A Cold Stone Creamery, rede de sorveterias americana, deve abrir as primeiras lojas no Brasil em agosto. A empresa fechou um contrato com um máster franqueado, que será responsável pela venda de unidades.
Até agosto deste ano, a rede deve inaugurar duas lojas que servirão de modelo no país, uma em São Paulo e outra em Curitiba. Entre os sócios está Ana Gabriela Ribeiro, filha de um dos sócios da rede Fran’s Café, e Leonardo Ribas Gomes, franqueado de duas lojas da cafeteria em Curitiba. “A meta é abrir 30 lojas nos próximos quatro anos”, conta Gomes.
Cada unidade deve custar entre 350 mil e 400 mil reais. “Teremos lojas de rua, em shoppings, parques de diversão e pensamos até em colocar nos estádios que devem receber jogos da Copa do Mundo”, diz.
Segundo o CEO da marca no Brasil, a negociação durou dois anos. “Eles estavam buscando um grupo que tivesse know-how na área”, explica. Ele conta que o valor da transação não pode ser divulgado por contrato de confidencialidade.
O carro-chefe da marca são sorvetes personalizados, em que o cliente escolhe os ingredientes que quer colocar na massa. A mistura é feita em uma pedra de granito congelada a -3 graus, método exclusivo da Cold Stone.
“A operação no Brasil, no entanto, vai ser um pouco diferente da americana. Eles nos deram uma flexibilidade maior e já começamos com sorvete e frozen yogurt, algo que eles ainda estão testando lá nos Estados Unidos”, diz Gomes.
O maior concorrente da rede, que tem mais de 1400 lojas, é a Häagen-Dazs. Mesmo assim, o representando da marca no Brasil garante que a loja vai ter doces, salgados e tortas para atrair um público maior.
No mercado desde 1988, a marca intensificou a internacionalização nos últimos anos. “O Brasil faz parte deste plano de ser internacional”, conta. Novas lojas já foram abertas na China, Japão e Dubai, por exemplo. Além disso, continuam buscando parceiros em países como Argentina, Austrália, Chile e Índia.
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