terça-feira, 31 de julho de 2012

Samsung vende duas vezes mais smartphones que a Apple

Smartphone Galaxy S III, da Samsung

 

Samsung teria vendido mais smartphones do que a Apple, segundo dados da empresa de pesquisa e análise Juniper Research divulgados nesta quinta-feira, 26. De acordo com a previsão (a fabricante sul-coreana não revela oficialmente seus números), foram 52,1 milhões de aparelhos, pouco mais de o dobro de iPhones vendidos.

No entanto, dois pontos precisam ser considerados. Enquanto a Samsung teve as vendas impulsionadas por seu modelo top Galaxy S III em junho, a Apple está em um período de véspera de apresentação de um novo iPhone. Outra questão é que a fabricante sul-coreana investe mais em smartphones de entrada, com recursos mais básicos e menor preço no varejo, alcançando um maior público principalmente em mercados emergentes. 

De acordo com o balanço financeiro da Apple, divulgado na última terça-feira, a companhia de Cupertino vendeu 26 milhões de smartphones. Atualmente, a marca vende os modelos 3GS, 4 e 4S. A Juniper afirma que o próximo modelo de iPhone precisará de uma característica "matadora" como teria sido o recurso de voz Siri, como uma tela equiparada a dos concorrentes Android (o Galaxy S3 tem 4,8 polegadas, contra um display de 3,5 polegadas do atual iPhone). 

Enquanto isso, outros fabricantes não conseguem tanta projeção quanto Samsung e Apple. A RIM entregou 7,4 milhões de smartphones no segundo trimestre e, de acordo com a consultoria, tem problemas para se adaptar na transição para a "era touchscreen", além de um sistema operacional que "deixa a desejar na base de usuários para atrair desenvolvedores".

Já a Nokia, com 10,2 milhões de aparelhos no mercado durante os meses de abril a junho, ainda precisa mostrar uma "indicação clara" sobre os benefícios de ter mudado do Symbian para o Windows Phone 7, ainda segundo a Juniper. A firma diz que, ao todo, foram 132,9 milhões de smartphones chegando ao mercado durante o segundo trimestre de 2012, 105,2 milhões a mais do que no ano passado.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O alívio do Facebook: US$ 500 mil em anúncios móveis por dia

Facebook no celular

Lançadas há cerca de dois meses em celulares, as Histórias Patrocinadas - ou Sponsored Stories - já são responsáveis por metade do valor que o Facebook fatura por dia em publicidade.Os números vieram a público ontem, na primeira divulgação de resultados desde que o site abriu capital, e representam um alívio para Mark Zuckerberg, já que as maiores dúvidas relacionadas à capacidade da empresa de gerar rentabilidade moravam justamente nos dispositivos móveis.

As Histórias Patrocinadas foram o primeiro recurso publicitário a aparecer no feed de notícias dos usuários no app, e geram US$ 500 mil dólares por dia. O valor representa cerca de 50% do que o Facebook fatura com publicidade diariamente (US$ 1 milhão).

Sem levar em conta possíveis crescimentos, esse número já daria ao site cerca de US$ 182 milhões em receita publicitária no período de um ano, e pode fazer da rede social a segunda companhia de publicidade móvel em receita, atrás apenas do Google.

A taxa de adesão dos usuários móveis foi outro número significativo trazido pelo balanço: cresceu 67% desde o ano passado, de 325 milhões para 540 milhões. Isso sem contar os 80 milhões de membros do Instagram, adquirido pelo Facebook há alguns meses.

De acordo com os dados divulgados ontem, a receita do site cresceu 32%, somando US$ 1,1 bilhão. Mesmo assim, a rede social teve um prejuízo de US$ 157 milhões em relação ao ano passado. Segundo o balanço, o Facebook tinha 955 milhões de usuários mensais ativos em junho, contra 901 milhões em março.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Anatel admite que pode haver falhas durante mudança de dígito em SP

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) admitiu que as ligações de celular poderão apresentar falhas no domingo, quando as operadoras terão que acrescentar o dígito 9 antes do número de celulares com DDD 11.

O gerente de interconexão da agência, Adeílson Nascimento, disse que haverá instabilidade nas conexões móveis na região metropolitana de São Paulo. Ele disse que a troca de equipamentos das operadoras, no primeiro dia de mudança, poderá trazer problemas "momentâneos", como impossibilidade de fazer e receber chamadas.

Segundo Nascimento, porém, a instabilidade pode durar "de dois a três minutos", tempo necessário para a troca dos equipamentos nos sistemas das operadoras e posterior reconhecimento dos novos números pelo novo aparelho.

A recomendação da agência, nestes casos, é que o usuário ligue e desligue o aparelho celular --o que deve reestabelecer a normalidade do sistema.

Segundo a Anatel, o Rio de Janeiro também pode ter um nono dígito até 2015. "Mas pode ser até antes", disse Nascimento.

A agência informou que pode implantar o nono dígito em outras cidades do país para padronizar a numeração, independentemente da necessidade.

SMS AOS CLIENTES

A TIM já enviou mensagens aos celulares de seus clientes para avisar sobre a possível instabilidade de serviços no domingo e diz que "está trabalhando para que esta mudança ocorra sem impacto para o cliente".

As demais operadoras não confirmam que haverá falhas para os clientes.

CLARO, OI E VIVO

A Claro disse que trabalha para que "esta mudança tenha o menor impacto possível para seus clientes".

A Oi informou que mobilizou uma equipe para "garantir o bom funcionamento dos serviços e o melhor atendimento durante a transição do sistema".

A Telefônica Vivo falou que tomou "as providências técnicas para a adoção do nono dígito sem que haja instabilidade ou qualquer outro problema para os usuários".

MUDANÇA AUTOMÁTICA

Segundo a Anatel, os clientes não vão precisar fazer nenhuma alteração na configuração do seu aparelho, já que as mudanças serão feitas na rede e atualizadas automaticamente no celular.

A inclusão do dígito 9 à frente dos atuais números ocorre por medida da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), necessária para ampliar as possibilidades de numeração nos municípios comDDD 11.

  Editoria de Arte/Folhapress  

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Governo prepara projeto para celular funcionar como cartão de banco

 

O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular.

Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria --tendo por trás uma instituição financeira.

A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.

Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.

Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".

A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.

A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos.

Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita --e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.

Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G --estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos.

NOVA MOEDA

Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.

O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" --e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".

Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.

Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.

Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica.

As operadoras começam a preparar seus sistemas para permitir produtos desse tipo. A decisão é uma vitória para a Vivo, que já tem o sistema tecnológico preparado para funcionar como "banco".

Líder do mercado de celular, com uma cobertura de quase 85% do território nacional, ela está presente em lugares nos quais nem sequer existe agência bancária.

O QUE JÁ EXISTE

As outras operadoras avançam com cautela nessa direção. A Oi já oferece pagamentos via celular, mas eles só ocorrem pela função crédito.

Além disso, as transações são feitas via torpedos trocados entre a máquina eletrônica do lojista e o celular (previamente cadastrado pelo site da operadora e atrelado a um novo cartão emitido pelo Banco do Brasil).

Em vez de digitar a senha na máquina, o cliente envia o código por torpedo. A máquina, então, realiza a operação com o banco.

Por esse modelo, a Oi apenas presta um serviço de telecomunicação (troca de torpedos).

Dependendo da extensão da nova lei, as operadoras seriam intermediárias nas transações financeiras, que apareceriam na tela como se fossem aplicativos.

  Alex Argozino/Editora de Arte/Folhapress  

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como pedir feedback para seu chefe (e lidar bem com retornos negativos)

Executivos conversando

Muitas empresas têm mecanismos de feedback específicos para que chefes e funcionários se avaliem e compreendam como está o trabalho e a performance de cada um. São procedimentos úteis e que funcionam com um formato determinado.

Entretanto, muitas vezes o funcionário busca receber esse feedback de maneira menos formal – ou quer um feedback dirigido (sobre algum projeto ou evento, por exemplo). Quando isso acontece, ou quando sua empresa não possui procedimentos de avaliação, abordar o chefe pode parecer uma situação meio chata.

Para o especialista em gestão comportamental Luiz Fernando Garcia, a situação é constrangedora, mesmo. E delicada. Para lidar da melhor maneira possível, Garcia dá o passo a passo de como pedir feedback para seu chefe.

Crie um vínculo com o chefe

O processo todo começa antes do pedido em si: “Você precisa estreitar o vínculo com o chefe”, afirma.

Na prática, isso significa ter algum contato com ele antes de sair perguntando sobre seu desempenho. “Sem vínculo, o feedback acaba trazendo impressões distorcidas, influenciadas por terceiro”, explica Garcia. E para criar o vínculo vale aquilo que for mais natural para você, desde perguntar sobre questões de trabalho, dividir ideias ou até comentar sobre o jogo de futebol da semana.

O pedido não pode parecer uma cobrança

“Essa é uma regra que vale para qualquer pedido feito ao chefe: ele não pode se parecer com uma cobrança ou vai deixá-lo em uma posição defensiva”, diz Garcia.

 

A sugestão do especialista é uma abordagem com menos assertividade: “Diga que você quer ouvir seu chefe sobre seu desempenho, por exemplo”. E deixe claro que não vai ser algo que vai tomar o tempo dele – e nem precisa ser feito imediatamente.

Na conversa, escute...

Para o especialista, a melhor atitude durante o feedback é de ouvir tudo o que seu chefe tem a dizer, bom ou ruim, e prestar muita atenção. “Se você não o interromper, ele sai da defensiva. E anotar os comentários também pode deixá-lo menos armado”, diz Garcia.

Mesmo durante críticas, o especialista defende que o melhor é não retrucar e nem tentar se justificar. “O contra-argumento cria um conflito, se você ficar quieto é capaz até de o chefe perceber que está exagerando em críticas duras”, explica Garcia.

...ao final, fale.

Conseguiu ouvir críticas e elogios sem tentar se justificar ou sem interromper o chefe o tempo todo? Agora é a hora de falar. E para esses momentos há uma boa dica: “Chame o chefe pelo nome, isso aumenta a empatia e diminui qualquer clima de conflito”, diz o especialista.

Se ele der abertura, vale até contra-argumentar algumas questões. Mas, de novo, para não parecer um embate, Garcia recomenda um cuidado com a linguagem: “Algumas expressões, como ‘eu discordo’ ou ‘no meu ponto de vista’ podem dar a impressão de que a conversa é um debate. Evite”.

No lugar, ele recomenda que você diga como se sentiu em determinado momento: “Dá para dizer coisas como: ‘no último evento, me senti muito atribulado e talvez ter mais alguém no projeto teria me ajudado’”, sugere o especialista.

Por fim, a dica básica, mas que tem de ser dita: “Nunca seja acusatório, você não quer ser o dedo duro da empresa”, diz Garcia.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CEO da RIM aposta em portfólio enxuto

RIM anunciou durante conferência com investidores realizada na cidade canadense de Waterloo, uma nova estratégia de mercado, focada na promoção de um menor número de dispositivos. A nova abordagem tem como objetivo reverter a crise que se abate sobre a empresa nos últimos anos, com perda de share e demissões em massa.

A conferência ocorreu em meio à maior crise da história da RIM, que recentemente comunicou a demissão de mais de 5 mil funcionários e adiou para 2013 o lançamento de seu novo sistema operacional, o BlackBerry 10, tido por muitos como a última cartada da empresa para se manter viva no mercado. Boatos que circularam nesta semana dão conta de que a RIM pode ser dividida ou mesmo vendida.

Segundo o novo CEO da RIM, Thorsten Heins, que comandou sua primeira assembleia geral de acionistas desde que assumiu o posto mais alto da empresa, em janeiro, a meta é tornar a companhia mais enxuta e eficiente, com o lançamento da uma nova geração de smartphones equipados com o BlackBerry 10. Alguns detalhes sobre o novo sistema operacional já são conhecidos, mas o atraso em seu lançamento levantou dúvidas sobre a viabilidade da empresa levar à frente o projeto.

Heins reconheceu a insatisfação dos acionistas com o desempenho da companhia, mas garantiu ter montado uma equipe capaz de reconduzir a empresa à liderança, com um portfólio de aparelhos mais restrito e focando nos pontos fortes da RIM.

A RIM anunciou em junho o seu primeiro prejuízo operacional em oito anos. Além das demissões em série, a empresa informou que reduzirá o número de fábricas produzindo o BlackBerry, como parte do esforço para reequilibrar as contas e tornar-se mais competitiva perante a intensa competição de gigantes como Samsung e Apple.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Site Cinese.me reúne quem quer ensinar e aprender

Com base no princípio de crowdlearning, que defende que todo mundo tem alguma coisa para ensinar e para aprender e que o conhecimento pode ser compartilhado sem burocracia, duas irmãs paulistanas vão lançar, no próximo dia 10, a Cinese.me. A plataforma digital, que pretende unir pessoas e promover os saberes coletivos, terá uma série de eventos presenciais de lançamento, a Semana Cinética, com debates gratuitos em São Paulo entre os dias 10 e 14 de julho.

Camila e Anna Haddad seguem a onda de redes colaborativas o que, fora do Brasil, já é muito comum. As palavras crowdsourcingcrowdfunding ecrowdlearning, todas derivadas de crowd, multidão em inglês, aos poucos começam a fazer sentido para jovens brasileiros, que estão criando esses novos canais para aprender e compartilhar recursos (sourcing), como o Nós.vc, ou para ajudar a arrecadar dinheiro e dar vida a projetos coletivos (funding), como o Catarse.

No caso do projeto das irmãs, o objetivo é ajudar pessoas a planejar encontros para compartilhar experiências e debater temas. Qualquer um pode se inscrever pelo site sem nenhum custo e, a partir de então, revelar ou descobrir novos saberes.

A seção Revelar é um espaço para propor um encontro sobre um tema que se queira discutir. O proponente define assunto, data, local e preço. Automaticamente, uma página de encontro é criada e vai para a sessão Descobrir, que reúne os eventos propostos. Por essa via, o usuário pode buscar encontros por localidade ou por tema. Se encontrar algo que lhe interesse, ele pode interagir e, por fim, se inscrever. Os encontros podem ser gratuitos ou cobrados. Quando há taxa, parte do valor vai para quem propôs o debate e uma porcentagem vai para as plataforma.

Não há nenhuma restrição quanto ao formato ou tema dos encontros. A única exigência é que reúna ao menos dois participantes, além do proponente. Segundo Camila, cofundadora do projeto, o objetivo dessa objeção se deve ao fato de a plataforma não ser de tutoria ou aulas particulares.

“A ideia é a da construção coletiva. Não fazemos curadoria nem participamos ativamente da organização de todos os encontros. A plataforma é livre. Não queremos validar o que é um encontro interessante ou que tipo de saber é válido. Se há alguém querendo falar sobre um assunto e há alguém querendo ouvir, ótimo! É essa troca que queremos incentivar!”, afirma Camila.

Semana Cinética

Parte do espírito do Cinese.me será apresentado durante os debates de lançamento da Semana Cinética, que ocorrem em três locais diferentes na zona oeste – na galeria Ouro Fino da rua Augusta, no parque Zilda Natel, no Sumaré, e no Plug N’Work, no Brooklin. Entre os temas previstos para serem discutidos estão educação, música, diversidade e cidades. A discussão de abertura, já na terça-feira, será sobre Educação e Desescolarização. A programação completa pode ser conferida no endereço blog.cinese.me.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os 4 P’s do Stress no Trabalho

Todos nós já lemos ou estudamos sobre os 4 P´s do Marketing – produto, preço, promoção e ponto-de-venda. Estes 4 aspectos dos estudos mercadológicos foram cunhados por Jerome McCarthy, professor da Universidade de Michigan, em 1950.

Mas e os 4 P´s do stress no trabalho, alguém conhece ou ouviu falar? Muito provavelmente não, até porque acabo de criar este paralelo…

Todos lidamos, de uma forma ou de outra, com estes 4 P’s fundamentais do stress no trabalho. Alguns os administram de forma mais equilibrada, outros nem tanto. Certos profissionais absorvem menos seus efeitos, outros chegam a adoecer por conta disso.

As reações, formas de lidar, estratégias de prevenção e de correção são certamente diferentes de pessoa para pessoa. Idem para as diferenças nas organizações, que possuem posturas e políticas muito diversas em relação ao tema. Mas uma coisa é fato: todos lidamos com estes 4 P’s de forma inegável em nossas rotinas, carreiras e trajetórias profissionais.

1. Pessoas – este é certamente o primeiro e mais importante P. Por vezes esquecemos que somos (e que estamos tratando com) seres humanos. Passamos do ponto, abusamos do ritmo, nos engalfinhamos em disputas (por vezes desnecessárias) com outros profissionais. Seres que tem emoções, razões, racionais e reações diferentes das nossas. E o jogo corporativo fica ainda mais desafiador com opiniões conflitantes, posturas agressivas, comportamentos simulados, fofocas, encenações, complôs, cascas de banana, agendas duplas, interesses, etc. Tudo isso vem no pacote Pessoas, e colabora muito para o nosso stress no trabalho. Pessoas diferentes tem perspectivas (outro P secundário) diferentes, por diferenças na origem, criação, família, costumes, formação, experiência profissional e história de vida.

Temos em comum o mesmo código genético, mas nossos pensamentos e reações são fundamentalmente diferentes em muitos casos. No trabalho, onde somos pagos para produzir,  temos que criar uma convivência civilizada com pessoas muito diferentes de nós, salvo raras exceções. Somos pagos para produzir o que se espera da função que ocupamos, quem sabe até superando as expectativas, o que pode nos gerar ascensão de carreira e novas oportunidades. Mas tudo isso depende de outras pessoas, além de nós mesmos. Pessoas que trabalham conosco, sejam elas nosso chefes, pares ou colaboradores de nossas equipes, fornecedores, clientes, investidores. Pessoas com quem podemos colaborar de forma produtiva, ou não, que podem nos ajudar ou não, que podem nos atrapalhar ou não (e o inverso é absolutamente verdade).

Pare para pensar em quanto do stress proveniente do seu trabalho está diretamente ligado às pessoas: a reação inesperada de um colega, um rompante do chefe, o comentário mal digerido de um cliente, uma discussão acalorada por conta de um projeto, uma reação destemperada que você não esperava ter.

Somos (e temos que ser) profissionais. Mas antes disso, somos pessoas. Temos, sim, que saber reagir, saber administrar, saber levar, saber jogar para crescer e prosperar. Mas isso não quer dizer que não sintamos todos os efeitos dessa lida, deste desafio diário de conviver, aprender, ensinar ou mesmo ter que aturar outras pessoas não por escolha, mas por necessidade, para passar a maior parte do nosso dia, no trabalho.

2. Processos – para uma empresa crescer e prosperar, ela deve desenvolver processos. É parte inegável das necessidades do crescimento, do aumento de porte, de mais pessoas trabalhando com os mesmos objetivos, às vezes em múltiplos locais, em diferentes línguas, com diferentes culturas. Processos significam a estrada pavimentada para que estas pessoas, os profissionais, possam produzir aquilo que é esperado de sua função, de forma orquestrada e sinérgica. Algumas empresas tem processos para tudo. Outras, quase para nada. Os dois cenários podem causar stress. Se trabalho numa multinacional ou empresa mais burocratizada e quero implementar algo novo, via de regra estou preso a processos e procedimentos, que são a forma de manter a organização organizada.

Ao mesmo tempo, se na empresa que trabalho não existem processos e cada um faz as coisas como bem entende ou acha que deve, as chances de caos são enormes, bem como a perda de oportunidades, acúmulo de problemas, entre outras consequências. Tudo isso causa stress, seja porque quero fazer mais e não posso, ou porque não consigo na velocidade que quero ou que o mercado exige.

Podemos levar isso para casa, podemos nos consumir, descontar isso nos colegas ou subordinados, na família, ou na saúde. O grau de convivência construtiva que temos com os processos de nossas empresas reflete muito sobre o quão estressados estamos ou podemos nos tornar.

3. Produtividade – a partir da convivência (construtiva ou não) com outras pessoas e com os processos da empresa,  podemos ser mais ou menos produtivos. Nosso objetivo é sempre a maior produtividade possível, o que traz junto com ela o stress gerado pelas demandas e pressões por desempenho, o eterno dar conta de mais e mais projetos e afazeres no trabalho.

Tecnologia? Está aí para nos ajudar a ser mais produtivos. Fato.

Mas também para nos controlar e nos viciar, para nos manter plugados no trabalho o tempo todo. Fato.

Queremos ser produtivos. Somos pagos para isso. E se não conseguimos produzir como esperado? Mais stress ainda. Pressão para chegar lá (onde?), interna de nós mesmos ou externa do time, do chefe, do cliente ou do mercado.

E a produtividade também pode ser entendida como os entregáveis finais do nosso trabalho: o lucro (p de profit), a conversão do novo cliente (prospect), a manutenção do cliente atual (parceria), entre outros. Todos com seu grau inerente de exigência e stress gerado, no ambiente do trabalho e em nossas vidas pessoais.

4. Prazos – por fim, o P que sempre nos acompanha como uma espada sobre a cabeça: o prazo. Temos prazos para tudo, deadlines e cronogramas, datas a serem cumpridas e calendários nos vigiando o tempo todo. Sonhamos com o momento em que um projeto estará entregue, esquecendo que quando isso chegar, teremos vários outros na pauta. Com mais e mais responsabilidades no trabalho, temos que ser multifuncionais.

Como ainda não inventaram uma forma de flexibilizar o tempo, e como os prazos nos exigem, empurram e medem nossa produtividade e entrega, o que fazemos? Trabalhamos mais. Invadimos as noites, abortamos o tempo da academia, emendamos o almoço no trabalho, abrimos mão do tempo com a família, levamos trabalho para o final de semana, produzimos no avião, no banheiro, na sala de espera ou até dentro do carro. Temos que cumprir, dar conta, entregar no prazo. Tudo isso com o stress como efeito diretamente proporcional.

Pessoas, processos, produtividade e prazos. 4 aspectos fundamentais do trabalho, do crescimento econômico e do sucesso no mundo dos negócios. 4 forças motrizes ou elementos-chave na geração do stress do trabalho, o stress ocupacional que pode invadir nossas vidas pessoais, nossa saúde, nossa sanidade, nosso propósito de vida. E que podem retornar com igual força e impacto no resultado das empresas: em suas pessoas, em seus processos, em sua produtividade e em seu cumprimento de prazos.

4 P´s que podem ser absolutamente construtivos ou destrutivos, no âmbito individual, empresarial e da sociedade como um todo.

Texto: André Caldeira

Google cria programa de publicidade digital para PMEs

Google Engage

Google acaba de lançar o Google Engage, um programa voltado especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs) e agentes da publicidade digital.

O serviço abrange uma série de treinamentos e ferramentas gratuitas que têm o objetivo de desenvolver profissionais e a propaganda online das PMEs.

O Engage já existe em outros países, como Estados UnidosPortugal e Reino Unido, mas no Brasil terá um recurso inédito: o Engage Office. Pela funcionalidade, os profissionais cadastrados poderão montar uma espécie de escritório virtual, preenchido de acordo com a evolução da pessoa nas diferentes fases do Engage.

Os participantes do programa receberão ainda dez cupons no valor de R$150 cada para utilizar em novas contas do Google AdWords.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rede social exclusiva para médicos

A rede social “Doctor Way” integra a comunidade médica e disponibilizar ferramentas de uso diário em um só local. A plataforma foi criada para os médicos compartilhar suas experiências clínicas em larga escala, aprender uns com os outros e enriquecer a prática médica. O profeissional poderá ampliar seu network, conhecendo novos colegas de outras especialidades, cidades e estados. A Doctors Way disponibiliza as seguintes ferramentas:

Perfil Pessoal: página pessoal com informações sobre a formação e especialidade do médico, arquivo de fotos de casos clínicos ou cirúrgicos e mural para troca de informações com os colegas.

Perfil público: página com foto, dados do currículo, área de atuação e endereço profissional. Como um cartão profissional virtual. Envie para seus pacientes, amigos, familiares ou outros médicos.

Fóruns: para atualização, discussão e opinião dos membros sobre diversos assuntos de interesse.

DW Consulta: faça sua pergunta, escolha as especialidades que receberão sua pergunta, anexe fotos de exames ou lesões e aguarde as respostas dos membros da Rede Doctors Way.

DW TV: aulas em vídeo para você assistir a qualquer hora e lugar.

DW Pesquisa: Pesquisas de opinião médica on line.

Artigos Médicos: acesso ilimitado a todo material produzido pelos nossos colaboradores e da comunidade participante.

Eventos: acesso a informações relativas a congressos e eventos de destaque no cenário médico nacional e internacional.

Reuters Health Medical News e Reuters Health eLine: acesso ilimitado a todo conteúdo. A Reuters Health News é uma fonte de informação de alta precisão, que fornece notícias oportunas e imparciais de última hora. A Reuters Health eLine apresenta relatos de descobertas nas pesquisas médicas, epidemiologia, novos avanços de tratamento, gestão de doenças, estilo de vida, dieta e nutrição, exercício, saúde do homem e da mulher, saúde pública e segurança de medicamentos.

Micromedex: Por dispor de informações atualizadas e baseadas em evidências, aproximadamente 3.500 organizações de assistência médica em mais de 80 países confiam na Micromedex. Sua equipe editorial interna conta com mais 90 profissionais altamente qualificados nas áreas médica e farmacêutica, além de outros profissionais aliados à saúde, que revisam e analisam mais de 7.000 periódicos médicos internacionais a cada mês com o objetivo de agregar confiabilidade nas informações disponibilizadas. Segue abaixo os módulos da Micromedex disponíveis na Doctors Way:

Bulário ( Drug Points ): Esta ferramenta disponibiliza, de forma breve e objetiva, informações relacionadas a diversos tipos de medicamentos, oferecendo inclusive, dados essenciais, tais como: a classe, a administração, as indicações, contra-indicações, interações e efeitos colaterais. Links aos monógrafos da DrugDex para acesso a informações mais detalhadas também são colocados a disposição.

Doenças ( Clinical Points ): Trata-se de um acesso instantâneo às informações críticas de emergência e de assistência específica, disponibilizando dados determinantes, como: diagnóstico, procedimento e aspectos de maior relevância.

Calculadoras médicas: Possibilita a seleção de ferramentas como dosagens de IV, dopamina, epinefrina, nitroglicerina, nitroprussiato e norepinefrina. Outros calculadores incluem ainda: nomogramas de antídotos e toxicidade, valores de laboratório (intervalo aniônico, clarificação de creatinina e o nível de fenitoína), calculadores clínicos e medições da (índice de massa corporal, peso magro/ ideal e conversões métricas).

Identificador de medicamentos: Este mecanismo auxilia na identificação rápida de cápsulas e comprimidos desconhecidos. É possível procurar entre mais de 74.000 termos indexados no código de impressão do fabricante e imagem das respectivas características físicas, tais como: tamanho, cor, e formato. Inclui mais de 4.500 termos coloquiais relacionados a medicamentos.

Comparação entre fármacos: Esta ferramenta de comparação de medicamentos permite que você possa selecionar diversos medicamentos para comparação em uma tabela de fácil leitura. Dois medicamentos podem ser vistos lado a lado de uma só vez e até 20 medicamentos podem ser comparados por meio de uma simples troca de itens. Através de uma lista suspensa que expõe as opções, pode-se clicar nos medicamentos, selecionando-os. Alternativamente, e possível realizar a busca também através da classe terapêutica.

5 tipos corporativos: aprenda a lidar com cada perfil

Mulher sexy

Você pode nem se dar conta, mas no dia a dia, trabalhando em uma empresa, tem de se relacionar com uma diversidade de tipos. Com alguns deles a convivência é pacífica e até harmônica. Com outros, a relação é tensa e beira o conflito.

"O desafio é trabalhar bem com cada perfil e evitar que uma pessoa prejudique o desempenho do grupo", diz Arlindo Felipe Jr., diretor da AFJ Consultoria, de São Paulo. Identificamos cinco tipos que estão presentes em todas as organizações. Saiba como você deve lidar com cada um deles.

1. Encosto

Ele se aproveita das oportunidades que aparecem para os outros

Não tem compromisso com nada nem com ninguém, a não ser com ele mesmo. Para tudo que é discutido, a resposta é quase sempre a mesma: "Não sei".

Cada equipe tem pelo menos um encosto. Não dura muito tempo em cargos mais altos devido às exigências da posição. Como lidar? "Basta designar tarefas e enchê-lo de trabalho", diz Arlindo.

2. Paciência zero

É o típico estressado, que está sempre irritado e distribuindo patadas

Dependendo do ramo de atuação da companhia, até 50% da força de trabalho se encaixa no perfil. Como lidar? Paciência, muita paciência.

 

Segundo Arlindo, se ele for realmente necessário, é fundamental o desenvolvimento desse profissional na companhia para que seu mau humor não contamine os outros. É caso para coaching.

3. Deus

É o funcionário que acredita ser perfeito e incapaz de cometer erros

Um grupo ou departamento tem de um a dois "deuses". Como lidar? "Ele nunca erra, aliás. Quando acontece um deslize em seu departamento, ele imediatamente procura alguém para culpar", diz Arlindo.

Para esse tipo de perfil, a solução é um bom feedback. Se nada disso funcionar, talvez seja o caso de falar com o chefe.

4. Duas caras

É o funcionário dissimulado, que nunca mostra suas reais intenções

Geralmente é um carreirista, que quer agradar a todos. É muito fácil identificá-lo; difícil mesmo é saber de que lado ele joga.

Como lidar? "Primeiro, precisa ser identificado e, depois, cortado da sua lista de confidentes. Ele exerce influência sobre os outros e pode comprometer o bom funcionamento do departamento", diz Arlindo.

5. Femme fatale

Ela usa de sua beleza para ganhar a admiração dos superiores

Elas são a minoria, porém, são facilmente identificáveis. Costumam se vestir como se fossem sair da firma para a balada.

Como lidar? Se o comportamento dela cria desavenças na equipe, é o caso de chamar a moça para uma boa conversa. Agora, isso pode não resolver e você corre o risco de se indispor com algum superior.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Steve Ballmer, da Microsoft, declara guerra à Apple

Steve Ballmer, CEO da Microsoft

Quero deixar absolutamente claro que não vamos deixar nenhum espaço livre para a Apple”. A frase é de Steve Ballmer, o CEO da Microsoft, numa entrevista à publicação americana CRN. Nela, Ballmer não descarta a possibilidade de a Microsoft lançar seu próprio smartphone em algum momento. 

Ballmer disse à CRN que, por enquanto, a prioridade da Microsoft está no Windows 8 e no Surface, o dispositivo com teclado removível que pode ser usado como tablet e como notebook. “Estamos trabalhando duro no Surface. É o nosso foco. Nosso negócio principal.”

A empresa apresentou dois modelos desse dispositivo híbrido. Um deles vai rodar o Windows RT, versão reduzida do Windows 8 que funciona apenas com aplicativos específicos para a nova interface gráfica Metro. O outro modelo do Surface roda o Windows 8completo e deverá ser compatível também com aplicativos atuais. O lançamento tanto dos tablets como do Windows 8 deve acontecer até ofinal de outubro.

Na entrevista à CRN, Ballmer diz que a Microsoft é forte no mercado corporativo: “Temos vantagens em termos de gerenciamento corporativo. Temos vantagens quando o dispositivo se conecta a uma infraestrutura de servidor”. Mas ele afirma que não vai se contentar com isso.

“Não vamos deixar nenhum pedaço disso para a Apple. Não vamos deixar os serviços na nuvem para o consumidor, nem a inovação em hardware”, diz ele, que não nega (e nem confirma) que a Microsoft possa desenvolver um smartphone no futuro. “Vamos ver o que acontece. Temos boas parcerias com Nokia e HTC na área de smartphones”, diz. 

 

Obviamente, falar é fácil. A Microsoft tem andado devagar, especialmente na área de produtos de consumo. Há quem fale em “década perdida” para a empresa de Redmond. Fora o Kinect, o inovador sensor para jogos do Xbox, é difícil apontar algum produto da empresa anunciado nos últimos anos que provoque entusiasmo.

Windows Phone 8 vem sendo elogiado por ser elegante e amigável ao usuário. Mas ele não traz inovações significativas em comparação com o Android e o iOS, da Apple. Em smartphones, a Microsoft basicamente tem seguido as rivais, em vez de liderar o mercado.

Quanto ao Surface, que também vem recebendo elogios, a Microsoft pretende vendê-lo, ao menos no início, apenas em suas próprias lojas. Isso significa que serão só 26 pontos de venda, todos nos Estados Unidos. Por isso, mesmo que o Surface faça muito sucesso, o volume de vendas será relativamente pequeno.

Na entrevista à CRN, Ballmer não nega a possibilidade de parceiros da Microsoft virem a vender o Surface. Mas ele cita apenas a opção de incluir o tablet em soluções para empresas, junto com outros produtos. Parece pouco para quem fala em enfrentar a Apple.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nokia deve apresentar prejuízo trimestral ainda maior

Os resultados trimestrais que a Nokia apresentará na próxima semana devem ser de um prejuízo ainda maior, tendo em vista que as vendas dos smartphones com sistema operacional da Microsoft não devem subir antes do fim deste ano.

A segunda maior fabricante mundial de celulares chegou com atraso ao mercado de celulares inteligentes, permitindo que a Apple e a Samsung Electronics o dominassem. A fabricante está contra-atacando com a linha de celulares Lumia, que usa Microsoft Windows.

Os aparelhos receberam algumas críticas positivas, mas não tiveram grande sucesso entre os consumidores, e suas vendas, lentas por enquanto, vêm prejudicando os esforços de recuperação da Nokia.

No segundo trimestre, as três grandes agências de classificação de crédito rebaixaram os títulos da Nokia para o grau de "junk", e a companhia fez dois alertas de lucro e anunciou a demissão de 20 por cento dos funcionários.

A Microsoft causou novo revés à Nokia ao anunciar que os atuais modelos Lumia não funcionarão com seu novo sistema operacional, o que os tornará obsoletos. Analistas dizem que as vendas dos modelos Lumia serão modestas até que a Nokia lance novas versões, no quarto trimestre.

"A questão é: até que ponto o quarto trimestre será ruim? Até que ponto a queda se estenderá?", questiona Hannu Rauhala, analista da Pohjola. A Nokia deve ter prejuízo operacional de 236 milhões de euros na divisão de celulares no segundo trimestre, quase o dobro do prejuízo de 127 milhões de euros no trimestre anterior, de acordo com uma pesquisa da Reuters com 38 analistas.

Os analistas esperam que a empresa lance mais modelos básicos de celulares para reduzir o prejuízo operacional da divisão a 149 milhões de euros no terceiro trimestre.

A projeção é de que o prejuízo líquido total da empresa caia para 557 milhões de euros no terceiro trimestre, ante 706 milhões no segundo. As ações da Nokia caíram nesta semana para menos de 1,50 euro pela primeira vez desde 1996, acumulando uma perda de mais de 60 por cento em um trimestre.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Amazon realiza testes antes de lançar seu próprio smartphone

Tablet Kindle Fire, da Amazon

O grupo americano de comércio on-line Amazon está realizando testes em seu smartphone que pode ser lançado no fim do ano, afirmou nesta quarta-feira o Wall Street Journal.

A Amazon também estuda a possibilidade de ampliar a gama de seus produtos eletrônicos portáteis, após o sucesso de seu tablet Kindle, afirma o jornal americano.

O Kindle é vendido a um preço competitivo, de 199 dólares nos Estados Unidos, que demonstra a intenção da Amazon de trabalhar para a venda de seus conteúdos e de se aventurar no campo de produtos eletrônicos de sua marca, segundo o WSJ.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Trabalho móvel responde por quase um dia de jornada extra na semana

Quase todos os trabalhadores que possuem dispositivos móveis respondem a chamadas ou e-mails em períodos fora do expediente de trabalho, quando estão em casa ou em encontros sociais. Ainda assim, o quão comum é a prática?

Uma pesquisa realizada com 1000 trabalhadores norte-americanos apontou que uma média de 7 horas por semana - quase um dia de trabalho completo - são gastas atendendo ligações e respondendo e-mails em dispositivos móveis fora do horário regular de trabalho.

Nesse ritmo, trabalhadores estão gastando cerca de 30 horas a mais por mês, ou 360 horas extras por ano em chamadas e e-mails. É o que mostra a pesquisa encomendada pela Good Technology, uma fabricante de softwares para gestão de dispositivos móveis.

Quase metade dos entrevistados disse sentir que não possuem outra escolha que não fazer horas extras nos dispositivos móveis para que possam atender à demanda de clientes. Metade dos entrevistados também disse que realiza esse tipo de serviço na cama.

O vice-presidente sênior da Good Technology, John Herrema, disse que os resultados mostram que o acesso seguro a e-mails coorporativos e aplicativos móveis se tornaram um "preciso ter", ao invés de "algo bom de se ter" para quase todas as companhias. 

Herrema disse que funcionários terminaram trabalhando mais horas por conta do acesso ao dispositivo móvel, mas também apreciam a chance de terminar um trabalho quando e onde quiserem, incluindo quando estão na estrada, na cama, ou em um evento social.

Um quarto dos entrevistados disse que a sobrecarga de trabalho causou uma discussão ocasional com o parceiro, enquanto metade disse não ter tido problemas com cônjuge ou parceiro durante a realização do trabalho extra.

A pesquisa também apontou que 68% dos trabalhadores checam e-mails corporativos antes das 8 horas da manhã, e 40%, depois de 22 horas. Além disso, 57% dos entrevistados disseram ver mensagens do trabalho em passeios familiares e 38% enquanto jantam, à mesa.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Brasil é o segundo país com maiores oportunidades para o e-commerce

O Brasil é o segundo país com maior potencial para o comércio eletrônico no mundo, de acordo com estudo da A. T. Kearney divulgado no fim de junho.

A pesquisa “Índice de e-Commerce de Varejo 2012" mostra que as melhores oportunidades estão em países emergentes, onde existe grande acesso à internet e infraestrutura considerada boa. No nosso país, é previsto que o e-commerce movimente hoje 10,6 bilhões de dólares por ano e cresça uma média de 12% ao ano nos próximos cinco anos.

O estudo analisou o potencial de desenvolvimento do comércio eletrônico em 30 países emergentes e classificou os dez primeiros em um ranking liderado pela China, que possui atualmente o segundo maior mercado do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As lojas do país arrecadam 23 bilhões de dólares por ano na internet, e a previsão é que o mercado online chinês cresça até 29% ao ano nos próximos cinco anos.

A Rússia ficou na terceira posição, com vendas de 9,1 bilhões de dólares por ano e previsão de crescimento de 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida estão Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados estavam infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.

No levantamento, constatou-se que os produtos eletrônicos de consumo são os mais desejados e comprados nas lojas virtuais.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

4 passos para organizar sua mesa de trabalho

Mesa com papéis

Por mais que você tente se convencer de que “se encontra na sua bagunça”, tem horas que a quantidade de coisas acumuladas na mesa de trabalho começa a atrapalhar. “Se você não consegue encontrar algo que procura imediatamente, pense no tempo que está perdendo no fim das contas”, diz o especialista em organização pessoal e profissional José Luiz Cunha, CEO da OZ!.

Com todo tempo perdido em busca de itens específicos, já dava para ter organizado a bagunça. “Organização é um investimento”, defende Cunha. Confira 4 passos para evitar que as pessoas confundam o seu ambiente de trabalho com uma zona de guerra.

Tenha consciência: a bagunça é um problema

Como qualquer tarefa menos prazerosa, você precisa se sentir motivado para atuar. “Lembre-se do quanto isso atrapalha seu dia a dia”, afirma o especialista. Depois, tome coragem e marque um dia específico para a arrumação. Se a preguiça é grande, comece por áreas menores ou mais simples. Se a bagunça é que é grande, não tente arrumar tudo de uma vez só.

Estabeleça um critério

Organização exige um processo pré-determinado. O jeito mais fácil de começar é separar aquilo que não vai mais ficar na sua mesa: os materiais que vão para o lixo, para doação ou que serão mudados de lugar (voltam para o arquivo do escritório ou ficarão na sua casa).

Os objetos que ficam também precisam ser categorizados. “É essencial que você saiba onde cada coisa vai ficar”, diz Cunha. Materiais usados com frequência, por exemplo, devem ter fácil acesso. Outros objetos podem ser guardados nas gavetas: “Mas não se esqueça de categorizar e nomear cada gaveta (mesmo que mentalmente)”, completa o especialista.

A primeira gaveta pode, por exemplo, servir para materiais de papelaria (canetas, borrachas, grampeador etc). A segunda, para pastas com documentos categorizados e assim por diante. A divisão clara de funções para cada espaço na sua mesa serve para que você saiba exatamente onde encontrar (e guardar) cada coisa. E mais: “Seguir o sistema que você mesmo criou garante que a organização vai se manter por muito mais tempo”, explica Cunha.

Esqueça os post-its

Fáceis, sempre à mão e perigosamente viciantes, os post-its podem ser uma armadilha para a organização, segundo o especialista. Ele explica que as pessoas muitas vezes acabam se enganando com a ilusão da praticidade do recurso e lotam suas mesas e monitores com os papeis grudentos.

“Não só eles podem prejudicar sua organização, como distraem e muito. Volta e meia nosso olhar acaba se desviando para eles e isso mina a produtividade”, explica Cunha.

Acostume-se a se livrar das coisas

O problema não é sua mesa estar repleta de papeis e projetos. O problema é ela estar cheia de materiais de projetos antigos (que devem ser arquivados) ou de projetos futuros (que devem estar em uma gaveta específica). “A bagunça física acaba gerando uma bagunça mental”, diz Cunha. Você acaba confundindo os projetos ou fica ansioso pelo próximo trabalho que terá.

“Além de saber arquivar e guardar, é essencial que a pessoa saiba jogar as coisas no lixo”, afirma o especialista. Para isso, ele sugere que se mantenha uma cesta de lixo grande por perto, para incentivar o costume de se desapegar daquilo que não será mais usado.

Se você é daqueles que têm mais dificuldade em recorrer à lixeira, a sugestão é que se associe a algo legal. “Vale usar uma picotadora elétrica, que muitos acham viciante, ou colocar uma cesta de basquete em cima do lixo, até”, brinca Cunha.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Software substitui pranchetas para treinadores de futebol

Em diversas regiões do Brasil treinadores de futebol estão abandonando suas velhas pranchetas para adotar uma alternativa mais eficiente em suas preleções: um software que permite trabalhar a preparação tática do time, estudar decisões estratégicas, realizar simulações e analisar jogadas a partir de imagens de vídeo.

A prancheta eletrônica para tablet, denominada Tactical Pad, foi desenvolvida e colocada no mercado pela ClanSoft, empresa spin off formada em 2009 pelos engenheiros da computação Pedro Henrique Borges de Almeida, Danilo Lacerda e Fernando Closs, todos ex-estudantes do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O projeto "Pesquisa e desenvolvimento de uma aplicação de apoio a esportes coletivos utilizando tablet PC" teve apoio do Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

De acordo com Almeida, o software, cuja versão atual é comercializada desde março de 2010, é utilizado por treinadores da maior parte das agremiações do interior de São Paulo – em especial nas categorias de base, mas também em alguns times profissionais, como o da Ponte Preta, de Campinas –, além de clubes como o Internacional (RS), o Bahia (BA) e o Figueirense (SC). O Tactical Pad também é usado pela seleção sub-21 de Portugal e pela seleção principal da Coreia do Sul.

Segundo Almeida, a ferramenta já foi testada por membros da comissão técnica dos times profissionais de Palmeiras e Corinthians e a partir de agora será adotada por todas as seleções de base da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

 

Em 2009, Almeida fazia um mestrado em Ciência da Computação na Unicamp, sobre o uso de tablets para aplicações educacionais, quando Closs – que trabalhava com Lacerda no Instituto Venturus de Inovação Tecnológica – sugeriu que os três se unissem para desenvolver uma prancheta eletrônica. O trio passou a estudar o mercado e avaliar o nível de maturidade dos softwares já existentes para a mesma finalidade.

“Logo percebemos que os treinadores brasileiros não adotavam esse tipo de solução tecnológica. Conversando com alguns deles, percebemos a razão para essa rejeição: os softwares disponíveis eram difíceis de manusear, com interface confusa e funcionalidades incompletas. Notamos também que o uso de mouse e teclado inviabilizavam o uso nas preleções e as soluções gráficas eram, em geral, muito amadoras e pouco atraentes”, disse Almeida.

A concepção do produto contou com a colaboração de profissionais de diferentes comissões técnicas, que mais tarde se tornaram usuários da ferramenta. Durante o desenvolvimento, o principal colaborador foi o ex-coordenador das categorias de base do Palmeiras Marcos Biasotto, que atua hoje no Grêmio (RS).

“Trabalhamos intensamente junto às categorias de base do Palmeiras. Como a usabilidade dos softwares existentes era uma das principais dificuldades que detectamos, vimos que era fundamental consultar os profissionais para quem o produto seria realmente útil. Com isso, pudemos criar as funcionalidades com características alinhadas às expectativas do usuário”, disse Almeida.

Os pesquisadores perceberam que, para ser utilizado, o software precisaria ser de manuseio extremamente simples. Segundo Almeida, mesmo profissionais da área esportiva com intimidade com computadores desistem de usar esse tipo de software se for preciso gastar muito tempo para fazer uma simulação.

 

Também percebemos que muitos dos softwares existentes não davam importância à qualidade gráfica. O aspecto visual é muito importante e uma boa representação gráfica da jogada dá um estímulo cognitivo fundamental para que o atleta assimile o que está sendo pedido a ele”, disse.

Jogadores e jornalistas

O Tactical Pad, que roda em dispositivos com Windows, Android ou iOS (iPad), pode ser utilizado de duas formas. Uma delas é a montagem do posicionamento tático da equipe, como se fosse uma prancheta virtual – com personalização de todos os elementos, como cores dos uniformes e nomes dos jogadores, e possibilidade de visualização 3D. A outra é a análise a partir de imagens de vídeo.

“O software possibilita funcionalidades simples de edição. Depois de filmar jogadas de seu próprio time ou do time adversário, o treinador pode escolher cenas de cobranças de falta, por exemplo, para fazer a análise do posicionamento”, disse Almeida.

“O treinador pode fazer anotações sobre o próprio vídeo, a mão livre, destacando os pontos mais importantes de uma jogada. Pode também utilizar um modo especial de projeção no qual somente o conteúdo de interesse é mostrado no projetor”, explicou.

Durante a Copa São Paulo de 2010 – o principal torneio de categorias de bases de clubes do Brasil – os engenheiros da ClanSoft acompanharam o uso do software em preleções com os atletas. O programa ajudou o time facilitando, por exemplo, as correções de falhas de posicionamento defensivo em jogadas de bola parada.

De acordo com Almeida, a base do Palmeiras possuía equipamentos como projetores e notebooks, mas eles nã eram utilizados porque os profissionais não tinham afinidade com as ferramentas. A principal dificuldade era a edição de vídeos. Apesar dos recursos, utilizavam em suas preleções prancheta sobre cavaletes, com anotações a mão. "Além de dificultar a compreensão dos jogadores, a comunicação se tornava enfadonha. O treinador nos dizia que os jovens atletas costumam ficar dispersos se a preleção chegar a 20 minutos. Mas, quando utilizamos o software, a participação deles foi intensa, mesmo após 40 minutos de análise de jogadas”, disse Almeida.

 

O software vem sendo utilizado não apenas por treinadores, mas também por jornalistas esportivos. Jornalistas como Mauro Beting, comentarista esportivo da Rádio Bandeirantes e colunista do Lance Net!, e André Rocha, responsável pelo blog Olho Tático, do GloboEsporte.com, utilizam o Tactical Pad para fazer análises táticas.

Se a fase 1 do projeto PIPE foi dedicada ao desenvolvimento da prancheta eletrônica, os pesquisadores da ClanSoft agora estão trabalhando na fase 2, já aprovada pela Fapesp, para transformar o software em uma ferramenta de auxílio à gestão técnica das categorias de base dos times.

“Em uma categoria de base de um grande clube, eventualmente há mais de 400 atletas. Estamos desenvolvendo um sistema capaz de acompanhar o treinamento de cada um deles, integrando à parte tática as estatísticas e os dados relacionados a lesões, suspensões e alimentação, por exemplo. Tudo isso será compartilhado com a comissão técnica”, disse Almeida.

Outra funcionalidade da fase 2 do projeto será a integração da prancheta eletrônica a redes sociais na internet. “Muitas vezes o treinador ou alguém da comissão técnica não está presente, mas poderá ter acesso aos dados relacionados à parte técnica do time”, afirmou.

Além do futebol, o Tactical Pad tem versões para basquete, futsal e handebol. “Por enquanto, a aplicação mais forte tem sido mesmo no futebol de campo. Vamos começar a divulgar nos Estados Unidos a versão para basquete”, disse Almeida.

As tecnologias que serviram de base para o TacticalPad incluíram o Windows Presentation Foundation (WPF), Windows Forms e bibliotecas de programação específicas para Tablet PC. Com a exportação para versões de iPad e Android, passaram a ser empregadas também outras tecnologias, como OpenGl e Engines 3D.