Em cima dessa pergunta, Márcio Nigro, um ex-aluno da Poli, especializado em transportes, lança nesta semana, quando se comemora o Dia Mundial Sem Carro, uma ideia que, se pegar, vai colocá-lo na galeria de empreendedores inovadores.
Fazer com que cada dono de automóvel possa ganhar dinheiro (o detalhamento está no www.catracalivre.com.br), desafogando o trânsito e combatendo a poluição.
Ele criou há algum tempo um site gratuito de carona para empresas, chamado Caronetas. Já conseguiu a adesão de 700 empresas. O problema é que existe muita resistência em dar carona, seja pela cultura individualista, seja pelo medo.
O projeto de Marcio: convidar quem pega carona a depositar uma quantia num fundo que se transforma em milhagens a serem convertidas em produtos (gasolina, comida, passagens aéreas) para quem se dispõe a compartilhar o carro.
Ou seja, quem pega a carona economizaria dinheiro (pagaria menos que o táxi ou se fosse no próprio carro, levando em conta o estacionamento) e quem cede espaço do carro passaria a ter uma renda extra.
Se uma ideia como essa pega (e começou a pegar em algumas cidades do mundo) pode-se tirar centenas de milhares de carros da rua. E ainda por cima estimular a convivência.
Sonho? É melhorar sonhar do que aceitar o pesadelo das nossas cidades.
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