terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dell reposiciona marca e reforça presença no Brasil


Com foco no mercado corporativo, empresa apresenta o conceito “O poder de fazer mais” por meio de ofertas de soluções completas de tecnologia

Notebooks Dell
Modelo que será aplicado no Brasil obteve bons resultados nos Estados Unidos e Alemanha
Dell traz para o Brasil o conceito “O poder de fazer mais”, voltado para o mercado corporativo. O modelo chega ao país após alcançar resultados positivos nos Estados Unidos e na Alemanha, com o objetivo de viabilizar para clientes, parceiros e fornecedores a capacidade de maiores realizações por meio da oferta de soluções completas de tecnologia.
A estratégia da empresa é apresentar soluções práticas que ajudem os empresários a produzir mais e colocar as necessidades do negócio em primeiro lugar. O novo conceito da marca reforça o reposicionamento da companhia, que passou de apenas uma fornecedora de hardware para uma provedora de serviços e soluções de tecnologia.
O novo conceito será divulgado em São Paulo por meio de anúncios em TV e inserção em monitores nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. A Dell também realizará ações nas redes sociais, nas quais os internautas poderão participar com envio de ideias e fotos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tiffany & Co. e The Sartorialist se unem em campanha no Instagram

 

Marcas criaram galeria de fotos que mostra casais apaixonados em Paris e Nova York

Campanha da Tiffany %26 Co.

Tiffany & Co. e The Sartorialist: Instagram para documentar cenas de amor

A luxuosa joalheria Tiffany & Co. uniu forças com o blog dedicado a moda The Sartorialist para criar uma extensão da campanha "What makes love true", baseada em um website que armazena conteúdo gerado por consumidores sobre amor. 

O projeto, chamado True Love in Pictures, é umagaleria que documenta cenas reais e apaixonadas de casais em cidades como Paris e Nova York. Para dar início à campanha, o conhecido fotógrafo de moda de rua Scott Schuman (o próprio The Sartorialist) e sua namorada, Garance Dore, fizeram fotos de amigos seus nas ruas das duas cidades e postaram no site.

Todas as fotos são decoradas com filtros do Instagram, que podem ser baixados no próprio site. A partir do dia 23 de janeiro, os usuários poderão fazer o upload de suas imagens e também publicá-las no espaço.

A famosa marca, eternizada no cinema no filme Breakfast at Tiffany's, com Audrey Hepburn, só teve motivos para sorrir neste fim de ano. Em dois meses, relativos ao período de férias, a companhia vendeu quase 1 bilhaõ de dólares, 7% a mais do que o mesmo período de 2010. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Redes sociais são as que menos influenciam consumidores

 

Estudo da KPMG Internacional identificou que fabricantes e varejistas online são as principais referências para quem está na web

Mulher usando computador

Em segundo lugar estão sites que comparam produtos ou que dão voucher de desconto (17%) e, em terceiro, a opinião de outros clientes e sites de ranking (15%)

As redes sociais exercem pouca influência na decisão dos consumidores brasileiros que estão na web. É o que indica uma pesquisa realizada pela KPMG Internacional, no Brasil e em outros 30 países, com o objetivo de identificar os hábitos de consumo relacionados à tecnologia móvel.

De acordo com o estudo, os fabricantes ou varejistas online são os principais influenciadores, com 21%, seguidos por sites que comparam produtos ou que dão voucher de desconto (17%) e a opinião de outros clientes e sites de ranking (15%).

Os apontados como menos influentes foram blogs, chats e sites de classificação de terceiros (24%), página de um produto ou feita por fãs (22%) e redes sociais (18%).

Em relação aos downloads feitos pelos internautas brasileiros, os jogos são os mais baixados, com 48%. Já a música ficou em segundo lugar (45%) e mapas aparecem em terceiro (41%). Quando o assunto é o aplicativo com mais downloads, os vídeos ficam em primeiro lugar (54%), seguidos por músicas (45%), gráficos e desenhos (empatados com 42%) e jogos (37%).

O estudo indicou ainda que, apesar do avanço dos telefones celulares, 80% dos brasileiros pretendem manter seu telefone fixo nos próximos 12 meses.

A TV por assinatura também continua na preferência dos consumidores e 66% dos entrevistados devem continuar com o serviço em casa, contra 6% que desejam cancelar e 25% que não o têm. Entre os que pretendem descontinuar a assinatura, a falta de oferta de um preço justo (64%) foi apontada como o principal motivo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Intel promove turnê com Will.i.am para divulgar Ultrabook

 

Artista passará por 12 cidades, inclusive no Brasil, buscando incentivar uma interação com o público. Aparelho é a maior aposta da empresa para 2012

Will.I.Am divulga Intel

O rapper, fundador da banda Black Eyed Peas, é diretor de inovação criativa da empresa desde janeiro de 2011

Intel lança no fim do mês uma ação de marketing global com a participação de Will.i.am. O objetivo da ação é promover o Ultrabook, a maior aposta da empresa para 2012. O rapper, fundador da banda Black Eyed Peas, é diretor de inovação criativa da empresa desde janeiro de 2011 e passará por 12 cidades pelo ano inteiro, inclusive no Brasil.

Os outros países que recebem a ação serão México, Austrália, China, Inglaterra, Índia, Coreia e Estados Unidos. Com a ajuda das iniciativas de marketing, a Intel espera que o Ultrabook chegue a 40% do consumo no mercado de laptops até o fim do ano, segundo o Marketing Week. O aparelho tem como destaques ser ultra fino e ter mais autonomia de bateria.

Com o projeto, a marca tentará criar uma experiência interativa entre Will.i.am e o público. Para isso, o rapper realizará parcerias com artistas locais para criar músicas envolvendo a cultura específica das cidades.

O público ainda poderá acompanhar a viagem por meio do reprodutor musical Timeline, no qual é possível interagir com outros usuários. As canções do projeto também podem ser baixadas no hotsite, que disponibilizará 10 mil downlads de cada faixa.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LG mantém conversas para parcerias em telefonia móvel, diz executivo

 

 

LG no CES 2012

A LG recentemente obteve quase US$ 1 bilhão em uma recente emissão de ações a fim de impulsionar seu negócio de aparelhos celulares

LG Electronics está em conversas com diversos participantes do mercado para potenciais parcerias, disse nesta quarta-feira o chefe da divisão de mobilidade da LG, à medida que a terceira maior fabricante de aparelhos celulares do mundo busca uma reviravolta em sua cambaleante operação de telefonia móvel.

A empresa sul-coreana, contudo, permanece comprometida com seu negócio de mobilidade e não possui planos de se desfazer desta operação deficitária, afirmou à Reuters Park Jong-seok, presidente-executivo do negócio de comunicações móveis da LG.

"Estamos sempre conversando com outras companhias (sobre alianças e acordos). Estamos analisando quase toda aliança disponível no setor de mobilidade que consigo pensar", disse Park em entrevista. "Algumas das conversas estão bem ativas... mas uma coisa que não muda é que a LG está muito comprometida com o negócio móvel", disse.

A LG recentemente obteve quase 1 bilhão de dólares em uma recente emissão de ações a fim de impulsionar seu negócio de aparelhos celulares, após a unidade ter registrado prejuízo próximo a esse valor durante seis trimestres consecutivos.

Seu lento ritmo de recuperação desencadeou rumores de que a LG possa ter que reestruturar seu negócio em meio a uma série de alianças que aconteceram no setor.

O Google, no ano passado, concordou em comprar a Motorola Mobility por 12,5 bilhões de dólares, enquanto a Nokia abriu mão de seu software para utilizar telefones que utilizam o sistema operacional da Microsoft.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vendas lentas de computadores pesam sobre lucro da Microsoft

 

Vendas lentas de computadores pesam

sobre lucro da Microsoft

O Windows de Steve Ballmer

A Microsoft, que acaba de encerrar sua participação na CES, ofereceu indicações sobre o momento difícil que enfrenta atualmente

Microsoft está iniciando o ano novo mais ou menos como terminou o anterior, com vendas baixas de computadores afetando sua divisão mais importante, a do sistema operacional Windows, enquanto a empresa abre caminho aos poucos nos mercados de tablets e celulares, que estão em ascensão.

As ações da maior companhia mundial de software estão mais ou menos onde estavam um ano atrás, também, e pouca gente espera que isso mude muito com o anúncio de seus mais recentes resultados, na quinta-feira.

"Fica claro que os investidores continuarão a precisar de paciência", afirmou Raimo Lenschow, analista da Barclays Capital, em nota de pesquisa divulgada na sexta-feira.

"Pode haver ímpeto positivo em curto prazo... mas precisamos primeiro ver indicações claras de sucesso nos celulares e tablets, em lugar de apenas sinais de esperança", acrescentou.

A Microsoft, que acaba de encerrar sua participação na Consumer Electronics Show (CES), ofereceu indicações sobre o momento difícil que enfrenta, na semana passada.

Conversando com analistas na terça-feira, a vice-presidente de marketing da divisão Windows destacou a recente queda nas vendas de computadores pessoais e alertou que as inundações na Tailândia, e os problemas que causam no suprimento de discos rígidos causariam arrasto nos números, tornando difícil projetar vendas.

"Creio que serão precisos dois trimestres para que a situação se resolva", disse Tami Reller, falando sobre o efeito da escassez. "Seria ingênuo acreditar em outra coisa. E creio que será difícil prever o nível de venda em cada um desses trimestres."

A perspectiva cautelosa de Reller confirma os números setoriais divulgados anteriormente, quando o Gartner anunciou queda de 1,4 por cento nas vendas mundiais de computadores, no quarto trimestre de 2011. O grupo de pesquisa previu que a escassez de discos rígidos se faria sentir principalmente no primeiro trimestre deste ano.

Mais preocupante para a Microsoft, porém, é que o Gartner apontou para "demanda de consumo continuamente baixa para os computadores" na temporada de festas de fim de ano nos EUA e falta de entusiasmo, até o momento, sobre os novos laptops de baixo peso defendidos pela Intel.

Fonte: Revista Exame

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

NRF mostra os desafios para os varejistas em 2012



Consumidores olham eletrodomésticos em loja

Segundo uma pesquisa da IBM, 70% das pessoas aceitam informar suas preferências para que as marcas possam lhes entregar algo personalizado e mais relevante
Entra ano, sai ano e os desafios do varejo continuam semelhantes. Ganhar relevância, fidelidade, aumentar as vendas, integrar com o mundo digital, novos formatos, segmentação, modelos e estratégias diferentes para enfrentar um mundo diferente deram o tom do primeiro dia de palestras na Conferência anual da NRF – National Retail Federation – em Nova York, nos Estados Unidos, o maior termômetro do varejo no mundo.
Embora seja uma minoria, ainda nos dias de hoje, há varejistas que não tomam decisão com base em dados históricos ou em tempo real. Só que estamos na era em que é possível ter uma análise preditiva do comportamento de compra, antecipando os desejos dos compradores e adaptando a cadeia para uma demanda específica. O varejo está se tornando inteligente. Mas ainda há um longo caminho pela frente.
“Os varejistas precisam saber o que terão no estoque que realmente vai vender”, afirma Jon Iwat, Vice Presidente de Marketing da IBM. “Mesmo o melhor modelo de segmentação não é mais suficiente para vender porque o consumidor mudou. Temos que segmentar constantemente, fazendo análise de comportamento e vendo cada indivíduo para que possamos influenciar a sua decisão de compra”, completa.

Dados a favor do marketing

As pessoas querem isso, aponta o executivo. Segundo uma pesquisa da IBM, 70% das pessoas aceitam informar suas informações para que as marcas possam lhes entregar algo personalizado e mais relevante. É o que fez a Rite Aid. Com um programa de fidelidade, a rede de farmácias soube que havia um grande número de clientes diabéticos. A partir daí, foi criado um programa ainda mais específico focado neste público, com conteúdo orientando sobre a doença, comunicação integrada – incluindo vídeos, visual merchandising e mobile – e promoções exclusivas. 
Para cada 50 dólares gastos na categoria de diabetes, o cliente ganhava 10 dólares de desconto em outras categorias. “O programa ajuda a orientar as ações de marketing, entrega soluções e reforça a nossa relevância para nossos cliente”, afirma Craig Riner, Vice Presidente de Marketing da Rite Aid. Todo o projeto tem como base o uso da mídia digital, outro meio em que os varejistas ainda precisam se desenvolver.
O canal digital ganha ainda mais força com a possibilidade de entrega de conteúdo que permita uma maior interação com o usuário e o ajude a comprar. Mas é no ponto de venda físico onde ainda mora a maior preocupação dos varejistas. Por isso, não faltam novos modelos que prometem fazer as vendas crescerem neste canal. Nem tão novo assim, o exemplo da Coca-Cola mostra como ainda há espaço para aumentar as vendas nas lojas.
Shopper Marketing entra na pauta
A marca mais valiosa sabe que o caminho é planejar experiências nas lojas que ofereçam o que as pessoas precisam ou estão realmente procurando. O desafio é estar com o produto certo na hora certa e pensar no desejo do comprador e em como a pessoa se comporta quando está consumindo as suas bebidas. Neste cenário, entra o Shopper Marketing. 

A empresa lança mão de estudos focando em sete insights. Uma equipe dentro da companhia analisa as macrotendências, os canais, o varejo, o público alvo, a estratégia da categoria, os motivadores da compra e o comportamento da compra, estes dois últimos os mais importantes. “Vemos como as pessoas decidem o que e onde vão comprar”, afirma Claire Quinn, Diretora de Shopper Insights. “Analisar a preparação para a compra também é muito importante.
Temos que saber quem é o comprador e o consumidor”, completa. Entender, e influenciar, a ocasião de compra passa por saber como se dá o consumo do produto. É necessário estudar a situação, o momento de consumo, e reproduzir o que foi pesquisado na comunicação das lojas, por meio do visual merchandising e do design diferenciado.
E isso difere também de acordo com a rotina de compra. Uma compra mensal, segundo a Coca-Cola, tem duração média de mais de 20 minutos. Uma compra de rotina, entre 10 e 20 minutos, enquanto uma compra eventual pode levar menos de 10 minutos. Acrescente ainda se o comprador está com o passo acelerado, o que influenciará no local e no tipo de comunicação dentro do varejo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cyrela distribui brindes no litoral paulista

 

Cyrela Brazil Realty realiza ações promocionais nas praias do litoral paulista para reforçar a presença da marca entre os consumidores durante o verão. Até o dia 5 de fevereiro, os banhistas nas orlas de Juquehy, Maresias e Riviera de São Lourenço poderão participar da blitz da construtora, que convida o público a tirar uma foto com acessórios e plaquinhas para escrever mensagens bem-humoradas.

As imagens serão impressas em porta-retratos personalizados e entregues aos participantes, mas também estarão disponíveis na fan page da Cyrela no Facebook.

Já os hóspedes das pousadas La Plage, em Junquehy, e Barra do Piúva, em Ilhabela, serão recepcionados por uma promotora da companhia com um drink durante o check-in aos fins de semana até o dia 28.

Nos quartos, os consumidores encontrarão ainda uma sacola de praia exclusiva, com um par de sandálias customizadas e uma revista Cyrela. A iniciativa se estende até o litoral sul de São Paulo, no Guarujá, onde a empresa montará uma tenda na orla para a distribuição de brindes, como ecobags exclusivas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mídia social não é padaria

A facilidade e a rapidez que as mídias sociais hoje nos proporcionam — contato, compartilhamento, atualização, colaboração, entretenimento etc — só fizeram acirrar nossas demandas e desejos por uma sociedade mais interativa. Essa interação envolve também a comunicação face a face, tanto nas empresas quanto na vida pessoal.

Em outras palavras, as mídias digitais só aumentaram a nossa percepção de que a comunicação continua sendo o bem mais precioso para se conseguir tudo, ou quase tudo. No entanto, muita gente ainda encara mídia social de maneira equivocada. Não é padaria, não produz em série, não usa sempre a mesma receita.

Quer engajar seus funcionários em um projeto? Faça-os participarem, converse com eles, mantenha-os informados. As mídias digitais ajudam no processo? Claro que sim, mas da mesma forma que reuniões pessoais, eventos, trabalho em equipe, conversas olho no olho. Depende do momento e da situação. As mídias digitais são poderosas ferramentas para facilitar e acelerar o processo, mas talvez elas façam muito menos sucesso e sentido em certos ambientes do que o bom e velho bate papo.

Conversar ao vivo não é pecado

Será que, por exemplo, as comunidades afetadas pela usina hidrelétrica de Santo Antonio, em Rondônia, têm essa familiaridade toda com computadores? E mesmo que tivessem, não preferem eles ouvir da boca de técnicos e engenheiros como suas vidas serão impactadas pela usina? A conversa direta, pessoalmente, em reuniões com os moradores, é o que tem garantido à Odebrecht, líder do consórcio construtor, a compreensão e o apoio das pessoas para a obra.

Estratégia semelhante foi utilizada pelo grupo sucroenergético USJ e pela Cargill, multinacional no setor de alimentos, ao anunciarem a criação da joint-venture SJC Bioenergia. A nova empresa passou a ser a gestora das usinas de açúcar e etanol São Francisco e Cachoeira Dourada, ambas em Goiás, originalmente controladas somente pelo Grupo USJ. A novidade, os planos para o futuro e as informações relevantes foram contadas aos funcionários dessas usinas diretamente pelo presidente da USJ e o diretor da Cargill, em uma grande reunião presencial. Olho no olho versus tecnologia. O resultado? Otimismo, tranquilidade e confiança.

Não estou dizendo que as mídias sociais não são boas. Ao contrário. Mas usar as mídias sociais e qualquer tecnologia digital somente por usar, sem entender o contexto e o que realmente serve ao público que você quer atingir, é um desperdício de tempo, dinheiro, recursos humanos. E, no final das contas, a frustração pelo insucesso da comunicação será dura de engolir.

Texto: Mariela Castro / Portal Exame.com