quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Facebook mostra candidatos ao seu prêmio


O Facebook lançou a Galeria do Facebook Studio para que o público conheça as diferentes ações de todo o mundo que estão concorrendo na premiação Facebook Studio Award. Ao todo onze campanhas brasileiras figuram na lista. Elas concorrem aos troféus de bronze, prata, ouro e o azul, mais importante e que leva a cor da marca da rede social. O júri é formado por líderes de agências, anunciantes e representantes. Os juradores devem levar em conta critérios como a função social da campanha, se a interação entre as pessoas está no centro da ideia, a maneira como o case utiliza o Facebook como plataforma de marketing, se ação se integra a outras mídias, se o case é fácil de ser compartilhado pelas pessoas, entre outros aspectos.
Conheça as concorrentes nacionais:
“Vila Branca”
Cliente: Axe
Agência: Leo Burnett Tailor Made
“Batismo Flamengo”
Agência: DM9Sul
Cliente: Vulcabras/Azaleia
“Bacardí Status: Juntos”
Agência: Router
Cliente: Bacardí

“O clipe da sua vida”
Agência: One Digital
Cliente: Nextel
“Corrida Sp-Rio 2011”
Agência: LiveAD
Cliente: Nike
“Face to Face – “Cara a Cara”
Agência DDB Brasil
Cliente: Estrela Toys
“Vá de Centauro”
Agência: Social Agency
Cliente: Centauro
“Mentos de Morango”
Agência: Social Agency
Cliente: Perfetti Van Melle
"Doritos"
Agency: Night Agency, LLC e LiveAd
Client: PepsiCo
“Pepsi e Operação Sorriso”
Agência: Rapp Brasil
Cliente: PepsiCo
“Ritmo no Pote”
Agência Wunderman - Brasil
Cliente: Danone 

Amazon deve abrir loja offline


Em uma coletiva de imprensa da Associação Nacional de Fundos de Investimento, no fim de 2011, alguns players da indústria sugeriram que a Amazon poderia lançar uma cadeia de lojas aos moldes da Apple Store para permitir que seus consumidores testem seus aparelhosRumores de que a Amazon abrirá uma loja física em Seattle nos próximos meses ganharam força no fim de semana com publicação de notícias em blogs especializados. O movimento da Amazon em direção ao mundo físico pode ser inspirada pelo sucesso da Apple, que tem centenas de lojas próprias.
“O primeiro objetivo do teste é determinar se sua presença física no varejo pode acelerar as vendas dos aparelhos da linha Kindle e, com isso, o consumo de conteúdo digital, ao ponto de reverter o investimento”, diz Jim Friedland, analista da Cowen & Co. A Amazon não se manifestou.
A movimentação é uma grande mudança para a Amazon, que prosperou competindo de maneira agressiva no preço com tradicionais varejistas que lutam com o preço de manter lojas físicas.
Mas a linha de aparelhos Kindle pode vender melhor se os consumidores puderem experimentá-los antes de comprar. Eles já são vendidos em outras redes físicas, como Target, Best Buy e Staples. No entanto, a Amazon está analisando os potenciais benefícios de ter suas próprias lojas.
Se a empresa lançar mais aparelhos, como smartphones ou um tablet maior, por exemplo, ter uma loja física pode ajudar a explicar aos consumidores como usar esses aparelhos, assim como quais são os serviços ligados a eles, explica Friedman.
A Apple, que é concorrente direta na Amazon no mercado de tablets, teve enorme sucesso com sua cadeia de lojas que, até o final do ano passado, contava com 361 pontos.
A Amazon paga impostos sobre as vendas online nos estados em que tem instalações físicas. Uma loja em Seatlle não criaria novas obrigações tributárias para a empresa pois ela já paga impostos no estado de Washington.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O que uniu Dentsu e Lov

Até então maior agência digital independente do Brasil em compra de mídia online, a Lov acertou a venda de 100% de seu negócio para a Dentsu, após recusar propostas de outros seis grandes grupos nacionais e internacionais. O desfecho do negócio, que vinha sendo conduzido desde abril do ano passado, foi adiantado com exclusividade pela coluna Em Pauta do Meio&Mensagem na edição 1488 (com data de capa de 5 de dezembro). O valor não foi revelado, mas ficou abaixo do recorde estimado de US$ 55 milhões que o WPP teria pago por 70% da FBiz em junho passado. O pagamento será feito em três anos e está atrelado a resultados.

Pelo modelo acordado, a Lov continua com atuação independente, e seus sócios João Muniz e André Piva liderando o negócio, apesar de não terem mais participação. A compra da totalidade segue o modo com que a Dentsu encara todas suas aquisições, seja para negócios recentes como Firstborn, 360i, Innovation Interactive como para outros mais antigos, como McGarryBowen (de 2008).

“A Lov foi nossa primeira opção desde o começo das negociações em abril, porque o negócio não é só uma questão de tamanho, mas também de filosofia. A Dentsu quer dar uma arrancada no Brasil e precisamos fazer isso corretamente, com empresas que tenham DNA parecido”, afirma Renato Loes, presidente da Dentsu no Brasil. Ele aponta que já conhecia Muniz desde seus tempos de Y&R, quando o parceiro de negócios estava na FCB e ambos atendiam Colgate. Os dois têm como cliente em comum a Sony, que colocou sua verba de publicidade off-line em disputa recentemente, embora para algumas fontes trate-se apenas de uma obrigação contratual do anunciante que culminará na continuidade.

Para Muniz, o acordo proposto pela Dentsu foi diferente do que ele ouviu de outros grupos. “Os concorrentes vieram com um discurso de que precisavam estar nos meios digitais, que precisavam de um braço para isso e que queriam me comprar. Mas nenhum deles tinha uma filosofia que agregasse valor à Lov”, afirmou o executivo, que durante o anúncio da aquisição estava no Japão, participando de um seminário digital da Dentsu. 

Quando falam de filosofias e DNAs, os dois se referem ao papel que o digital terá dentro da Dentsu brasileira. Até porque, ao contrário do que ocorreria no caso da venda para um grupo de porte maior, como WPP, a Lov tem um papel preponderante nas receitas da Dentsu, por ter um faturamento publicitário maior. “Se vendêssemos para um grupo maior, seríamos engolidos”, aposta Muniz. Em compra de mídia (geral, não só online), a Lov está na 43ª posição, de acordo com o último ranking do Ibope Monitor, relativo a 2011. Já a Dentsu está em 45º. Juntas, saltariam para o 30º lugar. Desta forma, a aquisição é comparada por Muniz com o início de uma nova empresa, e com core digital. 

Mas o fato é que o mercado só poderá falar em uma nova Dentsu no Brasil quando Loes concluir seu plano de criar uma estrutura de holding e, principalmente, fechar a compra de uma grande agência de publicidade. “Queremos também adquirir empresas de ativação, promoção e eventos, seja separadamente, seja em um pacote único. Mas a prioridade para 2012 é fechar a compra de uma grande agência”, afirma. 

Novidades Made In Japan

Além do papel estratégico dentro da Dentsu, a Lov espera ter acesso à inovação. “Estamos crescendo a uma média de 50% nos últimos anos, mas sem acesso a novas tecnologias não iríamos conseguir manter isso”, diz Muniz. “Com elas, poderemos alavancar uma série de novos negócios”, aposta.

O cardápio que a Dentsu oferece, segundo Piva, é variado. “Os japoneses estão pelo menos uns cinco anos à frente dos brasileiros em termos de ferramentas”, diz. Ele esteve no laboratório de soluções globais da Dentsu, que criou há dez anos o sistema de interface que se tornou conhecido após o filme Minority Report. 

Agora, diz, as tendências apontam para soluções em robótica, inteligência artificial, interfaces e neurociência. Um dos projetos de inteligência simula o hábito dos consumidores dentro de redes sociais, considerando variáveis como o horário em que eles postam seus conteúdos para entender o momento em que estão mais propensos a se relacionar com a publicidade. 

Outra criação é a aplicação da neurociência na análise de interface dos sites, com circuitos que analisam a visão e desejos dos consumidores diante de um site. Por fim, ele destaca a ferramenta mais próxima de ser trazida ao Brasil: o digital marketing switch, que analisa o movimento dos consumidores nas buscas e redes sociais para que as marcas saibam o melhor momento de abordá-los e gerar desejo de compra.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Danone, Pantene e Bombril apostam no carnaval


Buscando visibilidade em uma das maiores festas brasileiras, marcas de bens de consumo apostam no Carnaval e no patrocínio a agremiações, que passam a falar sobre a categoria no samba enredo. Este ano, o tema da Porto da Pedra será a história do iogurte, devido à parceria com a Danone.
Já no ano passado, a Vila Isabel falou sobre cabelos e foi patrocinada pela Pantene. Assim, a ocasião é uma maneira de se aproximar do consumidor, mas o desafio para as empresas é conseguir propagar as parcerias realizando ações que vão além da avenida. As escolas de samba, por sua vez, precisam contornar críticas em suas comunidades, por abrir mão do enredo autoral.
Ativações de marcas em eventos de grande porte são sempre um atrativo para as empresas. No Carnaval, as companhias têm uma grande chance de aumentar sua visibilidade com ações no Sambódromo. O desafio é alcançar a associação com a marca sem desrespeitar as regras de product placing. A Liesa – Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, proíbe que apareça qualquer nome ou logo de marca, devido aos regulamentos de exibição da Rede Globo.
“As marcas têm uma vantagem enorme com o patrocínio a escolas de samba, porque têm a possibilidade de serem cantadas e vistas, com um dinheiro muito pequeno comparado ao que ela gastaria com publicidade em veículos de massa. O preço médio para um patrocínio a uma escola de samba é de R$ 1 milhão, então o custo benefício é excelente”, afirma Marcos Cortez Campomar, especialista de marketing da USP e da FIA.
“Este tipo de ação não tem nada a ver com vender mais produtos, o importante é ser lembrada pelos outros. Compete à empresa realizar uma forma de identificação, veicular o patrocínio e criar uma conexão sem ser visível durante o desfile, como por meio de brindes, faixas e outras ações”.
Com o objetivo de se aproximar da família brasileira e reforçar o iogurte como um alimento saudável, a Danone realizou uma ação inédita na empresa e resolveu participar do Carnaval. A marca patrocina a carioca Porto da Pedra este ano e a maneira de ativar a ação será com nada menos que um samba enredo chamado “Da seiva materna ao equilíbrio da vida”, contando a historia do produto e seus benefícios.
A música foi criada pela escola e a Danone participou levando o carnavalesco Jayme Cezário e o diretor de Carnaval Amauri Santos à Barcelona, para conhecer a primeira fábrica de iogurte do mundo e a história da empresa.
Para emplacar a iniciativa na comunidade, a direção da escola reforçou o lado financeiro e os benefícios que viriam com o patrocínio. “Em 12 anos de Carnaval no grupo especial é a primeira vez que a escola tem um patrocínio dessa forma. No começo foi difícil a aceitação na comunidade, mas hoje eles já entenderam a proposta. Enxergamos que podemos abrir novas portas e fazer com que a cultura da escola, que não estava acostumada com marketing, possa identificar as oportunidades para os projetos sociais. Não podemos fazer com que a parceria fique só no Carnaval”, diz Francisco Marins, presidente da Porto da Pedra.
O braço social fica por conta do apoio ao Instituto Abraço do Tigre, criado pela escola, e que tem como missão oferecer oportunidades de estudo e cultura aos jovens de São Gonçalo. A empresa participa da seção de culinária e começou em novembro a dar cursos de panificação e empreendedorismo, com o acompanhamento de uma nutricionista trazendo informações sobre uma dieta saudável.
Reforço à categoria
A escolha da Danone em aproximar a marca do público no Carnaval está alinhado ao potencial da categoria no Brasil. O mercado de iogurtes faturou R$ 5 bilhões no país em 2011 e ainda tem uma grande margem de crescimento, de cerca de seis vezes além do índice atual. O brasileiro consome 6,4 kg do alimento por ano, em média, enquanto os argentinos ingerem o dobro e os holandeses chegam a 45 kg.
“Sabemos que o patrocínio ao Carnaval é uma questão de desenvolvimento da categoria. Queremos que mais brasileiros conheçam os benefícios do iogurte e a festa é uma boa ferramenta para levar esta informação. Foi complicado explicar na empresa que vamos gastar tempo de trabalho e dinheiro pela categoria, e não pela marca, porque não vamos ver a Danone no desfile, mas estamos conscientes da efetividade da ação. A Danone é a principal atuante da categoria, por isso ganha também”, diz Ricardo Vasques, diretor de marketing da Danone Brasil.
Na avenida, a missão é informar os benefícios do produto para incentivar o seu consumo na dieta brasileira, por meio de uma historia lúdica, inclusive exalando o cheiro do iogurte durante o desfile, mas a empresa também capitalizará com ativações na Sapucaí e em pontos de venda. A grande aposta é no uso da realidade aumentada, para reforçar o lado irreverente do Carnaval. As garradas de 900 ml das marcas Danoninho, Dan Up e Activia trazem motivos inspirados na festa, nas gôndolas de todo o país desde o dia 2.
O consumidor pode baixar gratuitamente o aplicativo “Danone Carnaval” no smartphone ou tablet e, quando apontar o aparelho para as embalagens, poderá ver, por exemplo, um mestre sala e a porta bandeira sambando. Também estão disponíveis máscaras como take one, que trazem imagens lúdicas quando apontadas para uma webcam. No total, o investimento do projeto de Carnaval responde por 10% a 15% da verba total de marketing da empresa reservada para o ano.
Desfilando os cabelos
Para a Danone, o projeto é ousado e uma novidade, mas outras marcas já utilizam o Carnaval a seu favor há mais tempo. A Pantene começou a investir na festa há quatro anos, como parte do reposicionamento da marca.
“O grande benefício da presença no Carnaval é a aproximação com o consumidor. Há quatro anos, o desafio para a marca era dissipar a percepção de que a Pantene era uma marca importada, norte-americana, e por isso cara. Então trabalhamos muito nisso, apostando na grande festa brasileira e nos aproximando da família nacional. Queremos ser brasileiros”, diz Gabriela Onofre, diretora de assuntos corporativos da P&G Brasil, que detém a marca.
Em 2011, ao investir no patrocínio à escola carioca Vila Isabel, que teve como enredo o tema cabelos, a Pantene tinha como objetivo reforçar a imagem da marca na avenida. Para não desrespeitar as regras contra merchandising, a aposta foi na garota propaganda Gisele Bündchen, que desfilou em um dos carros da escola.
“Neste caso, a nossa agência descobriu que o enredo da Vila Isabel seria sobre cabelos e então resolvemos aproveitar a oportunidade. Foi muito positivo, principalmente no aumento do recall da marca e na associação com o cabelo bonito. O grande aprendizado foi que, quanto mais levarmos a marca para fora da avenida, melhor. Por isso, começamos a planejar as ações em abril de 2010 e amarramos todas as ferramentas, tanto com campanha, como no ponto de venda e nas mídias sociais, além de pensar no desfile da Gisele”, diz Gabriela.
Relacionamento sutil
Este ano, a marca da P&G aposta no Carnaval de São Paulo e patrocina a escola de samba Rosas de Ouro, divulgando o lançamento Pantene Pro-V. A ativação não será pelo enredo, “O Reino dos Justus”, que homenageia o publicitário Roberto justos, mas Pantene estará na avenida com alguns elementos sutis.
A nova linha traz o extrato de flor de cássia como destaque na formulação, fator explorado na campanha e em ações de marketing. Como referência, um carro distribuirá réplicas da flor de cássia na avenida.
Para reforçar a assinatura “Carnaval Pantene, o mais top do Brasil”, a marca inaugurou um espaço na escola para receber convidados, com o logo presente em todos os ambientes. Um concurso digital também elegerá os consumidores top do Carnaval em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Salvador.
Outra marca que aproveita o espaço da quadra da escola é a Skol, que patrocina a São Clemente, escola do Rio de Janeiro, mercado importante para a cerveja da Ambev. Com a parceria, o local vem trazendo desde janeiro shows de DJs e de artistas como o sambista Diogo Nogueira, além de blocos e a Roda de Samba Skol 360°.
Para capitalizar com o enredo “Uma aventura musical na Sapucaí”, que pretende transformar a avenida na Brodway brasileira, falando sobre musicais, a Skol chama artistas para a quadra.
São Paulo no foco
Além da Pantene, outras marcas apostam no Carnaval de São Paulo este ano. Uma delas é a Bombril, que patrocina a Vai-Vai, campeã da festa paulistana em 2011. O enredo “Mulheres que brilham” tem tudo a ver com a estratégia da marca, sendo inclusive o nome de um projeto da Bombril que homenageia personalidades femininas.
As ações reforçam o posicionamento da marca de luta pelo reconhecimento das mulheres, apoiado inclusive pelas garotas propaganda Marisa Orth, Dani Calabresa e Monica Iozzi. O enredo para 2012 traz ainda frases como “Que se ilumina e se refrata/Como prisma de 1001 faces/Mulher que é de ouro, bronze e prata”, uma possível referência ao “1001 utilidades”, conceito explorado pela marca em sua comunicação.
Outra marca que aproveita o Carnaval para se aproximar do mercado brasileiro e, principalmente, dos consumidores locais, removendo a percepção de estrangeira, é a Transitions Optical, que patrocina a também paulistana Império de Casa Verde, com o enredo “Na ótica do meu império, o foco é você”. A ideia mais uma vez é aproveitar a descontração das festividades para chamar a atenção para a categoria, ressaltando principalmente os benefícios das lentes para o conforto dos olhos e a saúde.
A grande aposta para a marca de lentes fotossensíveis é reforçar o reposicionamento, que muda o foco do produto para um envolvimento emocional com os consumidores. O investimento de mais de R$ 700 mil no projeto de Carnaval também inclui ações sociais realizadas na quadra da Império e fazem parte de um total de R$ 22 milhões que a empresa investirá em marketing no Brasil este ano.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Nissan oficializa patrocínio à Rio 2016


A Nissan foi oficialmente anunciada nesta quarta-feira, 8, como patrocinadora dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A vitória da montadora após seis meses de concorrência foi antecipada pelo Meio & Mensagem no início de janeiro .
O comunicado aconteceu pela manhã, em uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro que contou com a presença do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 Carlos Arthur Nuzman e do presidente da Nissan Christian Meunier, além do diretor de marketing da montadora Carlos Murilo Moreno.

O valor envolvido na negociação não foi revelado. Além de um aporte financeiro aos jogos, a Nissan fornecerá ao menos 4.500 veículos, movidos a etanol ou eletricidade, para o transporte de atletas, parceiros comerciais, membros do Comitê Organizador local e do Comitê Olímpico Internacional, além de profissionais da imprensa. A ideia é que esta iniciativa ajude o Comitê Organizador a cumprir a meta de sustentabilidade dos jogos.

O presidente da Nissan revelou que a meta é que, com este patrocínio, a montadora tenha um crescimento de 5% em seu market share até 2016. Em dezembro, a empresa registrou 3,8% de market share. A Nissan também está reforçando a sua rede de revendedores, hoje com 130 pontos de venda. “Esperamos dobrar este número até 2016”, disse.

O patrocínio aos Jogos Olímpicos Rio 2016 será divulgado para a população brasileira com um anúncio na mídia impressa no próximo fim de semana. A peça é assinada pela Lew´Lara/ TBWA. “A Lew´Lara/TBWA será responsável por todo processo de comunicação até 2016 ficando inclusive a frente de processos para selecionar futuros parceiros”, antecipou o diretor de marketing da Nissan.

A ligação da Nissan com os jogos irá além do patrocínio: a montadora apoiará um programa de incentivo a jovens atletas em sua preparação para as Olimpíadas. A iniciativa busca deixar um legado dos jogos para a população, criando um impacto social positivo e duradouro, incluindo programas de marketing destinados a disseminar a experiência olímpica no país. “Estamos começando este processo e futuramente daremos todos os detalhes mas basicamente apoiaremos possíveis candidatos a medalhas e vamos ajudá-los, dando oportunidades”, explicou Moreno.

Novos patrocínios
Ainda neste primeiro trimestre será negociada a cota de patrocínio do segmento de óleo e gás. Além desta, a expectativa do departamento comercial dos jogos é abrir a disputa do patrocinador de mineração e siderurgia nos próximos meses. Também poderá ser comercializada a cota de companhias aéreas. Segundo Rodrigo Frazão, diretor de vendas de patrocino do Comitê Organizador, a previsão é que no segundo semestre seja aberto o processo para a escolha do patrocinador do segmento de cerveja.

Com a entrada da Nissan, os Jogos Olímpicos Rio 2016 soma um total de seis patrocinadores confirmados oficialmente. Os outros já divulgados são: Bradesco, Bradesco Seguros, Claro e Embratel, todos de nível 1, além da Ernst& Young, que é de nível 2. Não há uma definição sobre o total de patrocinadores que os jogos terão. No dossiê de candidatura, a expectativa era arrecadar US$ 570 milhões. 

“A previsão estabelecida no caderno de encargos já foi superada largamente para a nossa alegria. Recordes estão ai para serem batidos, mas acima de tudo o importante é o montante arrecadado e não apenas o número de patrocinadores”, esclareceu Nuzman. Para se ter uma ideia, os jogos de Londres já acumulam aproximadamente 50 patrocinadores – o número inclui os apoiadores da próxima Olimpíada.
Fonte: Meio & Mensagem

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

HTC cai 7% após previsão para primeiro trimestre

 

A fabricante taiwanesa de smartphones HTC viu suas ações fecharem em queda de 6,9 por cento após prever receita no primeiro trimestre muito abaixo do esperado, com as atenções voltadas para os modelos que deve lançar neste mês.

Os novos telefones da quinta maior fabricante de smartphones do mundo chegarão a um mercado muito competitivo no qual Samsung Electronics e Apple já têm grandes fatias e em que fabricantes de baixo custo como a chinesa Huawei se tornaram uma ameaça às marcas tradicionais.

A HTC, que já foi referência em termos de sistema operacional Android mas perdeu uma colocação nos rankings mundiais no último trimestre, tem como desafio fazer os lançamentos terem boa saída. Software pode ser a solução, já que o campo de batalha está se distanciando do hardware, cujos vendedores consideram mais difícil de diferenciar.

A HTC deve lançar quatro modelos neste mês no Barcelona Mobile World Congress, entre eles um modelo ultrafino, atualmente chamado de HTC Ville, e outro que usa avançados processadores quad-core.

Outros modelos incluem um modelo de última geração chamado Edge, que usa CPU quad-core para aumentar a velocidade de processamento, assim como dois smartphones mais parecidos com outros do mercado. Os novos telefones darão um gás à companhia, mas não por muito tempo, pois os concorrentes não vão ficar parados.

"O guidance da HTC mostra que a companhia está realmente sob crescente pressão, especialmente em relação aos telefones de tecnologia de ponta. A HTC está expandindo os modelos de última geração, mas este é um setor que Samsung e Nokia já dominam", disse Simon Liu, interinamente à frente do braço de fundos de investimento da Polaris Financial Group.

A HTC previu uma queda de até 36 por cento na receita do primeiro trimestre para 65 bilhões a 70 bilhões de dólares taiwaneses (2,20 a 2,37 bilhões de dólares), de 101,42 bilhões de dólares taiwaneses nos três meses anteriores. Isso está muito abaixo do que previram 19 analistas que a Thomson Reuters I/B/E/S ouviu, 89,64 bilhões de dólares taiwaneses de receita neste trimestre.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lacta terá ovo de Páscoa com 5 sabores juntos

A Lacta terá uma edição histórica de seus ovos de Páscoa neste ano, para comemorar os 100 anos da empresa no Brasil. O produto reunirá cinco sabores diferentes na mesma unidade, que terá meio quilo e estrutura em camadas, inspirada nas bonecas russas Matrioskas. São três ovos - números 20, 12 e 9 -, um dentro do outro.

O ovo maior tem uma metade de Laka e a outra de Diamante Negro. O do meio é inteiramente de Sonho de Valsas e, no centro de tudo, estarão de um lado o Ao Leite e do outro o Bis.

Com o lançamento, a marca dá a largada para as comemorações de seus 100 anos no Brasil.

“Esses produtos são parte muito importante da história de Lacta, por isso faz todo sentido uni-los pela primeira vez em um ovo neste aniversário”, diz Mariana Perota, gerente de marketing de Páscoa da Lacta.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eventos impulsionam o marketing promocional

O marketing promocional consolida seu espaço na estratégia das empresas e, entre as ações realizadas, os eventos lideram a preferência dos profissionais. É o que afirma uma pesquisa da Ciagroup com 790 executivos de todo o país durante a HSM Expomanagement, em novembro.

O levantamento detectou que 46% dos profissionais da área utilizam os eventos como maior ferramenta de comunicação. Outra pesquisa, esta realizada pela Ampro também em 2011, reafirma este ponto: de um total de dois mil entrevistados, a experiência de marketing mais recente havia sido a realização de eventos, com 71% da respostas.

“Percebemos com pesquisas que há um crescimento na área de eventos. Talvez o destaque já seja resultado da chegada das Olimpíadas ou da Copa. O que sabemos é que há uma grande tendência de relacionamento com o público e as marcas buscam os eventos para gerar, mais que exposição, uma experiência para o consumidor, reforçando o lado emocional das empresas”, diz Sandro Ari Pinto, sócio e vice-presidente de comunicação e estratégia da Ampro - Associação de Marketing Promocional.

Minimizar os estragos ao meio ambiente

Recentemente, um estudo do Instituto Alatur também apontou que o número de eventos realizados por empresas no Brasil em 2011 cresceu 43%. E, dentro desta área, a grande aposta é na sustentabilidade. A tendência é aproveitada em ativações de marca e patrocínio a festivais como o SWU, por exemplo, mas pode ganhar um peso ainda maior quando é desenvolvido pela própria empresa. Um levantamento realizado pela Fran6 Análise de Mercado mostra que 41% das companhias já executam eventos verdes e 25% conversam sobre o tema.

Outro destaque da pesquisa são as promoções com premiação, que ocupam um papel importante no planejamento de 2012 para 14% dos entrevistados. O recurso é amplamente usado pelas empresas por meios tradicionais, em que se deve comprar o produto para participar, ou por meio de concursos culturais, reforçados nas mídias sociais.

Para realmente agregar valor à marca, a promoção não pode ser um evento isolado ou importante apenas pelo prêmio. Para conquistar também os que não ganharem, é preciso que a ação faça as pessoas interagirem e mostre a importância daquele consumidor para a companhia.

“O que faz a promoção ser eficiente é o reconhecimento, mostrar que as pessoas atingidas são importantes para a marca e, por isso, estão sendo premiadas. Não se pode apenas dar o prêmio, mas também divulgar para quem não está participando diretamente. Um exemplo é o da Parmalat, com o brinde dos bichinhos de pelúcia, que transcendeu a ação. Foi gerado um carinho com a empresa, construído por meio da comunicação”, diz Pinto.

Tecnologia para alavancar vendas

O fator mais importante no marketing para 27% dos executivos é a ativação de vendas. ”O grande objetivo é o aumento do faturamento. É claro que criamos relacionamento e reforçamos a marca, mas no fundo as empresas querem saber qual é o share e quanto cresceu. Para isso são realizadas muitas campanhas de incentivo com o público consumidor, trazendo-o para a compra recorrente, e abordagens de ponto de venda”, diz Pinto.

A grande inovação aproveitada no varejo é o uso de tecnologias como a Realidade Aumentada e o QR Code. Um estudo de janeiro da KPGM em 31 países, incluindo o Brasil, mostrou que 38% dos consumidores utilizam smartphones em lojas para terem acesso a cupons de desconto e 20% usam QR Code. A realidade, entretanto, não é a mesma no Brasil se comparado a países como Estados Unidos e Inglaterra no uso destes recursos.

“A congruência de tecnologias e estímulos serão a tendência do futuro, trazendo informação vendedora. Começa-se agora, mas a cultura brasileira ainda não está adaptada. Os jovens já têm o costume de sempre usar o smartphone, mas o mercado é incipiente. Vi algumas ações aqui, mas ainda não como nos Estados Unidos, que têm uma cultura de usar a tecnologia mobile muito intensa. Mas esta novidade está chegando rápido no Brasil e daqui a pouco até a dona de casa terá este costume”, garante Pinto.

Criatividade é a chave

Enquanto o mercado brasileiro se desenvolve no uso de inovações tecnológicas para o varejo o trade marketing ainda é uma técnica efetiva para analisar os hábitos e preferências do target e maximizar a diferenciação dos produtos no ponto de venda. Independente dos recursos utilizados, no entanto, a criatividade ainda é a ferramenta mais eficiente para apresentar o produto de forma interessante e diferente e aumentar as vendas.

“Uma única ação pode trazer um incremento fantástico, como na abordagem das pessoas nos pontos de venda. Uma vez fizemos uma degustação do cartão de crédito para que as pessoas realmente experimentassem o produto. Pegamos benefícios e os transformamos em tipos de doce. Oferecemos um brigadeiro, por exemplo, que se chamava Anuidade Grátis, outro era o doce Parcelamento em 12 vezes. É um mimo que trouxe um apelo e acréscimo de venda efetivo”, diz Pinto. “As ações devem ser planejadas, criativas, pertinentes e cada vez mais sair da mesmice. Para isso o elementar é conhecer o seu público, ver o que está acontecendo e gerar ideias”.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Os erros de etiqueta corporativa que podem ofender seus colegas


O pacote que trouxe a geração Y ao todo das companhias tratou de fazer uma revolução na maneira como as relações se dão no ambiente de trabalho. Não é por acaso, por exemplo, que o clima mais informal seja quase regra, hoje, dentro das empresas.
Apesar desse tom mais próximo das relações decarreira , o ambiente corporativo exige limites e alguns cuidados no trato com as pessoas. Confira quais são os deslizes mais comuns neste aspecto, segundo especialistas:
1. Atrasar-se
“As pessoas estão sobrecarregadas e, por trabalhar demais em determinada atividade, se sentem confortáveis em não ser pontual”, diz Ariadne Tomczak, headhunter da De Bernt Entschev Human Capital.
As justificativas para chegar atrasado podem ser inúmeras, mas sempre “isso será uma falta de respeito perante a outra pessoa”, diz a especialista.
2. Não desgrudar os olhos do celular durante reuniões
Os recursos digitais limaram as desvantagens das distâncias da realidade corporativa. Hoje, é possível estar em uma reunião enquanto envia instruções para um subordinado na sala ao lado ou em outro país.
Mas atenção: “Quando as pessoas estão reunidas, elas tem um objetivo. Se você estiver lá, esteja de verdade”, diz Ariadne. Se realmente precisar resolver outra questão, peça licença, sai da sala e atenda ao celular ou responda o e-mail.
Cuidado também com conversas paralelas, risadas e, pasmem, troca de bilhetes durante reuniões. “Esse tipo de postura dá a impressão de que você está em uma sala de aula, não no ambiente de trabalho”, diz a consultora de imagem corporativa Renata Mello.
3 Fazer brincadeiras preconceituosas
Todo mundo gosta de brincar com o time alheio ou de contar a última piada “super criativa” sobre loiras. Lembre-se: o  respeito deve ser palavra de ordem no ambiente de trabalho - independente do seu grau de intimidade com o colega de trabalho. Dica básica: lime todo tipo de brincadeira preconceituosa do seu repertório de bom humor corporativo. 
Cuidado também para não expor seus colegas. Ele chegou atrasado? Não aponte para o relógio ou diga “Boa tarde” explicitando para a companhia inteira que, naquele dia, ele perdeu hora.
4. Dar broncas – na frente de terceiros
“Quando você divergir com alguém, lembre-se que ele não é seu irmão ou sua esposa”, diz Renata. “É desagradável chamar a atenção na frente de outras pessoas. Ninguém é obrigado a ouvir os gritos e berros de insatisfação do outro”.
5. Interromper reuniões
Tem uma demanda que deve ser prontamente atendida? E a pessoa chave para resolvê-la está em reunião? Seja sutil. “Há pessoas que entram na sala sem bater. O ideal é pedir licença e entrar devagar”, aconselha Renata.
6. Pressionar
É fato que, em alguns momentos, todo seu trabalho depende da boa vontade de outra pessoa, para qual a tarefa nem é tão importante assim. Pode ser até que este descompasso de prioridades esteja empacando toda a sua agenda.
Mas, atenção: isso não é justificativa para ficar no pé da pessoa. Ou em outras palavras, atormentá-la até que tenha o que você quer.
“Nessa ansiedade de querer resolver o problema, lembre-se que a outra parte também está trabalhando e que ela tem as próprias prioridades”, diz a especialista. “É preciso respeitar os prazos”.
Enviou um e-mail pela manhã cobrando uma resposta? Espere até o meio da tarde para ligar pedindo uma resposta. De maneira delicada e discreta, claro. “Não fique ligando de hora em hora”, diz Renata.
 7. Interromper a conversa de terceiros
Ou não deixar ninguém terminar uma sentença. É consenso: cortar conversas ou frases de terceiros é um ato claramente indelicado. 
Mesmo assim, seja por um impulso ou força do hábito, muitos profissionais seguem monopolizando diálogos e impedindo que outras pessoas se expressem na mesma medida.
“Temos que aprender a escutar”, diz Renata. Se cortar por impulso, “peça desculpas e retorne a palavra para a pessoa”.
8. Manter olhares indiscretos (ou malandros)
Trabalho é trabalho. E profissional nenhum deveria agir como se estivesse em um bar, diz a especialista. Mas há quem se esqueça dessa realidade e faça de todo esbarrão um pretexto para flerte.
Aqui, explica a especialista, o problema não é se interessar por um colega de trabalho. “É o hábito de lançar olhares para homens ou mulheres de uma maneira ‘sacana’ para testar o próprio sex appeal”, explica. E, como consequência, desrespeitar o outro.
Mesmo quando isso não estiver em pauta, seja discreto com a maneira como você olha para as outras pessoas. “Se você está avaliando o visual do outro, seja sutil”, diz.