segunda-feira, 2 de maio de 2011

Toyota vai interromper produção no Brasil e na Argentina

A divisão da Toyota para o Mercosul vai interromper, por três dias, a produção no Brasil e o segundo turno da fabrica de Zárate, na Argentina como forma de gerenciar o impacto da falta de peças vindas do Japão.

Apesar de ter fabricação local, os modelos produzidos no Mercosul dependem de componentes importados do país asiático, onde a capacidade das fábricas foi fortemente afetada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março.

Segundo comunicado da empresa, a unidade de Indaiatuba (SP) -- onde a empresa produz o Corolla -- ficou parada hoje e terá a produção interrompida nos dias 6 e 20 de maio.

Já na unidade argentina, onde a montadora produz a Hilux e o SW4, o segundo turno será suspenso nos dias 13, 20 e 27 de maio. A empresa garante que os ajustes não afetarão empregos nos dois países, onde a montadora emprega 7.100 pessoas.

O cronograma de obras da nova fábrica de Sorocaba (SP) e da ampliação da capacidade produtiva da unidade de Zarate será mantido, de acordo com o comunicado. Os ajustes valem para o período até 31 de maio. Não há ainda decisão sobre as datas posteriores.

A Toyota foi uma das montadoras mais afetadas pelo terremoto e o tsunami do dia 11 de março. A empresa teve de interromper a produção por alguns dias após o desastre, o que resultou numa queda de 62,7% da produção no Japão em março, na comparação com o ano passado.

Nesta semana, a montadora afirmou que unidades de oito países asiáticos vão operar com 50% da capacidade até junho e que a produção total só voltará ao normal no final deste ano. O impacto deve comprometer a liderança global em vendas da Toyota.

No ano passado, a montadora vendeu 8,42 milhões de veículos, mantendo por pouco a liderança sobre a General Motors, que vendeu 8,39 milhões, graças a uma explosão de vendas na China.

Com os problemas no Japão, a GM pode recuperar neste ano o título de maior montadora do mundo, perdido em 2008.

Além da Toyota, a Nissan e a Honda estão operando atualmente com cerca de metade da capacidade de suas fábricas no país asiático.
Com os problemas no Japão, a GM pode recuperar neste ano o título de maior montadora do mundo, perdido em 2008.

Além da Toyota, a Nissan e a Honda estão operando atualmente com cerca de metade da capacidade de suas fábricas no país asiático.

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