segundo trimestre fiscal de 2010, a RIM lucrou 1,46 dólar por ação sobre faturamento de 4,62 bilhões de dólares.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Galaxy Tab 8.9 chega hoje pela Claro

Com dois meses de atraso o Galaxy Tab chega às lojas e será vendido por R$ 1.179 no plano internet 3G 

Samsung Galaxy Tab 8.9 e 10.1

Tablet será vendido em versão com internet 3G ou conexão Wi-Fi

Com quase dois meses de atraso, a Samsung e a operadora Claro anunciaram o início das vendas do tablet Galaxy Tab 8.9 a partir dessa segunda-feira (19).

A operadora terá exclusividade de venda do dispositivo durante prazo não informado pelas empresas.

Segundo a Claro, o Galaxy Tab 8.9 será vendido por R$ 1.179, no plano internet 3GB que possui mensalidade de R$ 89,90 (se atingir o limite da franquia contratada, o usuário pode optar por comprar quantidades adicionais ou bloquear a navegação até o fim do ciclo).

Na opção para plano pré-pago, somente com a conexão Wi-Fi, o tablet será comercializado por R$ 1.799, apenas R$ 200 mais barato que o modelo Galaxy Tab 10.1.

O Galaxy Tab 8.9 é mais fino que seu antecessor de 7 polegadas, com 8,6mm de espessura. Ele traz processador de dois núcleos com 1GHz, 16GB de memória, navegação GPS, câmera de 3.2 MP (e câmera frontal de 2 MP), editor de arquivos Office, compatibilidade com Adobe Flash 10.2 e rodará o sistema Android 3.1 (Honeycomb).

Internet Explorer para tela sensível ao toque não suportará Flash

Assim como o iPad e o iPhone, a versão do navegador Internet Explorer 10 otimizada para telas sensíveis ao toque no Windows 8 não terá suporte a Flash, anunciou a Microsoft nesta quarta-feira (14).

"Para que a web avance e para que os consumidores aproveitem ao máximo a navegação apenas com toque, o navegador com estilo Metro [nova interface inspirada no sistema móvel Windows Phone] no Windows 8 é o máximo possível restrita a HTML5 e sem plug-ins", escreveu Steven Sinofsky, presidente no Windows, no blog Building Windows 8.

Sinofsky argumenta que, sem plug-ins como o Flash, há ganhos de duração de bateria, segurança, confiabilidade e privacidade.

"A realidade atual é que os sites estão sendo construídos para uma experiência sem plug-ins", afirma Sinofsky.

O presidente do Windows relata ainda que a Microsoft analisou os 97.000 sites mais populares do mundo e concluiu que 62% daqueles que usam vídeos em Flash alternam automaticamente para HTML5 quando o visitante os acessa usando um navegador sem suporte ao complemento da Adobe.

Com essa medida, a Microsoft se alinha à Apple, cujo fundador e ex-executivo-chefe, Steve Jobs, publicou uma carta aberta em 2010 explicando por que a Apple optou por recusar o Flash no iPad, no iPhone e no iPod touch.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Olivetto e Fittipaldi lançam agência de marketing esportivo

Momentum Sports pretende conectar clubes, atletas e confederações às marcas e patrocinadores 

Olivetto e Fittipaldi, no lançamento da agência Momentum Sports

Olivetto e Fittipaldi: Momentum Sports mira eventos esportivos dos próximos anos

São Paulo - O ex-piloto Emerson Fittipaldi, Washington Olivetto – diretor de criação da WMcCann América Latina -, Kevin McNulty - CMO da Momentum Worldwide - e Marcos Lacerda, o MaLa, presidente da Momentum Brasil, anunciam a bertura da Momentum Sports, braço da agência que nasce com foco em marketing esportivo.

De olho nos próximos eventos esportivos que ocorrerão no Brasil, a Momentum Sports vai prestar serviços de consultoria, ativação de marcas em eventos esportivos, projetos proprietários, patrocínios e gestão de imagem de atletas.

Dentre as estratégias que regem a atuação da agência, está o conceito “phygital”, que propõe sugere uma interface de experiências tanto nos espaços físicos quanto nos digitais.

A agência pretende "conectar comitês, federações, confederações, clubes, atletas às marcas e patrocinadores."

“Hoje os fãs querem ficar mais próximos dos seus ídolos, saber o que eles pensam sobre certo assunto, elogiar e criticar, tanto que curtem e comentam as postagens deles nas mídias sociais. E essa troca de informações acontece muito rápido. O esporte quebra qualquer barreira social ou política. Temos um mercado cheio de oportunidades pela frente”, comenta o campeão Emerson Fittipaldi.

“A Momentum Sports não é um projeto que nasce em uma reunião de negócios, e sim na vivência entre amigos. Tanto que o início desse trabalho se deu com um projeto que começou em 2010, com a celebração da primeira vitória de Emerson Fittipaldi na F1, e irá até 2012, quando o campeão comemora 40 anos da sua primeira vitória”, conta Olivetto.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nokia oferece 10.000 dólares por novo toque de celular

Campanha faz parte do esforço global da empresa finlandesa para reaver espaço perdido no mercado de smartphones

Guitarrista no palco com a Nokia

O tom de chamada deve ser criado a partir de outras músicas criadas pela Nokia, que utiliza os mesmos sons desde 1994

A finlandesa Nokia anunciou na última segunda-feira um concurso para a criação de um toque para seus celulares e smartphones. De acordo com a empresa, o participante que oferecer a solução mais criativa vai receber um prêmio de 10.000 dólares, além do “reconhecimento” por ter sua obra dentro de milhões de dispositivos móveis. O tom de chamada deve ser criado a partir de outras músicas criadas pela Nokia, que utiliza os mesmos sons desde 1994.

“Pela primeira vez, nós estamos chamando consumidores e fãs para compor as melodias que entrarão no portfólio de produtos de 2012”, afirmou a companhia em seu blog oficial. Para participar, os interessados devem entrar no site oficial da promoção e enviar sua obra até o dia 2 de outubro. As cinco músicas mais votadas pelo público serão avaliadas por um júri de DJs e críticos escolhido pela companhia finlandesa.

Em abril de 2011, a Nokia oficializou um acordo com a Microsoft para o uso da plataforma Windows Phone 7 em seus próximos dispositivos. O Concurso faz parte de um esforço global para recuperar participação no mercado de smartphones e reforçar a imagem da marca, além d e auxiliar a parceira especializada em sistemas operacionais a ganhar mais espaço no mercado – hoje dominado por aparelhos com os sistemas iOS, da Apple, e Android, do Google.

Confira o vídeo da campanha:


 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Acionista da RIM pede mudanças rápidas na empresa

Smartphones Blackberry, da RIM

Smartphones Blackberry, da RIM: ações da empresa subiram após a declaração do Jaguars Financial

Um acionista da Research In Motion disse nesta terça-feira que quer que a fabricante do BlackBerry considere sua venda ou a divisão de seu portfólio de patentes, provocando uma valorização dos papéis da companhia.

O Jaguar Financial deseja que a diretoria da companhia canadense tire o poder dos co-presidentes-executivos Mike Lazaridis e Jim Balsillie para que até cinco dos membros independentes da diretoria da RIM explorem opções sobre como maximizar o valor da empresa para acionistas.

A ação da RIM subia 2,94 por cento às 15h45 horas nesta terça-feira, enquanto o Nasdaq recuava 0,69 por cento.

O papel da RIM perdeu quase metade de seu valor desde o início do ano.

"Pedimos que a diretoria da RIM aja; chega de análises, queremos ação. Ajam agora, antes que seja muito tarde", disse o presidente-executivo do Jaguar, Vic Alboini, em entrevista.

Alboini disse que o Jaguar conversou com um grupo seleto de acionistas e recebeu respostas amplamente positivas a respeito de seu plano.

O Jaguar, banco comercial canadense que tem como alvo empresas de baixo desempenho, e seus apoiadores possuem menos de 5 por cento das ações da RIM. O banco disse que agora pretende entrar em contato com uma ampla seção de grandes acionistas. Se houver consenso, pretende pressionar diretamente a RIM, demandando que ela aja.

Entre as opções oferecidas, a Jaguar quer que a RIM considere a venda ou o licenciamento mais agressivos de suas patentes para aparelhos móveis, pagando desenvolvedores para criar aplicativos para seus smartphones e tablet, ou uma venda imediata da empresa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

iCloud, da Apple, usa estrutura da Microsoft e da Amazon

iCloud, da Apple, usa estrutura da Microsoft e da Amazon

Análises do tráfego de dados do iCloud, da Apple, sugerem que as informações estão sendo processadas em data centers da Microsoft e da Amazon

Evento WWDC 2011, da Apple

Apresentado no início de junho, o iCloud, da Apple, deverá ser liberado para o público no lançamento do iPhone 5

São Paulo — Tem se acumulado indícios de que a Apple usa a estrutura da Microsoft e a da Amazon para implementar seu serviço de computação em nuvem iCloud. O novo serviço da Apple está em fase de testes, e deve ser liberado para o público no início de outubro, quando for lançado o iPhone 5. Ele inclui armazenamento de fotos, músicas, documentos e vídeos online, além de backup de dados e e-mail.

A primeira suspeita de que o iCloud roda nos data centers da Microsoft apareceu em junho. O site Infinite Apple analisou o tráfego de dados entre um iPhone rodando uma versão beta do sistema operacional iOS 5, da Apple, e o iCloud. O endereçamento de dados apontava para as instalaçãos da Microsoft. Mas esses indícios iniciais não eram 100% convincentes, e por isso, foram questionados.

O pessoal do Infinite Apple, então, realizou alguns testes junto com Rafael Rivera, especialista que mantém o blog Within Windows. Todos os testes confirmaram que o iCloud roda sobre o Windows Azure, da Microsoft. Aparentemente, a Apple implementou seus aplicativos sobre a estrutura básica de computação em nuvem formada pelo Azure.

Paul Paliath, do Infinite Apple, diz que, ao menos na fase atual do iCloud, os servidores da Apple não armazenam o conteúdo do usuário. Em vez disso, eles administram índices, repassando fotos, músicas e informações para os computadores da Microsoft. Além disso, uma parte do conteúdo vai para servidores da Amazon. Isso indica que, no momento, a Apple está usando a estrutura das duas empresas.

Data center gigante

Nenhuma das três companhias envolvidas fala sobre a possível existência de um contrato de prestação de serviço entre elas. Pode-se supor que a Microsoft e a Amazon são obrigadas, pelo contrato, a manter sua participação no iCloud em segredo, como é de praxe em muitas situações como essa. Mas não seria nada mal para elas divulgar que têm como cliente a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo.

É bom notar, também, que a Apple está prestes a inaugurar um novo – e enorme – data center no estado americano da Carolina do Norte. Pelo que se sabe, sua capacidade é suficiente para hospedar tanto o iTunes como o iCloud, pelo menos enquanto o novo serviço não crescer demais. Assim, é possível que a empresa esteja usando a estrutura da Microsoft e a da Amazon apenas temporariamente, até que seu próprio centro de dados fique pronto.

Por outro lado, a experiência da Apple com computação em nuvem mescla o sucesso do iTunes com os problemas enfrentados pela empresa com o MobileMe, serviço que antecedeu o iCloud. Pelo menos até agora, a empresa tem se concentrado em criar experiências atraentes para o usuário na forma de produtos inovadores. Da mesma forma que ela terceiriza a fabricação dos seus equipamentos, faria todo o sentido terceirizar o processamento dos seus serviços na nuvem.

A plataforma da Microsoft é considerada sólida no mercado. Em fevereiro, a empresa divulgou que tinha 24 data centers rodando Azure em vários países, incluindo o Brasil. É uma estrutura que a Apple levaria anos para montar. Além disso, contar com uma rede de processamento desse porte daria, à turma da maçã, a garantia de poder aumentar a capacidade facilmente se o iCloud fizer sucesso e a demanda crescer.

Microsoft e Apple têm uma relação de amigas-inimigas desde os anos 80. A Microsoft criou aplicativos de sucesso para o Mac, como a planilha Excel, que estreou no micro da Apple antes de ter uma versão para o Windows. E, em 1997, a empresa então comandada por Bill Gates deu uma mão a Steve Jobs investindo 150 milhões de dólares na Apple. Fora isso, as duas competem entre si em quase todas as áreas em que a Apple atua.

Microsoft x Amazon

Talvez não seja conveniente, para a Apple, ficar totalmente dependente da Microsoft. Tendo a Amazon como segundo fornecedor, a Apple ganha poder para negociar contratos melhores com ambos. Nesta semana, o noticiário britânico The Register voltou a esse assunto, dizendo que fontes ligadas à Microsoft confirmam que a empresa está hospedando o iCloud.

Gavin Clarke, do Register, observa que, talvez, o grande desafio técnico, para a Apple, seja oferecer o mesmo serviço por meio de duas redes de data centers tão diferentes entre si. Os usuários vão saber se ela está sendo bem sucedida ou não quando o tráfego no iCloud começar a crescer de verdade. Se o serviço continuar funcionando com a agilidade esperada, o sucesso desse esquema estará comprovado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Distribuidora TechData vai demitir pelo menos 50% dos funcionários no Brasil

A empresa americana de distribuição de produtos eletrônicos TechData vai cortar metade da sua força de trabalho no Brasil, composta por 280 funcionários, segundo fontes ligadas à empresa.

Executivos do alto escalão da companhia, baseada em Clearwater (Flórida), estiveram no Brasil há poucos dias para comunicar a decisão aos funcionários. Procurada, a presidente da distribuidora no país, Alejandra Molina, preferiu não se pronunciar.

O corte de 50% dos funcionários deve acontecer na próxima semana, mas não se descarta a possibilidade de mais pessoas serem dispensadas até o final do ano. A empresa vai parar de distribuir produtos eletrônicos nacionalmente e atender apenas ao estado de São Paulo.

Fontes ouvidas pela revista Exame dizem que a razão para o corte radical é uma dificuldade de lidar com questões tributárias e fiscais, especialmente depois de mudanças na política de impostos estabelecida pelo governo brasileiro.

A empresa foi fundada em 1974, está no Brasil desde 1997 e é considerada uma das principais distribuidoras de produtos eletrônicos no mundo. O site da empresa informa que a TechData comercializa cerca de 20 mil produtos de fabricantes como AOC, APC, Apple, Cisco, D-Link, Epson, HP, IBM, Lenovo, Lexmark, Linksys, LG, Microsoft, Philips, Samsung, Sony, Symantec e Xerox.

O faturamento global da empresa em 2010 foi de 24,4 bilhões de dólares.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Autorização para trabalhador estrangeiro sobe 143,7% em 5 anos

O número de autorizações para trabalhadores estrangeiros atuarem no Brasil cresceu 143,7% entre 2006 e 2011, comparando-se dados do primeiro semestre. O levantamento foi feito pelo G1 após consulta às estatísticas disponíveis no site do Ministério do Trabalho. Entre janeiro e junho de 2006, houve 10.891 autorizações; no mesmo período de 2011, foram 26.545.

Os dados do primeiro semestre deste ano foram divulgados na última quinta-feira (7) pelo Ministério do Trabalho, que registrou recorde histórico para o período. Em comparação com o mesmo período de 2010, o crescimento foi de 19,4%. As contratações crescem em função da maior demanda por mão de obra qualificada em meio a um bom momento econômico do país, dizem recrutadoras. A necessidade maior é para a área de petróleo e gás.

A maior parte das autorizações nos últimos cinco anos foi concedida a quem tinha nível superior completo. No primeiro semestre deste ano, representam quase 53% das autorizações concedidas.

arte trabalhado estrangeiro (Foto: Arte G1)

Áreas com maior demanda
Além de óleo e gás, há maior demanda por estrangeiros qualificados em engenharia e construção civil, segundo Alexia Franco, diretora da Hays, empresa especializada em selecionar profissionais para média e alta gerência. As companhias também buscam profissionais com conhecimentos de novas tecnologias na área de pesquisa e desenvolvimento, e com forte formação na área acadêmica. “Uma das demandas é do segmento de energia, em projetos para construções de usinas, por exemplo”, diz.

Alexia diz que na área de óleo e gás, por exemplo, os estrangeiros ficam por tempo determinado para passar aos profissionais brasileiros o conhecimento deles.

O Ministério do Trabalho informa que, da maior parte dos 24,6 mil vistos temporários (de até dois anos) concedidos no primeiro semestre deste ano, 8,23 mil referem-se a contratos para embarcações ou plataformas estrangeiras, sobretudo à produção de petróleo. Essa fatia cresceu 23,6% sobre o primeiro semestre de 2010.

Americanos predominam


Andreza Santana, gerente de marketing do Monster Brasil, especializada em recrutamento e gerenciamento de carreiras online, diz que no site da empresa há mais de 300 mil currículos de estrangeiros que querem trabalhar no país. Segundo ela, 47% são norte-americanos, 10% são franceses, 7% são italianos, 4,5% são espanhóis e 4% são indianos.

No levantamento do governo, os americanos foram os que mais solicitaram autorizações de trabalho em 2010: 7,5 mil. Moradores das Filipinas vêm na sequência, com 6,5 mil; do Reino Unido, com 3,8 mil; Índia, com 3,2 mil, e da Alemanha, com 2,9 mil. Os números do primeiro semestre de 2011 referentes à nacionalidade ainda não foram computados, diz o MTE.

"Eles vêm como expatriados, com contrato determinado de até três anos, ou vêm como estagiários, com bolsas de estudo patrocinadas pelo governo como extensão da formação acadêmica, o que funciona como estágio conclusivo do curso”, explica Fernando Montero da Costa, diretor de operações da Human Brasil, empresa prestadora de serviços em consultoria, recrutamento e seleção de pessoas.

As autorizações temporárias representam o maior volume neste primeiro semestre: 24,6 mil, um aumento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram 20,7 mil. Apesar de as autorizações permanentes representarem um universo bem menor, o crescimento entre janeiro e junho deste ano foi mais expressivo, de 30,3% sobre igual período de 2010.

Crise mundial e 'boom' brasileiro


Os efeitos da crise mundial em seus países também levam estrangeiros à mudança. "Eles querem vir pela oportunidade de trabalhar. Não só por causa dos bons salários, mas porque estão estagnados ou retrocedendo na carreira em função da crise [de 2008] que ainda deixou efeitos em seus países”, afirma Andreza Santana, da Monster.

Montero da Costa, da Human Brasil, diz que os estrangeiros são motivados pelo fato de o país ter salários entre os mais altos do mundo para cargos mais elevados e de difícil preenchimento. A vinda é considerada, segundo Costa, "principalmente quando o salário dele [estrangeiro] em dólar ou em euro está congelado há anos".

Alexia Franco, da Hays, explica que o incremento significativo nas remunerações ocorre devido ao desenvolvimento de novos projetos após a crise mundial. “A gente sofreu o impacto da crise, as empresas seguraram projetos e investimentos. Quando viram que a realidade era melhor, começaram a reinvestir", relembra. "Em um primeiro momento, a oferta foi absorvida. Mas agora há falta de mão de obra após as empresas começarem a desenvolver novos projetos." Essa maior demanda, diz Alexia, ocorre há aproximadamente um ano.

Brasileiro ou estrangeiro?
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou na última quinta-feira (7) que, antes de conceder o visto aos estrangeiros as empresas têm de fazer anúncios para o mercado interno. "Tem que anunciar em veículos de grande circulação a chamada. Se não apareceu brasileiro, aí pode chamar. É um universo pequeno [os que entram para trabalhar]. Não tem substituição de mão de obra na grande e esmagadora maioria. É mais barato contratar aqui do que trazer uma pessoa para se adaptar."

Tem que anunciar em veículos de grande circulação a chamada. Se não apareceu brasileiro, aí pode chamar"
Carlos Lupi, ministro do Trabalho

A diretora da Hays diz que esses profissionais geralmente vêm transferidos da empresa em seu país para a filial no Brasil. “Mas o custo é grande, porque inclui benefícios como carro, escola, automóvel, visto pra trabalhar, e isso impacta na remuneração. Há ainda a barreira do idioma. A empresa tem que ver se vale a pena o custo”, diz.

De acordo com a Monster, há ainda outros entraves para contratação de estrangeiros, como incompatibilidade de diploma, em que as grades diferentes nas disciplinas acabam não habilitando o profissional para trabalhar em determinadas áreas.

"Não é questão de opção, mas de necessidade. Demora de três a seis meses para conseguir trazer um estrangeiro para cá por causa do trâmite de análise de documentos. E, muitas vezes, é preciso comprovar que ele tem um ano de atuação no segmento que está contratando. Tem ainda a questão da adaptação do estrangeiro, que deve ser levada em conta”, diz Márcia Almström, executiva de recursos humanos da Manpower, empresa mundial de recrutamento.

E na hora de escolher entre um estrangeiro e um brasileiro, Andreza Santana diz que depende da prioridade da empresa. “Se for uma vaga que precisa ter uma visão internacional, ter vários idiomas, o estrangeiro ganha se tiver tudo isso. Se for para vagas que demandam capacidade de compreensão do mercado local, aí a preferência vai para o brasileiro, pois no caso o desafio é adaptar a cultura estrangeira ao gosto local”.

A Vale, por exemplo, diz priorizar o trabalhador nacional, mas, para projetos fora do país, precisa contar com mão de obra estrangeira. "Nós captamos lá fora, treinamos o profissional aqui e mandamos para fora de novo”, explica Renata Romeiro, gerente de atração e seleção de pessoas da companhia. De acordo com ela, 80% do volume dos projetos da empresa ainda é no Brasil. “E há ainda a possibilidade de mandarmos brasileiros em projetos lá fora.”

Fonte: G1.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

iPhone ajuda PM a prender assaltantes

Serviço do iPhone mostrou localização à polícia e, 40 minutos após o assalto, três criminosos já tinham sido encontrados na zona norte de São Paulo. 

Um aplicativo de localização de smartphones em tempo real levou a Polícia Militar a prender dois criminosos e apreender um menor na zona norte de São Paulo. Por volta das 23h da última segunda-feira (22/8), pai, mãe e filha foram rendidos por quatro assaltantes armados no momento que entravam na garagem de casa, na rua Launeir Meira Baptista, região da Vila Gustavo.

A família ficou refém dos assaltantes por cerca de 30 minutos, enquanto os criminosos roubavam pertences da casa. Os criminosos fugiram no veículo Meriva do pai da família. Mas um dos itens roubados era um iPhone com aplicativo de monitoramento em tempo real.

A família ligou para o serviço de emergência 190 e policiais da 3ª Companhia do 9º Batalhão foram à residência. A filha do casal então acessou o site do serviço de monitoramento e deu as coordenadas para a PM.

Após 40 minutos, dois assaltantes foram encontrados. O motorista do Meriva estava com alguns pertences da família próximo a avenida Luís Dummont Villares. Com o iPhone no bolso, outro criminoso tentou fugir a pé, mas também foi detido pela PM.

O pai da família disse ter visto outro carro preto na rua no momento do assalto, mas não soube identificar o modelo. Após receber uma denúncia de que indivíduos estariam levando bens de um carro preto para uma casa por volta da meia-noite, na rua Sebastião Arruda, um adolescente de 17 anos foi apreendido.

Os outros intregrantes da quadrilha não foram encontrados e nenhuma arma foi apreendida.

“Estávamos tendo uma onda de assaltos a residências na região. Com essas prisões, e sabendo o local para onde eles levavam as mercadorias, acho que teremos uma diminuição nos roubos”, afirmou o tenente da PM Oswaldo de Adrande Filho, do 9º Batalhão da Polícia Militar. O caso foi registrado no 73.º Distrito Policial. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Netflix anuncia em setembro data de estreia do serviço no Brasil

Netflix anunciará no dia 5 de setembro a data em que seru serviço de vídeo sob demanda estreia no Brasil. O evento terá presença do fundador e diretor-geral da empresa, Reed Hastings.

A data de lançamento do Netflix no país, que permite ao usuário acessar filmes e seriados de TV por meio de streaming (via internet) no PC, em smartphones e em consoles de videogame, poderá ser revelada no evento.

O acesso aos filmes por meio da web, segundo a Netflix, é ilimitado e o usuário precisa apenas pagar uma mensalidade.

A vinda da Netflix para o país era cogitada há algum tempo e tomou força quando a empresa anunciou a expansão internacional do serviço para 43 países da América Latina, incluindo o Brasil.

A empresa afirma que, assim que o Netflix for introduzido, assinantes do México, América Central, América do Sul e Caribe poderão assistir instantaneamente filmes, séries e programas norte-americanos, globais e locais na TV, em PCs e em outros dispositivos compatíveis. Estes conteúdos poderão ser assistidos em português, espanhol e inglês, dependendo da preferência do assinante.

No fim de abril a Netflix abriu oficialmente uma subsidiária no Brasil. Segundo a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), a Netflix Entretenimento Brasil é descrita como portal e provedora de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sites para casos e traição investem no país e já reúnem mais de 370 mil

O mercado internacional da traição descobriu o Brasil. Nos últimos dois meses, três sites internacionais especializados em relações extraconjugais abriram seus serviços no país. Juntas, a canadense Ashley Madison, a americana Ohhtel e a holandesa Second Love contam com cerca de 12 milhões de usuários ao redor do mundo e já reúnem mais de 370 mil pessoas no Brasil.

O grande atrativo dessas redes sociais é a facilidade de se conseguir uma "pulada de cerca" de forma rápida e discreta. Mas, se dentro dos sites a discrição é a chave do negócio, fora do ambiente virtual as empresas têm promovido estratégias bem barulhentas para divulgar seus serviços e apostam alto na libido e na infidelidade dos brasileiros.

Jas Kaur, diretora do Ashley Madison Brasil, com 107 mil inscritos (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Jas Kaur, diretora do Ashley Madison Brasil, com 107 mil inscritos no país (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

A Ashley Madison, por exemplo, investiu cerca de US$ 2,5 milhões (o equivalente a R$ 4 milhões) no lançamento de sua página no Brasil e prevê gastar até o fim do ano pelo menos outros R$ 3,5 milhões em marketing.

Criado há 10 anos no Canadá, o site é a maior rede de relacionamento extraconjugal do mundo, com presença em 15 países e mais de 10 milhões de usuários inscritos. O slogan é direto e dispensa metáforas: "A vida é curta. Curta um caso".

No país, o site entrou no ar na primeira semana de agosto e já bateu o recorde mundial da empresa para um lançamento. Até a última terça-feira (23), a empresa contabilizava 107 mil cadastros de brasileiros, que já gastaram no site cerca de R$ 1,7 milhão. Mais de 22 mil inscrições foram feitas em pleno domingo do Dia dos Pais, data em que a empresa publicou seu primeiro anúncio em um jornal de grande circulação.

“O lançamento do Brasil nos surpreendeu. A nossa previsão era atingir 500 mil usuários em um ano, agora estamos ampliando para 1 milhão”, afirmou em entrevista ao G1 a diretora do Ashley Madison Brasil, a indiana Jas Kaur. Segundo ela, a empresa está preparando um jingle para rádio e negocia com as emissoras de televisão inserções em intervalos comerciais.

"A gente quer gastar dinheiro aqui. Acreditamos que o Brasil será nosso segundo maior mercado já em 2012, só ficando atrás dos Estados Unidos”, acrescenta a executiva. Ela afirma que a empresa estuda abrir um escritório no país e que entre os planos em estudo está até abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Site instalou outdoor no Rio com imagem do Cristo (Foto: Divulgação)
Site instalou nesta semana no Rio outdoor com imagem
do Cristo Redentor (Foto: Divulgação)

O comportamento do mercado brasileiro também surpreendeu os executivos do Ohhtel. Lançado em 11 de julho, o site já possuiu mais de 206 mil inscritos no Brasil. Com foco nas Américas, o serviço reúne 1,7 milhão de usuários em seis países.

“O Brasil era a nossa maior aposta na região , mas já superou todas as expectativas. Acredito que já no início do ano que vem iremos abrir em São Paulo o escritório central das operações na América do Sul”, disse ao G1 a vice-presidente de operações do Ohhtel, Lais Priolli.

O grupo americano prevê investir R$ 2 milhões em marketing até o final do ano e afirma ter interesse em patrocinar um time de vôlei ou até mesmo de futebol.

Arquidiocese repudia outdoor
O primeiro outdoor do site Ohhtel foi instalado nesta quarta-feira na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e promete abrir polêmica. Ao lado da imagem do Cristo Redentor, a publicidade exibe a mensagem: “Tenha um caso agora. Arrependa-se depois”.

A empresa afirma que comprou os direitos de uso da imagem do símbolo religioso "para propósitos de publicidade” e que o objetivo foi usar “a melhor imagem que representa a Cidade Maravilhosa” para falar com o público carioca.

A Arquidiocese do Rio de Janeiro, que diz deter os direitos de imagem do Cristo, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "repudia veementemente esse tipo de associação", que o outdoor não tem autorização da arquidiocese e que o caso está sendo analisado pelo seu departamento jurídico.

Questionada sobre a posição da Igreja Católica, o Ohttel reafirmou que pagou pelos direitos do uso da imagem do Cristo. "Quando usamos a imagem já estávamos esperando a polêmica que viria junto", afirmou Lais Priolli, semdar mais detalhes.

“Muitas pessoas pensam que São Paulo é mais conservadora que o Rio de Janeiro, mas nossos registros contam uma história diferente. Temos mais de 57 mil paulistas usando nossos serviços e, por outro lado, temos apenas 30 mil pessoas do Rio. Achamos que podemos atingir 100 mil membros no Rio rapidamente”, acrescentou a porta-voz do Ohhtel.

Arte perfil Ashley Madison Brasil (Foto: Editoria de Arte/G1)

No Ashley Madison, São Paulo também lidera o número de cadastros, com quase 50% do total. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com cerca de 10%.

A maioria dos inscritos nestes sites são homens. Na versão brasileira do Second Love, 70% dos 60 mil cadastrados são homens e 30% mulheres. Lançado em 2008 na Holanda, o site soma mais de 200 mil usuáriosno mundo.

Para a diretora do Ashley Madison, a tendência é que o percentual de mulheres aumente. “Acreditamos que no Brasil a participação das mulheres chegue a 40%”, afirma Jas. "As mulheres não têm fama porque são mais discretas e têm mais a perder do que os homens, mas a independência econômica está mudando isso".

100% gratuito para mulheres
O serviço desses sites é 100% gratuito para mulheres. Se no mundo real a tradição reservou aos homens o papel de pagar a bebida ou a conta, nestes sites os homens têm que pagar para mandar mensagens para os seus alvos e utilizar outras funcionalidades como sala de bate-papo, acesso a galeria de fotos e envio de presentes. No Second Love, a mensalidade custa a partir de R$ 29,90. No Ashley e no Ohhtel o modelo se baseia na venda de créditos. Os pacotes mínimos custam, respectivamente, R$ 49 e R$ 60.

Segundo a executiva do Ohhtel, os dados dos brasileiros cadastrados no site mostram que as mulheres traem tanto quanto os homens. “O brasileiro trai muito e mais do que a média mundial. Numa pesquisa que fizemos, 65% dos usuários responderam que tiveram pelo menos 5 casos extraconjugais. Nos outros países, 70% dos usuários afirmam já ter tido entre um e três casos”, afirma Lais.

É a mesma coisa que um motel. Vai quem quer. O que a gente está dizendo é: 'Se vai fazer, faça direito. Seja discreto, não vá tirar a aliança, ir a um bar e pegar uma pessoa inocente para depois ter cobrança e consequências indesejáveis"
Jas Kaur, do Ashley Madison

Adultério saiu do Código Penal em 2005
A pesquisa feita com os usuários do Ohhtele mostra ainda que 69% dos homens e 62% mulheres casadas afirmam fazer sexo pelo menos uma vez por semana com o companheiro.

"Na nossa cultura nós aprendemos que adultério é imoral. O que nós estamos dizendo que não é tão simples assim", afirma a executiva. "O casamento é mais do que apenas sexo. Trata-se de amor, filhos, finanças e, para os católicos, uma instituição. Então para não acabar com o casamento ou viver o resto de sua vida sem sexo existe uma terceira opção que é ter um caso discreto".

Jas Kaur, do Ashley Madison, reconhece que esse tipo de serviço facilita a prática da infidelidade, mas destaca que a traição existe desde o começo dos tempos e lembra que o adultério saiu do Código Penal em 2005 e desde então deixou de ser motivo de prisão no país.

"É a mesma coisa que um motel. Vai quem quer. O que a gente está dizendo é: 'Se vai fazer, faça direito. Seja discreto, não vá tirar a aliança, ir a um bar e pegar uma pessoa inocente para depois ter cobrança e consequências indesejáveis", afirma a diretora do site.

Mas qual será a opinião pessoal de quem trabalha nessas empresas. Será que seus funcionários também são usuários destes sites? "Como não sou casada, não vejo a necessidade. Eu ainda acredito na monogamia e a empresa sabe disso. Vejo isso apenas como um business", diz Jas. "Não julgo as pessoas porque não sei o que se passa no relacionamento delas. Acho que a razão para existir a traição é as pessoas se esquecerem de se comunicar com o parceiro”, opina.

Fonte: G1.com

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Taxa de desemprego cai para 6% em julho

Índice é o menor já apurado em meses de julho desde o início da série

Em comparação a julho de 2010, a taxa de desemprego caiu 0,9 ponto porcentual

Em comparação a julho de 2010, a taxa de desemprego caiu 0,9 ponto porcentual

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6% em julho, ante 6,2% em junho. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas, que iam de 6% a 6,4%, com mediana de 6,2%. O índice é o menor para meses de julho desde o início da série histórica, em 2002.

A população desocupada ficou em 1,4 milhão de pessoas em julho, patamar estável em relação ao mês anterior. Na comparação com julho do ano passado, houve queda de 12,1% na população desocupada, ou seja, menos 200 mil pessoas à procura de trabalho. Já a população ocupada ficou em 22,5 milhões, variação não significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, houve aumento de 2,1% no número de ocupados, representando um adicional de 456 mil postos de trabalho.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 10,9 milhões, alta de 1,2% na comparação com junho. Na comparação com o mesmo período de 2010, houve aumento de 7,1%, um adicional de 726 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 2,2% em julho ante junho e aumento de 4% na comparação com julho do ano passado, totalizando 1.612,90 reais.

A massa de rendimento real habitual foi de 36,6 bilhões de reais, 2,7% acima da registrada em junho e 6% maior do que a de julho de 2010. Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados, de 36,2 bilhões de reais, subiu 2,5% em junho ante maio, e 6% na comparação com junho do ano passado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

BlackBerry deve ganhar serviço de streaming de música

Usuários poderão compartilhar canções com demais assinantes por meio do sistema gratuito de troca de mensagens da RIM, o BBM

BlackBerry Bold 9900/9930

(Divulgação)

A Research In Motion (RIM), fabricante dos celulares BlackBerry, está desenvolvendo um serviço de assinatura que permitirá aos usuários acessar músicas em seus smartphones, informou nesta sexta-feira o Wall Street Journal. O recurso foi desenhado para funcionar em conjunto com o BlackBerry Messenger (BBM), sistema gratuito de troca de mensagens da RIM.

O BBM Music, como deve ser chamado, será lançado na próxima semana e permitirá que o usuário tenha acesso a 50 faixas de cada vez. Além de ouvir as canções, os donos de BlackBerry poderão compartilhar músicas com outros assinantes do serviço via BBM.

O valor da assinatura ainda não é conhecido. Mas fontes próximas ao projeto afirmam que ele será inferior ao preço praticado pelo Spotify AB ou Rhapsody, serviços de streaming de música. Em ambos, a taxa é de dez dólares por acesso ilimitado a canções via celular.

De acordo com o jornal, o BBM Music não pretende concorrer com o iTunes, o player e loja da Apple, e nem com o próprio Spotify. A estratégia da RIM é conquistar o público jovem, que procura nos smartphones ferramentas de personalização e compartilhamento de músicas com amigos. Quatro grandes gravadoras - Universal, Sony, Warner Music e EMI - já fecharam acordos com a RIM para o fornecimento das faixas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cerca de metade dos estudantes brasileiros não aprende o que deveria durante ciclo de alfabetização

Prova ABC mostra que problema se concentra em escolas públicas e nas regiões Norte e Nordeste. Especialista diz que resultado é uma 'tragédia'

Aula de ensino fundamental em escola pública, Serrano do Maranhão/MA

Aula de ensino fundamental em escola pública, Serrano do Maranhão/MA (Anderson Schneider)

Ao fim do terceiro ano do ensino fundamental, números e letras ainda são um mistério para cerca de metade das crianças brasileiras. É o que revela pesquisa divulgada nesta quinta-feira: aqueles estudantes não dominam as competências básicas de leitura, escrita e matemática. O problema se concentra nas escolas públicas nacionais, em especial nas unidades das regiões Norte e Nordeste.

A pesquisa está baseada nos resultados da inédita Avaliação Brasileira do Final do Ciclo da Alfabetização, batizada Prova ABC, parceria entre o movimento independente Todos Pela Educação, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC). A avaliação foi feita no início deste ano letivo com 6.000 alunos do quarto ano de 250 escolas de todas as regiões do Brasil, medindo, portanto, os conhecimentos adquiridos na série anterior.

Os dados mostram que, em média, 43,9% desses estudantes deixam o ciclo de alfabetização sem aprender o que deveriam em leitura. Na lanterna, estão as escolas públicas do Nordeste, onde a taxa chega a 63,5%. Em matéria de escrita, 46,6% não têm o desempenho esperado, sendo que nas unidades dos governos nordestinos apenas uma em cada quatro crianças domina a competência. Em matemática, os números são ainda piores: 57,2% dos estudantes do país não conseguem fazer contas elementares de soma e subtração. Nas escolas públicas da região Norte, três em cada quatro crianças falham na tarefa.

Tragédia. É assim que a especialista em educação Elvira Souza e Lima classifica os resultados da pesquisa. "Se a criança não aprende a ler e a escrever apropriadamente nessa etapa da vida, seu desenvolvimento escolar fica comprometido", afirma a especialista. E esse atraso acarretará prejuízos também a outras disciplinas. "Ler e escrever são habilidades essenciais: sem elas, a criança não consegue aprender outras matérias, inclusive matemática."

As revelações da pesquisa ajudam a explicar outras medições da má qualidade do ensino. Segundo levantamento divulgado no final do ano passado pelo Todos Pela Educação, apenas 11% dos estudantes deixam o ensino médio com o conhecimento apropriado em matemática e 28% sabem o que deveriam sobre língua portuguesa.

"Segundo o que mostra a nova pesquisa, com o aprendizado que as crianças obtêm no ciclo de alfabetização, é praticamente impossível obter sucesso acadêmico mais adiante", afirma Elvira Souza e Lima. A explicação está na neurociência, garante a especialista. "Apos os oito anos de idade, o cérebro começa a se transformar e as condições já não são tão propícias à alfabetização. Sem um projeto pedagógico específico, não é possível ensinar a uma criança de 9 ou 10 anos o que se ensina a uma de 6 ou 7."

Outra questão já conhecida dos brasileiros foi também reforçada pelos resultados da Prova ABC: a superioridade do ensino nas escolas privadas diante das instituições públicas. No quesito leitura, por exemplo, 97,7% estudantes das escolas particulares do Sudeste aprendem o que se espera, enquanto que apenas 53,8% dos alunos de unidades dos governos da mesma área geográfica obtiveram desempenho similar.

Outros indicadores já haviam indicado a mesma desigualdade. Na avaliação internacional do Pisa, feita pela OCDE (organização que reúne os países desenvolvidos), os alunos brasileiros da rede privada atingiram 502 pontos, enquanto os estudantes do setor público ficaram com apenas 387. Segundo os especialistas, é como se os alunos das escolas particulares estivessem três séries à frente de seus colegas das instituições públicas.

“Os alunos das escolas particulares em geral possuem uma formação mais sólida do que os estudantes da rede pública – o que facilita a alfabetização na educação fundamental. Isso explica em parte a diferença entre as redes”, explica João Horta, pesquisador do Inep, um dos responsáveis pela avaliação.

Fonte: Revista Veja