O presidente mundial da HP, Leo Apotheker, sinalizou nesta quarta-feira que se as reivindicações feitas pela Foxconn no Brasil forem aplicadas ao mercado, isso poderá determinar alguns planos de expansão da companhia no país.
A taiwanesa Foxconn entregou ao governo brasileiro um pacote de exigências para efetivar o investimento de US$ 12 bilhões (R$ 19 bilhões) em cinco anos no país. A lista vai de infraestrutura a garantia de incentivos, passando por mudança na legislação fiscal.
O governo Dilma Rousseff negocia contrapartidas às exigências, como contratação de mão de obra majoritariamente brasileira, treinamento dos empregados e transferência de tecnologia.
"Se o governo brasileiro realmente expandir as condições, podemos procurar expandir nossos planos locais", afirmou. No Brasil, a empresa produz servidores, em fábrica própria, e desktops, notebooks, netbooks e impressoras em instalações terceirizadas, entre elas as da Foxconn.
Uma das oportunidades para a HP seria trazer soluções de armazenamento e de rede.
Em visita ao Brasil, Apotheker afirmou que as operações locais são uma das prioridades da HP no mundo para desenvolvimento de negócios como serviços, software e hardware. Afirmou também que poderá fazer do centro de Pesquisa e Desenvolvimento que a empresa mantem em Porto Alegre um pólo global de exportação de tecnologia.
Hoje, os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) representam 11% do faturamento global da companhia, que no ano passado foi de US$ 127 bilhões.
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