quinta-feira, 7 de abril de 2011

Design thinking abre espaço para diferentes formações

Ebulição do mercado consumidor brasileiro puxa relevância do conceito de design thinking - metodologia para criar produtos, serviços e soluções com base nas demandas de mercado.

A chave do trabalho é decodificar os anseios (conscientes e subconsientes) dos consumidores e responder à necessidades ainda não percebidas pelo mercado.

“O profissional precisa ter a capacidade de se colocar no lugar da pessoa que vai usar o produto ou serviço”, diz Tennyson Pinheiro, diretor da LiveWork Brasil.

Nesse meio o tipo de formação fica em segundo plano. O que conta é o perfil de cada profissional. Essas características se desdobram em curiosidade, empatia com o consumidor, capacidade de trabalhar em equipe e facilidade para lidar com as pressões do mundo corporativo.

“Ele precisa saber tornar ideias etéreas em produtos concretos”, diz Anna Barroso, sócia da Ologia.

Geralmente, as agencias dedicadas a esse serviço trabalham com equipes multidisciplinares que mudam conforme o perfil do projeto em questão. Por isso, podem trabalhar na área de designers a engenheiros, passando por administradores, publicitários, biólogos, geógrafos, entre outros.

“É mais uma questão de habilidade do que de profissão”, diz Pinheiro.

A ESPM-SP possui dois cursos de extensão voltados para o tema. Além dela, outras instituições, como a FIA/USP, devem incorporar à sua grade de disciplinas cursos voltados ao tema.

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